Monumentos aos Combatentes, Memoriais e
Campas
Monumentos aos Combatentes
e Campas
Em
memória daqueles que tombaram em defesa
de
Portugal na Guerra do Ultramar
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cada um dos
sublinhados
Listagem dos mortos naturais do concelho
da
Viana do Alentejo

Freguesia
de Alcáçovas
Homenagem aos mortos na guerra do
Ultramar
Fonte:
http://alcacovas.blogs.sapo.pt/1244299.html
QUINTA-FEIRA,
25 DE ABRIL DE 2013
Homenagem aos
mortos na guerra do Ultramar
Hoje, de
manhã, muitas pessoas dirigiram-se para o Bairro da
Laje. Com a nossa Banda seguiam representantes da nossa
Câmara e da nossa Freguesia, nomeadamente o Presidente e
Vice Presidente da Câmara e a Presidente da Junta de
Freguesia.
O Bairro da
Laje tinha ainda as suas ruas, praça e travessas
identificadas por letras. A partir de hoje os nomes
substituíram as letras. O vazio encheu-se com as
recordações de
cinco jovens alcaçovenses, que morreram na guerra
colonial.
Foi um momento
triste, mas cheio de evocações e de respeito por quem
deu a vida por uma terra longínqua, sem sentido que não
o respeito pela Pátria dos seus antepassados. Um guerra
que não era nossa, que não queríamos e que só nos deixou
mais pobres, quer em valores patrióticos, quer em
valores morais.
Todas as
guerras são "estúpidas", mas umas mais do que as outras.
E os jovens que deram a sua vida deveriam estar hoje
connosco. Foram agora honrados e recordados, mas é
triste e penoso para os seus familiares e quase
incompreensível para todos nós.
Honra aos
mortos e aos seus familiares.
A homenagem
foi singela, mas cheia de sentimento e a nossa
presidente da Junta da Freguesia disse o que lhe estava
no coração, falou com emoção e honrou os cinco homens
que têm agora os seus nomes nos arruamentos do Bairro da
Laje.
É justo.
AC
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Os cinco jovens alcaçovenses

António Francisco Amado
Gião, 1.º Cabo de Cavalaria
(Apontador de Metralhadora), natural da
freguesia das Alcáçovas concelho de Viana
do Alentejo, solteiro, filho de António
Narciso Gião e de Maria Delmira Marques
Amado.
Mobilizado pelo Regimento
de Cavalaria 6 (RC6 - Porto), para servir
Portugal na Província Ultramarina de Moçambique, integrado no
Pelotão de Reconhecimento Daimler 2111.
Faleceu no dia 21
de Junho de 1969, na travessia do rio
Zambeze, entre Chupanga e Mopeia, vítima
de afogamento pelo afundamento do
batelão.
Está sepultado em Mopeia, margem norte
do baixo Zambeze.

Bernardino Augusto Merca,
Furriel Pára-Quedista (brevet 154),
nasceu no dia 2 de Junho de 1933, na freguesia das Alcáçovas,
concelho de Viana do Alentejo,
mobilizado pelo Regimento de Caçadores
Pára-Quedistas, para servir na 2.ª
Região Aérea (Angola), integrado na
1.ª
Companhia de Caçadores Pára-Quedistas
(1ªCCP) «IRMÃOS DE MARTE» do Batalhão de Caçadores
Pára-Quedistas 21 (BCP21) «GENTE OUSADA
MAIS QUE QUANTAS».
Tombou em combate no dia 1 de
Dezembro de 1963.
Tinha 30 anos de
idade.
Está sepultado no
cemitério da freguesia da Praia do
Ribatejo, concelho de Vila Nova da
Barquinha.

Idalino António Serra Carvalho,
1.º Cabo Campanha 10,5, n.º 622/60,
natural da freguesia das Alcáçovas,
concelho de Viana do Alentejo,
solteiro, filho de Manuel António
Carvalho e de Ana maria Serra.
Mobilizado pela Escola Prática de
Artilharia (EPA - Vendas Novas), para servir
Portugal na Província Ultramarina de
Angola, integrado na
Companhia de Artilharia 118.
Faleceu no
dia 25 de Dezembro de 1961, em Bessa
Monteiro, entre dois aglomerados
comerciais, vítima de ferimentos em
combate.
Está
sepultado no cemitério de Ambrizete, no
talhão militar, campa 9-1-A.

José Vicente Grosso Fontes,
Soldado 'Comando' n.º 05207865,
natural da freguesia das Alcáçovas,
concelho de Viana do Alentejo, solteiro,
filho de José Augusto Fontes e de Luzia
Alegre Fontes.
Mobilizado pelo
Regimento de Artilharia Ligeira 1 (RAL1
- Lisboa), para
servir Portugal na Província Ultramarina
da Guiné, integrado na 3.ª
Companhia de Comandos, do Centro de
Instrução de Operações Especiais (CIOE -
Lamego).
Faleceu
no dia 9 de Fevereiro de 1967, na mata
de Camaíupa, vítima de ferimentos em
combate.
Está
sepultado no cemitério da freguesia de
naturalidade.

Manuel António da Mata Santos,
Soldado Apontador de Canhões, n.º 15587069,
natural da freguesia das Alcáçovas,
concelho de Viana do Alentejo,
solteiro, filho de João António dos
Santos e de Mariana Augusta da Mata.
Mobilizado pelo
Regimento de Infantaria 2 (RI2 -
Abrantes), para servir
Portugal na Província Ultramarina de
Angola, integrado
no Pelotão de Canhões Sem Recuo 2132.
Faleceu
no Hospital Militar de Luanda, no dia 21 de Junho de 1971,
em Nóqui, vítima de queimaduras com
petróleo da garrafa de iluminação em 17
de Julho de 1971. no quartel, no morro
Antão.
Está
sepultado no cemitério da freguesia de
naturalidade.
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