Monumentos aos Combatentes, Memoriais e
Campas
Monumentos aos Combatentes
e Campas
Em
memória daqueles que tombaram em defesa
de
Portugal na Guerra do Ultramar
Para
visualização do conteúdo clique
no
sublinhado
Listagem dos mortos naturais do concelho
da
Santa Maria da Feira

Sanfins
Manuel
de Pinho e Silva

Soldado Atirador de
Cavalaria, n.º 149/60
Esquadrão de Cavalaria 107
«POR
ANGOLA ... SEMPRE CAVALEIROS»
Angola: 14Mai a 03Ago1961 (data do
falecimento)
Louvor
Colectivo
Manuel de Pinho e
Silva, Soldado Atirador de Cavalaria,
n.º 149/60, nascido na freguesia de
Sanfins, concelho de Santa Maria da
Feira, filho de Manuel da Silva Aguiar e
de Adelaide Luís de Pinho, solteiro;
Mobilizado pelo Regimento de Cavalaria 6
(RC6 - Serra do Pilar, Vila Nova de
Gaia) «AVANTE PARA A GLÓRIA» para servir
Portugal na Província Ultramarina de
Angola;
No dia 5 de Maio de 1961, na Gare
Marítima da Rocha do Conde de Óbidos, em
Lisboa, embarcou no NTT ‘Vera Cruz’,
integrado no Esquadrão de Cavalaria 107
(ECav107) «POR ANGOLA
... SEMPRE
CAVALEIROS», rumo ao porto de Luanda,
onde desembarcou no dia 14 de Maio de
1961;
Após o desembarque, a sua subunidade de cavalaria,
integrada no segundo grande contingente
de tropas destinadas a reforço da
guarnição normal da Região Militar de
Angola,
desfilou na Avenida Paulo Dias de
Novais, em Luanda;
Após o
desfile ficou instalado no Campo Militar
de Grafanil, em Luanda; em Julho de 1961
foi colocada em Camabatela;
Faleceu no dia 3 de
Agosto de 1961, na Mata de Canacanjungo,
em consequência de ferimentos em
combate;
Está inumado na campa
n.º 2, fileira n.º 6, do talhão
esquerdo, do cemitério de Camabatela, na
Província Ultramarina de Angola.
Paz à sua Alma
Louvor Colectivo – Esquadrão de
Cavalaria 107 – por despacho de Sua Ex.ª
o General Comandante da Região Militar
de Angola, de 29 de Maio de 1963,
publicado na alínea b), do ponto 2, do
artigo 3.º da Ordem de Serviço n.º 46,
de 5 de Junho de 1963, do Comandante da
Região Militar de Angola, e na Revista
da Cavalaria do ano de 1963, página 151.
----------------
Louvor Colectivo
Esquadrão de Cavalaria
107
Por
despacho de 29 de Maio de 1963, de Sua
Ex.ª o General Comandante da Região
Militar de Angola, publicado na Ordem de
Serviço, de 5 de Junho de 1963 do
Comandante da Região Militar de Angola.
Louva a Companhia [Esquadrão] de
Cavalaria n.º 107, pela maneira
correcta, valente, dinâmica e agressiva
como se houve em todas as circunstâncias
durante a sua permanência na Região
Militar de Angola.
Tendo recebido a missão de garantir as
comunicações entre Salazar e Camabatela
numa época particularmente difícil,
houve-se por forma tão abnegada e
corajosa, alardeando tal espírito que,
desde então, pôde ser apontada como
exemplo.
O elevado valor combativo, e espírito de
missão, a coesão moral do pessoal e o
valor dos quadros, possibilitou-lhe o
desencadeamento de muitas e notáveis
acções podendo citar-se, entre outras,
as de Luinga, Quissembe, Rio Mandule,
Rio Manduge, Cazua, Tango e Curi, onde
causou pesadas baixas ao inimigo,
consequência de uma acção rápida,
decidida, voluntariosa, e oportuna.
A juntar aos predicados que definem a
CCav107 [ECav107] como uma eficiente
unidade de combate há, também, uma
personalidade fortemente vincada e um
alto espírito de corpo que se traduzem
por um irrepreensível aprumo dos seus
oficiais, sargentos e praças e uma
impecável apresentação em todas as
circunstâncias.
Pelo valor e determinação das suas
acções de campanha e pelas qualidades
militares reveladas pelo seu pessoal, a
CCav107 [ECav107] atingiu um alto nível
entre as unidades da Região Militar de
Angola, devendo a sua acção ser
considerada prestigiante para a Arma de
Cavalaria a que pertence e digna de ser
apontada como padrão das melhores
Companhias de Angola.
(in Revista
da Cavalaria do ano de 1963. Página 151)
----------------
Notícia da partida do NTT
'Vera Cruz' - 05Mai1961 para Luanda.
Clique na imagem que se segue para
ampliação

----------------

|