Major-General
Hélio
Augusto Esteves Felgas, escritor e
combatente
"Pouco se fala hoje
em dia nestas coisas mas é bom que para
preservação do nosso orgulho como Portugueses,
elas não se esqueçam"
Barata da Silva, Vice-Comodoro
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HONRA E
GLÓRIA e
nota de óbito |
Elementos cedidos por um
colaborador do portal UTW |
Faleceu no dia 23 de
Junho de 2008 o veterano

Hélio
Augusto Esteves Felgas
Major-General na
situação de reforma
Escritor e Combatente
(25Ago1920 – 23Jun2008)
Condecorações:
Torre e Espada, do Valor, Lealdade e
Mérito, Grau Oficial
Cruzes
de Guerra de 1.ª e 3.ª classes
Medalha de Ouro de Serviços Distintos
com palma
Medalha de Ouro de Serviços Distintos
Comenda da Ordem do Infante Dom Henrique
Medalha Comemorativa das Campanhas das
Forças Armadas,
legenda “Guiné 1963 – 65”
Medalha Comemorativa das Campanhas das
Forças Armadas,
legenda “Guiné 1968 – 69”

Livro:
"Guerra
na Guiné"

título: "Guerra na Guiné"
autor: Hélio Felgas (tenente-coronel)
editor: SPEME
1ªed. Lisboa, 1967
132 págs (c/ilustrações)
24cm
– «Do lado do inimigo procuraremos descrever como
começou o terrorismo em 1961, no noroeste da Província.
Como se reacendeu naquela área no princípio de 1963,
altura em que também iniciou as suas actividades no sul,
de onde, em Julho seguinte, alastrou para as florestas
do Oio, ao norte do Geba. Como se estendeu à área de
Farim em Janeiro de 1964, tentando depois infiltrar-se
para leste e para oeste. Como penetrou no Gabu, no
nordeste da Província em Agosto de 1964 e apareceu no
Boé a sudeste, no final desse ano. Como procurou chegar
à área dos Manjacos a oeste, em Novembro de 1964.
Do nosso lado focaremos como, quer em 1961 quer em 1963,
dominámos por completo o terrorismo no noroeste da
Província. Como procurámos deter as suas numerosas
infiltrações nas outras áreas da Guiné, enfrentando no
final de 1963 e na primeira metade de 1964, uma situação
de certo modo difícil. Como começámos, assentando uma
malha de ocupação militar apertada e eficiente. Como
obtivemos o concurso da quase totalidade da população.
Como, no final de 1964, eliminámos fulminantemente a
infiltração do inimigo no sector dos Manjacos.
Finalmente como, pouco a pouco, fomos dominando a
situação militar nos outros sectores, obrigando o
inimigo a afastar-se cada vez mais para as áreas
fronteiriças».
(o Autor)
Índice:
Introdução
Cap.I - A Guiné portuguesa
Cap.II - Os grupos políticos clandestinos da Guiné
portuguesa; sua repercussão internacional
Cap.III - O terrorismo até final de 1963
Cap.IV - O ano decisivo de 1964
Cap.V - A melhoria da situação militar em 1965
Conclusão
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