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Monumentos aos Combatentes, Memoriais e Campas

 

Monumentos aos Combatentes e Campas

Em memória daqueles que tombaram em defesa de

Portugal na Guerra do Ultramar

 

Tondela

 

Para visualização dos conteúdos clique em cada um dos sublinhados que se seguem:

 

Listagem dos mortos naturais do concelho de Tondela

 

 

Barreiro de Besteiros

 

"Pouco se fala hoje em dia nestas coisas mas é bom que para preservação do nosso orgulho como Portugueses, elas não se esqueçam"

 

Barata da Silva, Vice-Comodoro

HONRA E GLÓRIA

 

Alípio de Matos

 

Soldado Atirador de Infantaria, n.º 467/60

 

Companhia de Caçadores 170 (CCac170)

«E JULGAREIS QUAL É MAIS EXCELENTE, SE SER DO MUNDO REI, SE DE TAL GENTE»

 

Angola: 07Jul1961 a 04Fev1963 (data do falecimento)

 

Cruz de Guerra de 4.ª classe

(Título póstumo)

 

Louvor individual

(Título póstumo)

 

Alípio de Matos, Soldado Atirador de Infantaria, n.º 467/60, natural do lugar de Arnosa, na freguesia de Barreiro de Besteiros, concelho de Tondela, filho de António de Matos Júnior e de Elvira do Céu, solteiro;


Mobilizado pelo Regimento de Infantaria 12 (RI12-Coimbra) «FIRMES COMO ROCHAS» para servir Portugal na Província Ultramarina de Angola;


No 26 de Junho de 1961, na Gare Marítima da Rocha do Conde de Óbidos, em Lisboa, embarcou no NTT ‘Vera Cruz’, integrado na Companhia de Caçadores 170 (CCac170) «E JULGAREIS QUAL É MAIS EXCELENTE, SE SER DO MUNDO REI, SE DE TAL GENTE», rumo ao porto de Luanda, onde desembarcou no dia 7 de Julho de 1961;


A sua subunidade de infantaria, comandada pelo Capitão de Infantaria Raul Duarte Cabarrão, foi colocada na Muxima; em Junho de 1962, rodou para Quipedro, onde a sua subunidade ficou adida ao Batalhão de Caçadores 186 (BCac186) «AÇO»;


Faleceu no dia 4 de Fevereiro de 1963, a 5 km da Fazenda Maria Celeste, no itinerário Quipedro – Vila General Silva Freire [Nambuangongo], em consequência de ferimentos em combate;


Foi inumado no cemitério de Quipedro, na Província Ultramarina de Angola.


Paz à sua Alma

 

Louvado, a título póstumo, por feitos em combate no teatro de operações de Angola, por despacho do General Comandante da Região Militar de Angola, de 5 de Março de 1963;, publicado na Ordem do Exército;

 

Agraciado com a Medalha da Cruz de Guerra de 4.ª classe, a título póstumo, po despacho do Comandante Chefe das Forças Armadas de Angola, de 22 de Abril de 1963, publicado na Ordem do Exército n.º 15 - 3.ª série, do ano de 1963.

 

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Cruz de Guerra de 4.ª classe

 

Soldado de Infantaria, n.º 467/60
ALÍPIO DE MATOS
 

CCac170/BCac186 - RI12
ANGOLA
 

4.ª CLASSE (Título póstumo)


Transcrição do Despacho publicado na Ordem do Exército n.º 15 – 3.ª série de 1963.


Para efeitos da última parte do artigo 12.º do Regulamento da Medalha Militar, e por despacho de 22 de Abril do Comandante-Chefe das Forças Armadas de Angola, foi condecorado com a Cruz de Guerra de 1.ª classe, a título póstumo:


O Soldado, n.º 467/60, Alípio de Matos, da Companhia de Caçadores 170, adida ao Batalhão de Caçadores 186.


Rectificação constante da declaração inserta na Ordem do Exército n.º 12 - 3.ª série, de 1964:


Declara-se que foi condecorado com a Cruz de Guerra de 4.ª classe e não com a Cruz de Guerra de 1.ª classe, conforme foi publicado na Ordem do Exército n.º 15 – 3.ª série, de 30 de Maio de 1963, o Soldado 467/60, Alípio de Matos, da Companhia de Caçadores 170, adida ao Batalhão de Caçadores 186.


Transcrição do louvor que originou a condecoração.


(Despacho de 05 de Março de 1963, do General Comandante da Região Militar de Angola):


Louva, a título póstumo, o Soldado n.º 467/60, Alípio de Matos, da Companhia de Caçadores 170, do Regimento de Infantaria 12, em reforço ao Batalhão de Caçadores 186, porque sempre demonstrou, em todas as acções de combate em que tomou parte, coragem, decisão, sangue frio e serena energia debaixo de fogo.


Em 04 de Fevereiro de 1963, no itinerário Vila General Silva Freire [Nambuangongo] - Quixico, quando a coluna de reabastecimento de cuja escolta fazia parte, caiu numa emboscada inimiga, bateu-se galhardamente até ser mortalmente atingido, tendo conseguido calar, á granada de mão, um elemento inimigo que alvejava a coluna com rajadas de pistola metralhadora.


Da sua actuação dependeu, em grande parte, ter o grupo inimigo sido obrigado a debandar.


Muito disciplinado e cumpridor dos seus deveres, mereceu sempre a consideração e estima dos seus superiores e camaradas.


Morreu no cumprimento do dever.

 

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Com a devida vénia,

extraímos as fotos que se seguem dos sítios de

Ernesto Ferreira Pena e Manuel Estácio da Veiga, no facebook,

e outras da autoria de Afonso Tombe

 

Campa do malogrado militar: Alípio de Matos

 

 

25Jul a 08Ago2020: Foto da autoria de Afonso Tombe

 

O estado de degradação do cemitério de Quipedro

 

Onde se encontram inumados alguns Militares Portugueses que tombaram na defesa da Pátria:

 

 

 

 

25Jul a 08Ago2020: Foto da autoria de Afonso Tombe

 

25Jul a 08Ago2020: Foto da autoria de Afonso Tombe

 

25Jul a 08Ago2020: Foto da autoria de Afonso Tombe

 

25Jul a 08Ago2020: Foto da autoria de Afonso Tombe

 

 

 

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