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Condecorações

Manuel Pereira Filipe, Soldado Maqueiro, da Ccac1686/BCac1912

 

"Pouco se fala hoje em dia nestas coisas mas é bom que para preservação do nosso orgulho como Portugueses, elas não se esqueçam"

 

Barata da Silva, Vice-Comodoro

 

HONRA E GLÓRIA

Elementos cedidos por um colaborador do portal UTW

 

 

Manuel-Pereira-Filipe-350Manuel Pereira Filipe

 

Soldado Maqueiro, n.º 01073566

 

Companhia de Caçadores 1686

«OS FERAS DA GUINÉ»

 

Batalhão de Caçadores 1912

«VALENTES E DESTEMIDOS»

 

Guiné: 14Abr1967 a 16Mai1969

 

Cruz de Guerra de 4.ª classe

 

Louvor Individual

 

Manuel Pereira Filipe, Soldado Maqueiro, n.º 01073566, natural da freguesia de Ventosa do Bairro, concelho da Mealhada.

 

RI16-280Mobilizado pelo Regimento de Infantaria 16 (RI16 - Évora) «CONDUTA BRAVA E EM TUDO DISTINTA» para servir Portugal na Província Ultramarina da Guiné;

 

CCac1686No dia 8 de Abril de 1967, na Gare Marítima da Rocha do Conde de Óbidos, em Lisboa, embarcou no NTT ‘Uíge’, integrado na Companhia de Caçadores 1686 (CCac1686) «OS FERAS DA GUINÉ» do Batalhão de Caçadores 1912 (BCac1912) «VALENTES E DESTEMIDOS», rumo ao BCac1912estuário do Geba (Bissau), onde desembarcou no dia 14 de Abril de 1967;


CCac1686-1A sua subunidade de infantaria, comandada pelo Capitão Mil.º de Infantaria José de Matos Correia Barradas, seguiu em 15 de Abril de 1967, para Mansoa, a fim de efectuar a adaptação operacional e integrar o dispositivo e manobra do seu batalhão como subunidade de CArt1660intervenção e reserva do Sector, tendo realizado diversas operações nas regiões de Locher, Polibaque e Ponta Bará, entre outras; em 25 de Outubro de 1967, por troca com a Companhia de Artilharia 1660 (CArt1660) «SERPENTES DE ÓIO», assumiu a responsabilidade do subsector de Mansoa, com efectivos destacados em Cutia, ponte do rio Braia, Jugudul, Uaque e Bindoro; em 21 de Fevereiro de 1968, novamente por troca com a Companhia de Artilharia 1660 (CArt1660) «SERPENTES CCac2405DE ÓIO», voltou a desempenhar a missão de intervenção e reserva do sector de BCac2852Mansoa, realizando várias operações nas regiões de Enxalé, Mansabá, Bindôro e outras; em 1 de Agosto de 1968, substituída na intervenção pela Companhia de Caçadores 2405 (CCac2405) do Batalhão de Caçadores 2852 (BCac2852) «TUDO VALE A PENA», voltou a assumir a CCac2587responsabilidade do subsector de Mansoa, rendendo novamente a Companhia de Artilharia 1660 (CArt1660) «SERPENTES DE ÓIO»; em 14 de Maio de 1969, foi rendida no subsector de Mansoa pela Companhia de Caçadores 2587 (CCac2587) do Batalhão de Caçadores 2885 (BCac2885) «NÓS SOMOS CAPAZES» e recolheu seguidamente a Bissau, a fim de efectuar o embarque de regresso.

 

Louvado por feitos em combate no teatro de operações na Provínia Ultramarina da Guiné, publicado na Ordem de Seriço n.º 50, de 09 de Novembro de 1967, do Quartel-General do Comando Territorial Independente da Guiné;

 

Agraciado com a Medalha da Cruz de Guerra de 4.ª classe, por despacho do Comandante-Chefe das Forças Armadas da Guiné, de 05 de Dezembro de 1967, do Quartel-General o Comando Territorial Independente da Guiné e no Jornal do Exército n.º 131, página 57, de Novembro de 1970;

 

No dia 16 de Maio de 1969, embarcou no NTT ‘Niassa’ de regresso à Metrópole onde desembarcou no dia 22 de Maio de 1969.

 

Cruz de Guerra de 4.ª classe

 

CG-4-Classe-700Soldado Maqueiro, n.º 01073566
MANUEL PEREIRA FILIPE
 

CCac1686/BCac1912 - RI 16
GUINÉ

 
4.ª CLASSE


Transcrição do Despacho publicado na Ordem do Exérito n.º 3 - 3.ª série, de 1968.


Agraciado com a Cruz de Guerra de 4.ªclasse, nos termos do art.º 12.º do Regulamento da Medalha Militar, promulgado pelo Decreto n? 35 667, de 28 de Maio de 1946, por despacho do Comandante-Chefe das Forças Armadas da Guiné, de 05 de Dezembro de 1967:


O Soldado Maqueiro n.º 01073566, Manuel Pereira Filipe, da Companhia de Caçadores n.º 1687/Batalhão de Caçadores n.º 1912 — Regimento de Infantaria n.º 16.


Transcrição do louvor que originou a condecoração.


(Publicado na Ordem de Serviço n.º 50, de 09 de Novembro de 1967, do Quartel-General do Comando Territorial Independente da Guiné):


Louvado o Soldado Maqueiro n.º 1073566, Manuel Pereira Filipe, da CCac1686/BCac1912, porque, durante a emboscada sofrida pelas NT (Nossas Tropas), em 7 de Maio de 1967, pelas 11H45, na estrada Jugudul - Bindôro, registando-se logo de início onze feridos, assim que o In (inimigo) abriu fogo, seis dos quais em estado grave, começou imediatamente a prestar os primeiros socorros, com completo desprezo pelo perigo e sem procurar abrigar-se, levando a sua dedicação ao ponto de fazer a respiração boca a boca a um seu camarada no intuito de o poder salvar, o que não conseguiu [João Moreira Bravo, Soldado Atirador, n.º 01344566]


Não desanimando nunca, apesar da sua inexperiência na especialidade, devido à pouca permanência no CTIG (Comando Territorial Independente da Guiné), ajudando o Sargento Enfermeiro [Victor José de Matos Manaia, Furriel Mil.º Enfermeiro, n.º 06764464] que também ia na coluna, contribuiu para que a todos os feridos tivessem sido ministrados os primeiros socorros quando a emboscada terminou, demonstrando altas qualidades de coragem, desembaraço, decisão, sangue frio e serena energia debaixo de fogo que, aliadas à mais elevada noção de sentimento do dever e camaradagem, o tornam digno de ser apontado como exemplo de militar e de português.

 

7 de Maio de 1967, pelas 11H45

 

Naquele dia, as Nossas Tropas sofreram 1 morto [João Moreira Bravo, Soldado Atirador, n.º 01344566], 6 feridos graves e 5 feridos ligeiros.


Tratou-se de emboscada inimiga a coluna - auto, onde se integravam militares da Companhia de Cavalaria 1615 (regressados de Cufar em 26 de Abril de 1967 e desde então adstritos ao Batalhão de Caçadores 1912 aquartelado em Mansoa), com um pelotão destacado em Jugudul e um outro que iria ser instalado no Bindôro; e 'periquitos' da Companhia de Caçadores 1686 do Batalhão de Caçadores 1912 (chegados ao CTIG no dia 14 de Abril de 1967.

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Jornal do Exército n.º 131, página 57, de Novembro de 1970:

 

 JE131-pag57-Nov1970

 

 Manuel-Pereira-Filipe-920

 

 

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(nota2)

 

João Moreira Bravo

 

João Moreira Bravo, Soldado Atirador, n.º 13445/66, natural da freguesia de Nossa Senhora da Graça dos Degolados, concelho de Campo Maior, solteiro, filho de Augusto Caetano Bravo e de Quitéria Moreira Oliveira.

 

Mobilizado pelo Regimento de Cavalaria 3 (RC3 - Estremoz) para servir Portugal na Província Ultramarina da Guiné integrado na Companhia de Cavalaria 1615 do Batalhão de Cavalaria 1897.

 

Faleceu no dia 7 de Maio de 1967, pelas 11H45, no itinerário Judugul > Bindôro (8 - 10 Km sudoeste de Mansoa), vítima de ferimentos em combate.

 

Naquele dia (07Mai1967), as Nossas Tropas sofreram 1 morto, 6 feridos graves e 5 feridos ligeiros.

Tratou-se de emboscada inimiga a coluna - auto, onde se integravam militares da Companhia de Cavalaria 1615 (regressados de Cufar em 26 de Abril de 1967 e desde então adstritos  ao Batalhão de Caçadores 1912 aquartelado em Mansoa), com um pelotão destacado em Jugudul e um outro que iria ser instalado no Bindôro; e 'periquitos' da Companhia de Caçadores 1686 do Batalhão de Caçadores 1912 (chegados ao CTIG no dia 14 de Abril de 1967.

 

Está inumado no cemitério da freguesia da sua naturalidade.

 

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