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HONRA E GLÓRIA
e
nota de óbito |
Elementos cedidos pelo PQ
Pedro Castanheira
e
Fotos do arquivo do
Sargento-Mor PQ Serrano
Rosa |
Faleceu
no dia 22 de Agosto de 2022 o
veterano
Afonso Augusto Morgado
Sargento-Mor Pára-Quedista na
reserva

Angola:
05Set1961 a 23Abr1963
3.ª
Companhia de Caçadores
Pára-Quedistas
Batalhão de Caçadores
Pára-Quedistas 21 «GENTE OUSADA
MAIS QUE QUANTAS»
2.ª Região Aérea «FIDELIDADE E
GRANDEZA»
Moçambique: 25Ago1966 a
20Ago1968
4.ª
Companhia de Caçadores
Pára-Quedistas
«GUARDA
IMPERIAL» - «MORTIUS SED NON
VICTUS»
Batalhão de Caçadores
Pára-Quedistas 31 «HONRA-SE A
PÁTRIA DE TAL GENTE»
3.ª Região Aérea «LEALDADE E
CONFIANÇA»
Angola:
1970 a 1975
Operacional da 3.ª Companhia de
Caçadores Pára-Quedistas
Operacional das Equipas de
Pisteiros
Instrutor / Monitor de Pisteiros
Chefe
de Secretaria da 3.ª Companhia
de Caçadores Pára-Quedistas
Batalhão de Caçadores
Pára-Quedistas 21 «GENTE OUSADA
MAIS QUE QUANTAS»
2.ª Região Aérea «FIDELIDADE E
GRANDEZA»
Medalha de Ouro de Valor Militar
com Palma Colectiva
(Batalhão
de Caçadores Pára-Quedistas 21)
Cruz de Guerra de 1.ª classe
Coletiva
(Batalhão
de Caçadores Pára-Quedistas 31)
2 Cruzes de Guerra de 3.ª classe
Medalha de Prata de Serviços
Distintos com Palma
Medalha de Cobre de Serviços
Distintos com Palma
Prémio “Heróis de Portugal”
Medalha Comemorativa das
Campanhas e Comissões de
Serviços Especiais com a legenda
“Angola 1961 – 63”
Medalha Comemorativa das
Campanhas e Comissões de
Serviços Especiais com a legenda
“Moçambique 1966 – 68”
Medalha Comemorativa das
Campanhas e Comissões de
Serviços Especiais com a legenda
“Angola 1970 – 75”

Afonso
Augusto Morgado, Sargento-Mor
Pára-Quedista, nascido no dia 30
de Julho de 1939, na freguesia
de Cabeça Boa, concelho de Torre
de Moncorvo, distrito de
Bragança;
Em
Abril de 1961, incorporado no
Regimento de Caçadores
Pára-Quedistas (RCP - Tancos)
«QUE NUNCA POR VENCIDOS SE
CONHEÇAM», onde frequenta o 14.º
Pára-Quedismo Militar, o qual
termina em Julho de 1961 e obtém
o brevet n.º 1263;

Em
05 de Setembro de 1961, 1.º Cabo
Pára-Quedista, mobilizado pelo
Regimento
de Caçadores Pára-Quedistas (RCP
- Tancos) «QUE NUNCA POR
VENCIDOS SE CONHEÇAM» para
servir Portugal na Província
Ultramarina de Angola, integrado
na 3.ª Companhia de Caçadores
Pára-Quedistas (3ªCCP) Batalhão
de
Caçadores
Pára-
Quedistas
21 (BCP21) «GENTE OUSADA MAIS
QUE
QUANTAS» da 2.ª Região Aérea
(2ªRA) «FIDELIDADE E GRANDEZA»;
Em 23 de Abril de 1963, regressa
à Metrópole e ao Regimento de
Caçadores Pára-Quedistas (RCP -
Tancos) «QUE NUNCA POR VENCIDOS
SE CONHEÇAM»;

Pela
Portaria de 4 de Março de 1965,
louvado por feitos em combate no
teatro de operações de Angola e
agraciado com a Medalha de Cobre
de Serviços Distintos com Palma:
Primeiro
Cabo Pára-quedista
AFONSO AUGUSTO MORGADO
Medalha
de Cobre de Serviços Distintos
com Palma
Por
Portaria de 4 de Março de 1965
Louvado o primeiro-cabo
Pára-quedistas nº 220/63/RD, do
Batalhão de Caçadores
Pára-quedistas N.º 21, AFONSO
AUGUSTO MORGADO, porque, como
chefe de equipa, em todas as
acções de combate em que tem
tomado parte, tem mostrado
elevado espírito de abnegação,
valentia, iniciativa e bom
senso.
Alheio ao perigo, tem conduzido
sempre os seus homens com
firmeza, decisão e muita coragem
para os locais onde o perigo é
mais iminente, com o que muito
tem contribuído para o bom êxito
de algumas missões de combate,
nomeadamente na zona de
intervenção norte.
Durante a sua permanência nas
tropas Pára-quedistas em Angola,
tem-se mostrado um militar
zeloso, dotado de excelentes
qualidades de trabalho e forte
personalidade, desempenhando
sempre com acerto e muito
interesse todos os serviços de
que tem sido incumbido,
granjeando assim a admiração e
simpatia dos seus superiores e o
respeito e amizade dos seus
camaradas, muito contribuindo
para o prestígio das tropas
Pára-quedistas.

Estes factos, aliados a outros
de valia militar, levam a
considerar os serviços prestados
por este cabo como
extraordinários e importantes.
Agraciado com a Medalha
Comemorativa das Campanhas e
Comissões de Serviços Especiais
com a legenda “Angola 1961 –
63”;

Em 18 de Outubro de 1965,
promovido a Furriel
Pára-Quedista;
Em 25 de Agosto de 1966,
mobilizado pelo Regimento de
Caçadores Pára-Quedistas (RCP -
Tancos) «QUE NUNCA POR VENCIDOS
SE
CONHEÇAM»
para servir Portugal na
Província
Ultramarina de
Moçambique, integrado 4.ª
Companhia de Caçadores
Pára-Quedistas (4ªCCP) «GUARDA
IMPERIAL» - «MORTIUS SED NON
VICTUS» do Batalhão de
Caçadores
Pára-Quedistas 31 (BCP31)
«HONRA-SE A PÁTRIA DE TAL GENTE»
da 3.ª Região
Aérea (3ªRA) «LEALDADE E
CONFIANÇA»;

Em 15 de Maio de 1968, promovido
a 2.º Sargento Pára-Quedista;
Louvado por feitos em combate no
teatro de operações de
Moçambique, publicado na Ordem
de Serviço n.º 67, de 14 de
Junho de 1968, do Comando da 3.ª
Região Aérea;
Pela Portaria de 25 de Julho de
1968, e agraciado com a Medalha
de Prata de Serviços Distintos
com Palma:
Segundo
Sargento Pára-Quedista
AFONSO AUGUSTO MORGADO
Medalha
de Prata de Serviços Distintos
com Palma
Por
Portaria de 25 de Julho de 1968
Considerado como dado pelo
Secretário de Estado da
Aeronáutica (SEA), o louvor
concedido ao 2.º Sargento
Pára-Quedista Afonso Augusto
Morgado, do Batalhão de
Caçadores Pára-Quedistas 31,
publicado na Ordem de Serviço
n.º 67, de 04 de Junho de 1968,
do Comando da 3.ª Região Aérea,
com a seguinte redacção:
Porque servindo na 4.ª Companhia
de Caçadores Pára-Quedistas do
Batalhão de Caçadores
Pára-Quedistas 31, há cerca de
20 meses e tomando parte em
todas as operações em que a
mesma se empenhou, tem
evidenciado excepcionais
qualidades como combatente,
grande valentia, bom senso e
magnífico critério na condução
dos seus homens.
No decorrer da operação
“CILINDRAGEM” a sua bagagem e
experiência como combatente
foram de grande utilidade para o
grupo em que ia integrado.
Quando
a sua secção foi designada para
o assalto a um acampamento
inimigo houve-se de tal modo na
condução dos seus homens que
nenhum elemento inimigo
conseguiu escapar.
No decorrer da operação
“CENTAURO INDOMÁVEL” quando o
grupo de combate em que ia
integrado foi emboscado pelo
inimigo e atacado por forte fogo
de armas automáticas e
morteiros, secundou
extraordinariamente o seu
comandante de grupo respondendo
de forma precisa aos elementos
inimigos emboscados e ajudando-o
mercê duma enérgica reacção, a
pôr o inimigo em fuga.
Posteriormente no decorrer da
operação “PREIMAR-BRAVO” em que
teve que comandar o 1.º grupo de
combate houve-se de maneira a só
merecer elogios da parte do
oficial que comandou a
companhia.
Recentemente, durante a operação
“TRANCADA BETA” 3.ª Fase mostrou
mais uma vez magníficos dotes de
combatente conseguindo abater um
guerrilheiro inimigo armado e
ferir outro que se preparava
para alvejar de flanco as nossas
tropas.
Dotado de magnificas condições
para o tipo de guerra em que
estamos empenhados dando
constantemente provas de
coragem, decisão e sangue-frio,
o 2.º Sargento Pára-Quedista
Morgado, cumpriu por forma
altamente honrosa e brilhante as
missões de que foi incumbido por
forma a considerarem-se os seus
actos de serviço relevantes,
extraordinários e distintos,
prestigiando as Forças Armadas e
as Tropas Pára-quedistas a que
pertence e que muito se orgulham
de o ter nas suas fileiras.

Em
20 de Agosto de 1968, regressa à
Metrópole e ao Regimento de
Caçadores Pára-Quedistas (RCP -
Tancos) «QUE NUNCA POR VENCIDOS
SE CONHEÇAM»;
Agraciado com a Medalha
Comemorativa das Campanhas e
Comissões de Serviços Especiais
com a legenda “Moçambique 1966 –
68”;
Agraciado
com Medalha da Cruz de Guerra de
1.ª classe colectiva
- Batalhão de Caçadores
Pára-Quedistas 31 (BCP31)
«HONRA-SE A PÁTRIA DE TAL GENTE»
da 3.ª
Região
Aérea (3ªRA) «LEALDADE E
CONFIANÇA» - Decreto-Lei
n.º
49109, de 9 de Julho de 1969,
publicado no Diário de Governo
n.º 159 – Série I, de 9 de Julho
de 1969;
Em 1970, novamente mobilizado
pelo Regimento de Caçadores
Pára-
Quedistas
(RCP - Tancos) «QUE NUNCA POR
VENCIDOS SE CONHEÇAM» para
servir Portugal na Província
Ultramarina de Angola, integrado
na 3.ª Companhia de Caçadores
Pára-Quedistas (3ªCCP) Batalhão
de Caçadores Pára-Quedistas 21
(BCP21) «GENTE OUSADA MAIS QUE
QUANTAS» da 2.ª Região Aérea
(2ªRA) «FIDELIDADE E GRANDEZA»;
Louvado e agraciado com a
Medalha da Cruz de Guerra de 3.ª
classe, publicado na Ordem de
Serviço n.º 10 de 24 de Março de
1971 do Comando-Chefe das Forças
Armadas de Angola;
Segundo
Sargento Pára-quedista
AFONSO AUGUSTO MORGADO
Medalha da Cruz de Guerra de 3.ª
Classe
Ordem
de Serviço n.º 10 de 24 de Março
de 1971 do Comando-Chefe das
Forças Armadas de Angola
Louvado pelo General Comandante
Chefe das Forças Armadas de
Angola, por proposta do
Comandante da 2ª Região Aérea,
“pelas excepcionais qualidades
demonstradas em campanha no
comando de uma seção e de um
grupo de combate de Caçadores
Pára-quedistas.
Dotado
de uma vontade indómita, de uma
decisão invulgar e de uma
conduta exemplar, reúne em
elevado grau as mais destacadas
virtudes militares de espírito
de sacrifício, resistência
moral, sangue-frio, desprezo
pelo perigo e abnegação que o
creditam como um militar de
invulgar capacidade de comando.
Nas numerosas operações em que
tomou parte, sempre escolheu
para si os lugares que se
revestissem de maior dificuldade
ou risco, galvanizando os homens
que comandava com o seu exemplo
pleno de entusiasmo e bravura.
De
salientar a sua atuação no
decorrer da operação “TORRADO”
em que, com invulgar espírito de
iniciativa, agressividade e
decisão, soube manobrar e
envolver com a secção que
comandava, o inimigo instalado,
que emboscava as nossas tropas,
eliminando-o de pronto e
apreendendo-lhe o armamento.
Durante
toda a operação foi um constante
exemplo de um querer forte e
determinado, sendo ainda digno
dos maiores encómios o espírito
de missão e valentia por si
exuberantemente evidenciados.
Refira-se também, a coragem, e
serena energia de que deu
sobejas provas na operação
“MANGUAL” onde debaixo de
intenso fogo inimigo, atacou e
neutralizou a posição de uma
metralhadora ligeira que
flagelava as nossas posições,
conseguindo, assim suster o
envolvimento tentado pelo grupo
adverso. À sua ação, rara de
ímpeto e audácia, se deve, em
muito, o êxito alcançado nesta
operação pelo grupo de combate
de que fazia parte.
O valor
operacional, a calma ponderação
na decisão e rapidez com que
permanentemente explorou as
melhores hipóteses de sucesso,
tornam-no um
combatente
de elevada craveira, que honra,
de sobremaneira as melhores
tradições das armas
portuguesas."
Em 08 de Junho de 1971, no
Centro de Instrução de Comandos
(CIC) «A SORTE PROTEGE OS
AUDAZES», conclui o Curso de
Pisteiro de Combate, o qual foi
ministrado por instrutores
rodesianos;
Em
15 de Outubro de 1971, promovido
a 1.º Sargento Pára-Quedista;
Além
de operacional na 3.ª Companhia
de Caçadores Pára-Quedistas
(3ªCCP) do Batalhão de Caçadores
Pára-Quedistas 21 (BCP21) «GENTE
OUSADA MAIS QUE QUANTAS» da 2.ª
Região Aérea (2ªRA) «FIDELIDADE
E GRANDEZA», exerceu as funções
de operacional nas equipas de
Pisteiros, Instrutor e Monitor
de Pisteiros;
Em 24 de Julho de 1972, louvado
pelo General Comandante-Chefe
por feitos em combate no teatro
de operações de Angola;
Pela Portaria de 11 de Agosto de
1972, agraciado com a Medalha da
Cruz de Guerra de 3.ª classe:
Primeiro-Sargento
Pára-quedista
AFONSO AUGUSTO MORGADO
Medalha
da Cruz de Guerra de 3.ª Classe
Por
portaria de 11 de agosto de 1972
Por despacho de 24JUL72, o
General Comandante-Chefe, louva:
O 1.º Sargento Para-Quedista -
AFONSO AUGUSTO MORGADO, do
Batalhão de Caçadores
Pára-Quedistas 21, pelas
extraordinárias qualidades de
combatente de rara estirpe uma
vez mais demonstradas no teatro
de operações de Angola.
Integrado num grupo de combate
encarregado de tomar de assalto
um acampamento inimigo no
decorrer da operação “EXPURGAR
I/H”, ao aperceber-se pela
resistência encontrada que o
numeroso grupo de bandoleiros
ocupava uma posição que lhe
conferia notável ascendente,
lançou-se decididamente sobre o
inimigo, galvanizando com o seu
exemplo os homens sob o seu
comando, insuflando-lhes
coragem, bravura e abnegação, de
tal sorte que logrou desbaratar
o adversário, a quem provocou
baixas, capturou um guerrilheiro
armado e apreendeu diverso
material de guerra, num alarde
de rara audácia e serena energia
debaixo de fogo a que nem sequer
o iminente risco da vida roubou
lucidez.
Aliando à sua excelente
preparação física um perfeito
conhecimento da luta
anti-guerrilha, o 1.º Sargento
MORGADO foi bem o chefe que a
situação exigia, confirmando
assim o prestígio de que goza
entre as Tropas Pára-Quedistas,
como combatente de alta
craveira.
Militar para quem o cumprimento
do dever assume aspectos de
imperativo de consciência, à sua
valiosa acção se ficaram a
dever, nesta como outras
operações, os excelentes
resultados alcançados, merecendo
por isso que os feitos por si
praticados sejam publicamente
enaltecidos para a honra e
glória das Forças Armadas.
Agraciado
com Medalha de Ouro de Valor
Militar com Palma colectiva
- Batalhão de Caçadores
Pára-Quedistas 21 (BCP21) «GENTE
OUSADA MAIS QUE QUANTAS» da 2.ª
Região
Aérea (2ªRA) «FIDELIDADE E
GRANDEZA» - publicado no Diário
de Governo n.º 43 – 2.ª série,
de 20 de Fevereiro de 1973;
Em 1973, agraciado com o Prémio
Heróis de Portugal;

Em 1975, Chefe de Secretaria da
3.ª Companhia de Caçadores
Pára-Quedistas (3ªCCP) Batalhão
de Caçadores Pára-Quedistas 21
(BCP21) «GENTE OUSADA MAIS QUE
QUANTAS» da 2.ª Região Aérea
(2ªRA) «FIDELIDADE E GRANDEZA»;
Em
1975, regressa à Metrópole e ao
Regimento
de Caçadores Pára-Quedistas (RCP
- Tancos) «QUE NUNCA POR
VENCIDOS SE CONHEÇAM»;
Agraciado com a Medalha
Comemorativa das Campanhas e
Comissões de Serviços Especiais
com a legenda “Angola 1970 –
75”;
Em 01 de Agosto de 1988,
Sargento-Mor Pára-Quedista na
situação de reserva.
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Imagem
do PQ Aristides Santos:

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