Medalha de Prata de Serviços
Distintos com palma
Medalha de
Mérito Militar de 3.ª classe
2 Louvores
Individuais e Louvor Colectivo
Luís Manuel Lemos Alves,
Tenente-Coronel de Cavalaria;
De 12 a 31 de Outubro de 1959
Tenente de Cavalaria, frequenta o
estágio de sapadores para oficiais
de artilharia e cavalaria;
De 21 a 26 de Março de 1960
frequenta na Escola
Prática de
Infantaria (EPI - Mafra) «AD UNUM» o
13.º curso de métodos de instrução;
De 29 de Maio a 24 de Junho de 1961
frequenta no Centro de Instrução de
Operações Especiais (CIOE – Lamego)
«QUE OS MUITOS, POR SEREM POUCOS,
NÃO TEMAMOS» o estágio de guerra
subversiva;
Em 30 de Junho de 1961 promovido a
Capitão da Escola Prática de
Infantaria (EPI -
Mafra) «AD UNUM»;
Em 12 de Janeiro de 1962,
entretanto, transferido para a
Escola Prática de Cavalaria (EPC –
Santarém) «AO GALOPE!... À CARGA!» -
«MENS AGITAT MOLEM» e tendo sido
mobilizado pelo Regimento de
Cavalaria 3 (RC3 – Estremoz)
«DRAGÕES DE OLIVENÇA» - «…NA GUERRA
CONDUTA MAIS BRILHANTE» para servir
Portugal na Província Ultramarina
de
Angola, embarca em Lisboa no NTT
'Niassa' rumo ao porto de Luanda,
como comandante da Companhia de
Comando e Serviços (CCS) do Batalhão
de Cavalaria 350 (BCav350) «GATOS
BRAVOS»;
Em 5 de Abril de 1963 transferido
para o comando da Companhia de
Cavalaria 352 (CCav352) do
Batalhão
de Cavalaria 350 (BCav350) «GATOS
BRAVOS»;
Em 23 de Março de 1964 embarca em
Luanda no NTT 'Vera Cruz' de
regresso à Metrópole;
Em 15 de Abril de 1964 colocado no
Regimento de Cavalaria 3 (RC3 –
Estremoz) «DRAGÕES DE
OLIVENÇA» -
«…NA GUERRA CONDUTA MAIS BRILHANTE»;
Em 18 de Abril de 1964 transferido
para o Quartel-General (QG) da
Guarda Nacional Republicana
(GNR)
«PELA LEI E PELA GREI» em Lisboa;
Em 11 de Outubro de 1965, entretanto
transferido para o Regimento de
Cavalaria 7 (RC7 – Ajuda, Lisboa)
«QUO TOTA VOCANT» - «REGIMENTO DO
CAIS» e mobilizado para servir
Portugal na Província Ultramarina da
Guiné;
Em 20 de Outubro de 1965 embarca em
Lisboa no NTT 'Niassa' rumo ao
estuário do Geba, como comandante da
Companhia de Cavalaria 1485 «ASSIM
NASCEU BIAMBE»;
Em 14 de Março de 1967 agraciado com
a Medalha de Prata de Serviços
Distintos com palma:
Capitão de
Cavalaria
Luís Manuel Lemos Alves
CCav1485 –
RC7
Guiné
Medalha de Prata de Serviços
Distintos com palma
Transcrição da Portaria publicada na
Ordem do Exército n.º 8 – 2.ª série,
de 1967
Por Portaria de 14 de Março de 1967:
Condecorado com a Medalha de Prata
de Serviços Distintos, com palma,
por ter sido considerado ao abrigo
da alínea a) do artigo 17.º, com
referência ao § 2.º do artigo 51.º,
do Regulamento da Medalha Militar,
de 28 de Maio de 1946, o Capitão de
Cavalaria Luís Manuel Lemos Alves.
Transcrição do louvor que originou a
condecoração.
(Publicado na mesma Ordem do
Exército, páginas 868 e 869)
Louvado o Capitão de Cavalaria Luís
Manuel Lemos Alves, porque, no
comando da Companhia de Cavalaria
n.º 1485, tem revelado qualidades
excepcionais a que as circunstâncias
de combate e localização da sua
unidade dão maior relevo.
Depois de um período inicial em que
as condições de luta foram, por
vezes, particularmente duras,
recebeu a missão de instalar a sua
companhia em região onde existia uma
base principal do inimigo, a qual
controlava importante e vasta zona.
A decisão, entusiasmo, persistência,
espírito de sacrifício e
combatividade reveladas foram
factores importantíssimos para a
ocupação, consolidação e
desenvolvimento de uma posição em
local onde inicialmente nada existia
além de uma frondosa árvore,
reservada, pelos povos da região às
cerimónias do Irã.
Passados sete meses, está realizado
um dos mais fortes aquartelamentos
das nossa tropas na Guiné,
construído totalmente sob o impulso
e orientação do comandante da
companhia.
Também a zona evoluiu de forma muito
favorável nos múltiplos aspectos de
controle da população, perseguição
aos grupos inimigos e abertura dos
itinerários principais.
À acção directa do Capitão Lemos
Alves, conduzindo criteriosamente e
adequadamente a sua unidade, deve-se
em grande parte todos estes
resultados, definida pela realização
de dezenas de ataques durante os
primeiros meses.
De todo o notável trabalho
desenvolvido tem resultado honra e
lustre para o Exército, pelo que é
da maior justiça dar-lhe público
relevo e classificar os serviços
prestados pelo Capitão Lemos Alves
de distintos, relevantes e
extraordinários.
Louvor Colectivo - COMPANHIA DE
CAVALARIA N.º 1485:
(Despacho do Comandante Militar do
Comando Territorial Independente da
Guiné)
Louvo a
Companhia de Cavalaria n.º 1485,
porque durante o tempo que serviu no
Batalhão de Caçadores 1876, o fez
com muita dedicação, muita coragem
ponderada, muita determinação e
muito brilho.
Sendo uma Companhia que muito sofreu
e lutou, jamais voltou a cara a
quaisquer missões que lhe fossem
atribuídas e jamais pôs quaisquer
reticências ao seu cumprimento, por
mais difíceis que fossem.
Antes,
porém, integrando-se no espírito de
agressividade do Batalhão patenteou
bem o desejo firme de fazer sempre
mais, propondo e executando
operações por iniciativa do seu
Comandante, para além do planeamento
operacional do Batalhão.
Todos os Oficiais, Sargentos e
Praças são merecedores do
reconhecimento, da admiração e do
respeito que lhe dedica o seu
Comandante de Batalhão.
E de entre todos me seja permitido
realçar o seu grupo “ÍNDIOS” pela
agressividade em combate que sempre
patenteou, pela sua decisão, fé e
certeza no cumprimento da missão.
Sempre os encontrei na primeira
linha e algumas vezes houve que
refrear-lhe os ímpetos.
Por tudo e ainda pela missão difícil
que lhe foi atribuída da implantação
de um aquartelamento em terreno
inimigo, o que permitiu que a nossa
BANDEIRA ali flutue altaneira, é a
Companhia e Cavalaria 1485 que para
si criou a divisa «E ASSIM NASCEU
BIAMBE», digna de ser distinguida e
colocada entre as melhores, em
terras da Guiné Portuguesa.
Pode dizer-se, sem pretensiosismo,
que a Companhia e Cavalaria 1485
correspondeu inteiramente à
confiança que nela depositavam os
seus superiores e mercê da sua
actuação e do seu esforço, vê
compensados todos os momentos de
sofrimento e de luta.
BIAMBE, onde flutua a bandeira
verde-rubra é terra portuguesa!
(in
Revista da Cavalaria do ano de 1968,
páginas 158 e 159)
Em 27 de Julho de 1967 embarca no
NTT ‘Uíge’ de regresso à Metrópole;
De
6 de Janeiro a 8 de Fevereiro de
1969, encontrando-se colocado no
Quartel-General (QG) da Guarda
Nacional
Republicana (GNR) «PELA LEI E PELA
GREI», frequenta na Escola Prática
de Cavalaria (EPC – Santarém) «AO
GALOPE!... À CARGA!» - «MENS AGITAT
MOLEM» o 1.º curso de polícia
militar para oficiais do Quadro
Permanente (QP);
De 24 de Fevereiro a 12 de Julho de
1969 frequenta no Instituto de Altos
Estudos Militares (IAEM – Pedrouços)
«NÃO HOUVE FORTE
CAPITÃO, QUE NÃO
FOSSE TAMBÉM DOUTO E CIENTE» o 2.º
curso de promoção a oficial
superior;

Em 6 de Novembro de 1969 graduado em
Major de Cavalaria;
Em 15 de Dezembro de 1969 colocado
no Regimento de Cavalaria 3 (RC3 –
Estremoz) «DRAGÕES DE OLIVENÇA» -
«…NA GUERRA CONDUTA MAIS BRILHANTE»;
Em 8 de Janeiro de 1970 nomeado por
imposição para servir Portugal na
Província Ultramarina de Angola;
Em 24 de Janeiro de 1970,
entretanto, promovido a
Major,
agraciado com a Medalha de Mérito
Militar de 3.ª classe (Ordem do
Exército n.º 4 – 2.ª série, de 1970,
página 398);
Em 14 de Fevereiro de 1970 embarca
em Lisboa no NTT 'Pátria' rumo ao
porto de Luanda, como Adjunto e
Oficial de Informações e Operações
(OfInfOp) do Batalhão de Cavalaria
2902 (BCav2902-RC3) «XEQUE MATE»;
Em 31 de Maio de 1971 assume funções
de 2.º comandante interino do
Batalhão de Cavalaria 2902
(BCav2902-RC3) «XEQUE MATE»;
Em 13 de Junho de 1971 regressa ao
cargo de Adjunto e Oficial
de
Informações e Operações (OfInfOp) do
Batalhão de Cavalaria 2902
(BCav2902-RC3) «XEQUE MATE»;
Em 7 de Março de 1972 embarca na
Base Aérea n.º 9 (BA9 – Luanda) em
voo TAM-Boeing 707 de regresso à
Metrópole, ficando colocado na
Academia Militar (AM) «DULCE ET
DECORUM EST PRO PATRIA MORI»;
Em 15 de Maio de 1973 – Louvor -
conforme Ordem do Exército n.º 12 –
2.ª série, de 15 de Junho de 1973,
página 1464:
"Louvado pela
forma meritória e abnegada como
desempenhou, quer as funções de
oficial adjunto do Batalhão de
Cavalaria n.º 2902,, quer, por
vezes, as de 2.° comandante interino
do mesmo, demonstrando possuir
excelentes qualidades profissionais,
das quais se acentuam os seus
conhecimentos, a sua iniciativa,
trabalho e espírito de cooperação.
Nas primeiras funções, quer no
planeamento das operações executadas
pelo Batalhão em várias regiões do
Norte de Angola, quando o mesmo era
unidade de intervenção da Região
Militar e do Comando-Chefe das
Forças Armadas, quer quando em
quadrícula no Leste de Angola, além
de confirmar qualidades já
reveladas, soube viver com
entusiasmo as missões atribuídas.
Quando no desempenho das segundas
funções, confirmou-se no incremento
de vários melhoramentos de muito
interesse no aquartelamento,
mostrando um dinamismo fora do
vulgar.
Dotado de óptimas qualidades morais
e de carácter, de grande lealdade e
camaradagem, revelou invulgar
dedicação pelo serviço e elevado
espírito de sacrifício, ponderação e
bom senso, sendo ainda um oficial
disciplinador, compreensivo e
humano.
Por todas estas qualidades,
conquistou o Major Lemos Alves a
estima e consideração dos seus
superiores e subordinados, dando
provas de muita capacidade e
assinalável eficiência, merecendo
por tudo isso que os serviços
prestados na Região Militar de
Angola, em campanha, sejam
considerados de muito mérito."
Em 14 de Junho de 1974 nomeado por
imposição para servir Portugal na
Província Ultramarina da Guiné;
Em 15 de Outubro de 1974 regressa
definitivamente à Metrópole;
Em 30 de Novembro de 1974 colocado
no Estado-Maior do Exército (EME)
«NON NOBIS»;
Em 1 de Dezembro de 1974 promovido a
Tenente-Coronel.