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Monumentos aos Combatentes, Memoriais e Campas

 

 

Monumentos aos Combatentes e Campas

(Listagens e imagens de memoriais e campas de antigos combatentes)

 

Em memória daqueles que tombaram em defesa de Portugal na Guerra do Ultramar

 

Soure

 

Para visualização dos conteúdos clique em cada um dos sublinhados que se seguem:

 

Listagem dos mortos naturais do concelho de Soure

 Vinharainha

 

Vinha da Rainha

 

António dos Santos Nunes Maçarico

 Ant-nio-dos-Santos-Nunes-Ma-arico-350

Soldado Condutor Auto Rodas, n.º 2661/64

 

Companhia de Cavalaria 1485

«ASSIM NASCEU BIAMBE»

 

Guiné: 27Out1965 a 12Abr1966 (data do falecimento)

 

Louvor Colectivo

 

António dos Santos Nunes Maçarico, Soldado Condutor Auto Rodas, n.º 2661/64, nascido no ano de 1944, na freguesia de Vinha da Rainha, concelho de Soure, filho de RC7-1-C-piaJoaquim Nunes Maçarico e de Beatriz dos Santos, solteiro;


Mobilizado pelo Regimento de Cavalaria 7 (RC7 – Ajuda, Lisboa) «QUO TOTA VOCANT» - «REGIMENTO DO CAIS» para servir Portugal na Província Ultramarina da CCav1485Guiné;


No dia 20 de Outubro de 1965, na Gare Marítima da Rocha do Conde de Óbidos, em Lisboa, embarcou no NTT ‘Niassa’, integrado na Companhia de Cavalaria 1485 «ASSIM NASCEU CCav1485-1BIAMBE», rumo ao estuário do Geba (Bissau), onde desembarcou no dia 27 de Outubro de 1965;


BCac1857A sua subunidade de cavalaria, comandada pelo Capitão de Cavalaria Luís Manuel Lemos Alves, inicialmente, ficou instalada em Bissau, tendo sido atribuída ao Batalhão CCac1419de Caçadores (BCac1857) «TRAÇAMOS A VICTÓRIA», a fim de substituir a Companhia de Caçadores (CCac1419) «OS FACAS» na segurança e protecção das instalações e das populações da área tendo, cumulativamente, destacado os seus pelotões, por BCav790períodos variáveis, para adaptação operacional e reforço das guarnições locais de Binar, Bula e Ingoré e empenhamento em operações efectuadas no sector do Batalhão de Cavalaria 790 (BCav790) «SINE SANGUINE NON EST VICTÓRIA»; em 1 de Dezembro de 1965, foi colocada em Bula em reforço do Batalhão de Cavalaria 790 (BCav790), sendo deslocada em 5 de Dezembro de 1965 para Susana, onde assumiu a responsabilidade de um subsector, criado por agravamento da situação na zona e retirado ao subsector de São Domingos, a fim de actuar na contra-penetração e interdição da fronteira; entretanto, cedeu também dois pelotões para reforço das guarnições locais de Ingoré, de 8 de Dezembro de 1965 a 8 de Agosto de 1966 e Pelundo, de 9 de Dezembro de 1965 a 17 de Abril de 1966; em 15 de Abril de 1966, o subsector temporário de Susana foi extinto, voltando a ser incluído no subsector de São Domingos, tendo os efectivos da subunidade sido deslocados para Bula, entre 11 e 17 de Abril de 1966;


Faleceu no dia 12 de Abril de 1966, em São Domingos, em consequência de ferimentos em combate;


Tinha 22 anos de idade;


Está inumado no cemitério da freguesia de Vinha da Rainha, concelho de Soure.


Paz à sua Alma

 

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Louvor Colectivo

COMPANHIA DE CAVALARIA N.º 1485


(Despacho do Comandante Militar do Comando Territorial Independente da Guiné)


Louvo a Companhia de Cavalaria n.º 1485, porque durante o tempo que serviu no Batalhão de Caçadores 1876, o fez com muita dedicação, muita coragem ponderada, muita determinação e muito brilho.


Sendo uma Companhia que muito sofreu e lutou, jamais voltou a cara a quaisquer missões que lhe fossem atribuídas e jamais pôs quaisquer reticências ao seu cumprimento, por mais difíceis que fossem. Antes, porém, integrando-se no espírito de agressividade do Batalhão patenteou bem o desejo firme de fazer sempre mais, propondo e executando operações por iniciativa do seu Comandante, para além do planeamento operacional do Batalhão.


Todos os Oficiais, Sargentos e Praças são merecedores do reconhecimento, da admiração e do respeito que lhe dedica o seu Comandante de Batalhão.


E de entre todos me seja permitido realçar o seu grupo “ÍNDIOS” pela agressividade em combate que sempre patenteou, pela sua decisão, fé e certeza no cumprimento da missão. Sempre os encontrei na primeira linha e algumas vezes houve que refrear-lhe os ímpetos.


Por tudo e ainda pela missão difícil que lhe foi atribuída da implantação de um aquartelamento em terreno inimigo, o que permitiu que a nossa BANDEIRA ali flutue altaneira, é a Companhia e Cavalaria 1485 que para si criou a divisa «E ASSIM NASCEU BIAMBE», digna de ser distinguida e colocada entre as melhores, em terras da Guiné Portuguesa.


Pode dizer-se, sem pretensiosismo, que a Companhia e Cavalaria 1485 correspondeu inteiramente à confiança que nela depositavam os seus superiores e mercê da sua actuação e do seu esforço, vê compensados todos os momentos de sofrimento e de luta.


BIAMBE, onde flutua a bandeira verde-rubra é terra portuguesa!


(in Revista da Cavalaria do ano de 1968, páginas 158 e 159)

 

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 Ant-nio-dos-Santos-Nunes-Ma-arico-920

 

 

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