Monumentos aos Combatentes,
Memoriais e Campas
Monumentos aos Combatentes e
Campas
(Listagens e imagens de memoriais e campas de antigos
combatentes)
Em
memória daqueles que tombaram em defesa
de
Portugal na Guerra do Ultramar
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cada um dos
sublinhados
Listagem dos mortos naturais do concelho
de
Braga

Trandeiras
45 anos depois, os
seus restos mortais foram trasladados para Portugal
José da Silva Ferreira Duarte
José da Silva
Ferreira Duarte, 1.º Cabo Atirador, n.º 3487/63, natural da freguesia de
Trandeiras, concelho de
Braga, filho de João Ferreira Duarte e de Custódia
da Silva Pinto, solteiro.
Mobilizado pelo Regimento de Artilharia
Pesada 2 (RAP2 - Vila Nova de Gaia), para servir na
Portugal na Província Ultramarina da Guiné,
integrado na Companhia de Artilharia 640.
Faleceu no dia 24 de Março de 1964 em
Sangonhá, vítima de ferimentos em combate
Ficou sepultado no cemitério de
Bissau (Guiné), na campa 751.
45 anos depois, os
seus restos mortais foram trasladados para Portugal.
No dia 29 de Maio de
2009, realizar-se-ão as cerimónias fúnebres e ficará
sepultado no cemitério de Trandeiras, concelho de Braga.
Paz à sua Alma
As notícias:
José
Duarte foi um dos bracarenses destacados
para a Guerra do Ultramar.
O seu destino foi a Guiné-Bissau onde, em
1964, uma mina anti-carro lhe tirou a vida.
Tinha pouco mais de 20 anos.
Um dos irmãos de José, António Duarte,
recordou que também esteve em combate na
Guiné-Bissau, mas “só fui dois anos depois
do meu irmão ter falecido.”
António refere que “já na altura se falava
em trazer para cá o corpo, mas era muito
caro. Tínhamos de pagar 23 contos, o que era
muito dinheiro na altura.”
Uma ideia que foi reafirmada pelo secretário
da Associação Portuguesa dos Veteranos de
Guerra (APVG), Fernando Silva: “Até 1969, a
família tinha de pagar a transladação do
corpo para Portugal. Custava cerca de 30
contos, o que na altura dava para construir
um apartamento.”
O representante da APVG enalteceu o papel da
Junta de Freguesia de Trandeiras no
processo de transladação, pelo que foi
entregue à autarquia e à família, a Medalha
Comemorativa das Campanhas do Ultramar.
O interesse da Junta de Freguesia de
Trandeiras em trazer para cá o corpo de José
Duarte, começou em 1997, quando o autarca
José Cunha se deslocou à Guiné-Bissau: “fui
lá e vi que o túmulo estava limpinho e muito
asseado. A placa que os pais mandaram estava
junto ao túmulo”.
Em 1999, o único militar de Trandeiras
falecido no Ultramar foi homenageado com a
atribuição do seu nome a uma rua da
freguesia.
O restos mortais chegaram ontem a Braga,
tendo o funeral custado cerca de 2500 euros.
Presente no funeral esteve, também, o
tenente coronel Lapa, em representação do
Chefe de Estado Maior do Exército, que
explicou as honras militares com o facto de
“ter sido um militar que morreu no
cumprimento do seu dever”.
Os militares presentes saudaram a urna, que
estava coberta pela Bandeira Nacional, com
três salvas de tiros.
Miguel Viana
Fonte:
http://www.correiodominho.pt/noticias.php?id=8119
No dia 29 de Maio de 2009
(*) -
Comentário de Abreu dos Santos:
Sent: Monday, June
01, 2009 11:08 AM
To:
miguelviana@correiodominho.pt
Subject: Notícia:
«Regressou 45 anos depois»
Ao "Correio do Minho",
No corpo da epigrafada notícia, estão
reproduzidas duas sequenciais
informações, as quais, além de entre si
contraditórias, não correspondem à
realidade factual: «Trazer para cá o
corpo [...] era muito caro.
Tínhamos [a família de um militar
morto-em-campanha no Ultramar] de
pagar 23 contos». E logo a seguir,
um representante de uma associação de
veteranos de guerra, "reafirma" que:
«Até 1969, a família tinha de pagar a
transladação [sic] do corpo para
Portugal. Custava cerca de 30 contos».
Não é aqui lugar, nem momento, para
reproduzir a específica legislação e
procedimentos da época (1961-1974).
Adianta-se que, nem "a família tinha de
pagar" trasladação alguma, nem o
citado ano está correcto, nem o montante
de caução era sequer aproximado a
algum dos especificados valores.
No entanto, e a quem interessar possa,
sugere-se consulte adequada bibliografia
e/ou o Arquivo Histórico-Militar.
Cordialmente,
Abreu dos Santos
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Tombou em
combate há 45 anos na Guiné Bissau
Trandeiras acolheu regresso de filho
morto na guerra
A
freguesia de Trandeiras, em Braga,
acolheu ontem em clima de emoção os
restos mortais do primeiro cabo José da
Silva Ferreira Duarte, um soldado do
Exército Português que morreu em
combate, na Guiné Bissau, vítima de uma
mina anti-carro.
O regresso há
muito que era esperado pela família que
viu a Junta de Freguesia assumir a
missão de trazer de volta o único
soldado de Trandeiras morto na Guerra do
Ultramar.
Fonte:
http://www.diariodominho.pt/noticia.php?codigo=34993
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Imagem cedida por um
Veterano

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