Lourenço de Carvalho Fernandes Tomás, Major de
Cavalaria;
No
ano lectivo de 1961/62 da Academia Militar (AM) «DULCE
ET DECORUM EST PRO PATRIA MORI»,
conclui,
com a classificação final de 13,94 valores, o curso e
tirocínio da especialidade de oficial de cavalaria (B),
sendo promovido a Aspirante-a-Oficial;
De 7 de Janeiro a 16 de Fevereiro de 1963, frequenta no
Regimento de Infantaria 1 (RI1 - Amadora) «UBI GLORIA
OMNE PERICULUM DULCE» o 2.º curso de
minas
e armadilhas;
Em 15 de Julho de 1964, encontrando-se colocado na
Escola Prática de Cavalaria (EPC – Santarém) «AO
GALOPE!...
À CARGA!» - «MENS AGITAT MOLEM» e tendo sido mobilizado
pelo Regimento de Cavalaria 8 (RC8 - Castelo Branco)
«DRAGÕES DA BEIRA BAIXA» - «DULCE ET DECORUM EST PRO
PATRIA MORI» para servir Portugal na Província
Ultramarina da Guiné, embarca em Lisboa no NTT
'António
Carlos' rumo a Bissau como Alferes integrado no
Esquadrão de
Reconhecimento
693 (ERec693) «SEMPRE CAVALEIROS»;
Em 14 de Outubro de 1964, transferido para a Companhia
de Cavalaria 488 (CCav488) do
Batalhão de Cavalaria 490 (BCav490) «SEMPRE EM FRENTE»
do Regimento de
Cavalaria
3 (RC3 – Estremoz) «DRAGÕES DE OLIVENÇA» - «…NA GUERRA
CONDUTA MAIS BRILHANTE»;
Em 1 de Dezembro de 1964, promovido a Tenente;
Louvor Colectivo – Batalhão de Cavalaria 490 –
publicado na Ordem de Serviço n.º 14, de 16 de
Fevereiro
de 1965, do Comando Militar da Guiné e na Revista da
Cavalaria
do ano de 1965, página 150;
Em meados de 1965, entretanto promovido a Capitão,
colocado como comandante da
Companhia
de Cavalaria 704 (CCav704) do Batalhão de Cavalaria
705
(BCav705)
«CAVALEIROS MARINHOS» - «SUAVITOR IN MODO FORTIFER
IN RÉ» do Regimento de Cavalaria 7 (RC7 – Ajuda, Lisboa)
«QUO TOTA VOCANT» - «REGIMENTO DO CAIS»;
Em 1 de Março de 1966, agraciado com a Cruz de Guerra de
3.ª classe, por distintos feitos cometidos em combate:
Capitão de Cavalaria
LOURENÇO DE CARVALHO FERNANDES TOMÁS
ERec693
– RC8
CCav488/BCav490 – RC3
GUINÉ
3.ª CLASSE
Transcrição da
Portaria publicada na Ordem do Exército n.º 6 – 2.ª
série, de 15 de Março de 1966.
Por Portaria de 01
de Março de 1966:
Condecorado com a Cruz de Guerra de 3.ª classe, ao
abrigo dos artigos 9.º e 10.º do Regulamento da Medalha
Militar, de 28 de Maio de 1946, por serviços prestados
em acções de combate na Província da Guiné Portuguesa, o
Capitão de Cavalaria, Lourenço de Carvalho Fernandes
Tomás.
Transcrição dos
louvores que originaram a condecoração.
(Publicados nas Ordens de Serviço n.º 07, de 23 de
Fevereiro de 1965 e n.º 53, de 29 de Junho de 1965,
ambas do Quartel-General do Comando Territorial
Independente da Guiné):
Louvado o Capitão de Cavalaria, Lourenço de Carvalho
Fernandes Tomás, porque durante o tempo em que comandou
um pelotão do Esquadrão de Reconhecimento 693 e que
agora deixou por motivo de promoção ao actual posto,
demonstrou possuir excelentes qualidades de trabalho,
organização e Comando, que lhe permitiram criar no seu
Pelotão um óptimo espírito de equipa e camaradagem.
Chegado ao Subsector respectivo sem qualquer viatura,
percorreu a pé os itinerários de reabastecimento para
familiarizar o seu Pelotão com o mato, mantendo-o numa
actividade constante, quer em todos os reabastecimentos
efectuados, alguns em condições extremamente difíceis na
época das chuvas, quer colaborando em todas as operações
levadas a efeito, nomeadamente numa emboscada, em várias
acções e ultimamente na operação "Fecho", para a qual se
ofereceu voluntariamente, já depois de substituído no
Comando do Pelotão.
Oficial brioso, muito dedicado pelo serviço,
disciplinado e disciplinador, deixa um amigo em cada
militar que com ele trabalhou, merecendo toda a
consideração dos seus superiores, camaradas e
inferiores.
Louvor
Colectivo – Esquadrão de Reconhecimento 693 –
publicado na Ordem de Serviço n.º 56, do Comando de
Agrupamento 24, de 10 de Maio de 1966, publicado na
Revista da Cavalaria do ano de 1966, páginas 175 e 176;
Louvor Colectivo – Batalhão de Cavalaria 705 –
publicado na Ordem de Serviço n.º 57, do Comando de
Agrupamento 24, de 11 de Maio de 1966 e na Revista da
Cavalaria do ano de 1966, páginas 173 e 174;
Em
14 de Maio de 1966, embarca no NTT 'Uíge' de regresso à
Metrópole;
Em 20 de Maio de 1966, colocado na Escola Prática de
Cavalaria (EPC –Santarém) «AO GALOPE!... À CARGA!»
- «MENS AGITAT MOLEM»;
Em 27 de Julho de 1967, tendo sido mobilizado pela
Escola Prática de Cavalaria (EPC – Santarém) «AO
GALOPE!... À CARGA!» - «MENS AGITAT MOLEM» para servir
Portugal na Província Ultramarina de Macau, embarca em
Lisboa a fim de ser colocado no Quartel-General daquele
território;
Em
25 de Setembro de 1969 regressa à Metrópole, colocado no
Regimento de Cavalaria 3 (RC3 –
Estremoz)
«DRAGÕES DE OLIVENÇA» - «…NA GUERRA CONDUTA MAIS
BRILHANTE»;
Em 13 de Dezembro de 1969, colocado a seu pedido no
Colégio Militar (CM) «ZACATRAZ» - «UM POR TODOS, TODOS
POR UM»;
Em 2 de Fevereiro de 1970, nomeado comandante de
companhia
do Colégio Militar (CM) «ZACATRAZ» - «UM POR TODOS,
TODOS POR UM»;
Em 29 de Maio de 1970, mobilizado para
servir
Portugal pela 2.ª vez na Província Ultramarina da Guiné;
Em 12 de Junho de 1972, regressa à Metrópole, colocado
no Regimento de
Cavalaria
7 (RC7 – Ajuda, Lisboa) «QUO TOTA VOCANT» - «REGIMENTO
DO CAIS»;
Em 1 de Janeiro de 1974, encontrando-se colocado da
Direcção da Arma de Cavalaria (DAC) «À CARGA!» -
«MERECEMOS O NOME DE SOLDADOS», graduado no posto de
Major;
Em 26 de Novembro de 1974, promovido a Major.