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Monumentos aos Combatentes,
Memoriais e Campas
Monumentos aos Combatentes e
Campas
(Listagens e imagens de memoriais e campas de antigos
combatentes)
Em
memória daqueles que tombaram em defesa
de
Portugal na Guerra do Ultramar
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cada um dos
sublinhados
Listagem dos mortos naturais do concelho
de
Cadaval
Monumento de
Homenagem aos Combatentes do Concelho
Inaugurado no dia 25 de Abril de 2013
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se segue para ampliação:
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notícia
datada de 30Abr2013
No
âmbito das comemorações do 39.º Aniversário do 25 de
Abril
Município do Cadaval homenageou combatentes do
concelho

O momento
após o descerrar de placa
No âmbito das comemorações
do 39.º Aniversário do 25 de Abril, a Câmara
Municipal do Cadaval inaugurou, naquela insigne
data, o Monumento aos Combatentes do Concelho,
escultura instalada no jardim fronteiro ao posto da
GNR do Cadaval e que pretende perpetuar a memória de
todos os conterrâneos que cumpriram o sublime dever
de defender a pátria.
Para descerrar a placa
evocativa do monumento, estiveram o presidente da
Câmara Municipal do Cadaval, Aristides Sécio, a
presidente da Junta de Freguesia do Cadaval,
Idalécia Silva, e o vice-presidente da Liga dos
Combatentes, general Fernando Aguda.
Com guarda de honra pelos
militares da Escola de Sargentos do Exército de
Caldas da Rainha, a cerimónia incluiu bênção do
monumento pelo pároco do Cadaval, padre Ricardo
Jacinto, a que se seguiu a colocação de uma coroa de
flores pelas suprarreferidas entidades e um minuto
de silêncio em memória dos combatentes falecidos.
O ato inaugural contou com
a presença de diversos representantes autárquicos,
bem como de várias entidades civis e militares do
concelho. Refira-se a especial presença dos
representantes da Escola Prática de Infantaria,
coronel João Ribeiro, e da Escola de Sargentos do
Exército de Caldas da Rainha, major Guerra e Silva,
bem como do presidente do Núcleo de Caldas da Rainha
da Liga dos Combatentes, tenente-coronel Carlos
Lopes.
Após o momento inaugural,
seguiu-se uma sessão solene, na qual participaram
Idalécia Silva, Fernando Aguda e Aristides Sécio.

Colocada a
coroa de flores junto ao monumento, fez-se um minuto
de silêncio
No seu discurso inaugural,
Idalécia Silva referiu nunca ter deixado de
acreditar que este momento chegaria, já que «o
Cadaval tinha o dever de homenagear os seus homens
que, ao longo de muitos anos, estiveram nas mais
variadas frentes de combate». A presidente de junta
aproveitou ainda a ocasião para sugerir ao
presidente da câmara que aquele lugar se passasse a
designar por “Jardim dos Combatentes”, como forma de
«reforçar a dignidade do espaço».
O general Fernando Aguda
considerou, por seu turno, que aquela cerimónia
permitia «conservar viva a memória de todos os
combatentes do concelho que, lutando de armas na
mão, nos legaram o Portugal que somos, perpetuando
essa memória agradecida num monumento que os exalta
e magnifica nesta sua terra». O vice-presidente da
Liga dos Combatentes congratulou a Câmara Municipal
do Cadaval por ter implantado, «com a nobre
iniciativa hoje concretizada, um novo referencial de
cidadania neste concelho.»
Aristides Sécio lembrou
aos presentes que «também o concelho do Cadaval
contribuiu com centenas de homens para integrarem as
fileiras dos nossos valorosos combatentes». Segundo
o edil, «contam os registos que na Guerra do
Ultramar pereceram 14 jovens cadavalenses, que aqui
e neste tão importante momento solene, em sua
memória, não posso deixar de recordar os seus
nomes». O presidente afirmou, também, fazer «todo o
sentido que, em honra de todos os que serviram o
país nas fileiras das diferentes forças armadas,
também no nosso concelho se perpetue o
reconhecimento pelo seu valoroso contributo e que
hoje, com este evento, concretizamos.»
O autarca quis destacar,
no seu rol de agradecimentos, o contributo do
«ex-combatente e dedicado cadavalense» António
Ernesto, a quem dirigiu «uma palavra de gratidão
pela sua dedicação à causa dos combatentes e pela
intermediação que fez com o Núcleo de Caldas da
Rainha da Liga dos Combatentes.» A «vontade e
determinação» na concretização da obra, por parte da
presidente da junta do Cadaval, foram também
sublinhadas por Aristides Sécio.
O edil adiantou,
igualmente, que a conceção arquitetónica da
escultura aos combatentes coube aos serviços
técnicos da autarquia, «com custos relativamente
baixos», tentando dignificar o monumento mas sem,
contudo, esquecer a atual conjuntura
económico-financeira.
Segundo o presidente, «o
monumento, cujo significado poderá ter diversas
leituras, por certo representará o passado dos que
perderam a vida, refletida no vazio por detrás da
figura. Mas essa mesma figura reflete, também, a
continuidade da missão do combatente não de guerras
fratricidas, mas sim como garante da paz entre os
povos.»

O cortejo
processional passou pelo centro da vila até à igreja
matriz
A cerimónia teve, depois,
continuidade através de um cortejo processional até
à Igreja de N. Sra. da Conceição (Igreja Matriz do
Cadaval), com a participação dos Agrupamentos de
Escuteiros de Alguber e Vilar, a que se seguiu uma
missa em honra dos combatentes do concelho.
Refira-se que a jornada
comemorativa da designada “Revolução dos Cravos”
incluiu ainda o matinal hastear da bandeira, na
presença dos diferentes representantes
institucionais do concelho, bem como da fanfarra da
Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do
Cadaval. Contemplou também, à tarde, um espetáculo
musical na Praça da República (centro da vila do
Cadaval), pela banda da Associação Filarmónica e
Cultural do Cadaval.
A celebração de Abril
culminou, ao final da tarde, com a disputa da
derradeira fase do 8.º Campeonato Concelhio de
Futsal, no pavilhão municipal. Teve lugar, de
seguida, a grande final do torneio, com o Clube
Atlético do Cadaval a sagrar-se campeão num jogo
emocionante frente ao CCDR Rocha Forte, após o qual
se deu uma ação de entrega de troféus às equipas
participantes.
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