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1961 - Em 15 de Maio, na sequência da eclosão em Angola de acções armadas, levadas a cabo pelo MPLA e pela UPA, parte para aquela colónia a Companhia de Sapadores 151, a primeira das 37 Companhias (6 de Sapadores, 10 de Construções e 21 de Engenharia) que de 1961 a 1975 o RE1 mobilizará com aquele destino. Em Agosto e 22 de Novembro, embarcam para Moçambique, as Companhias de Sapadores 287 e 315 muito embora a luta armada levada a cabo pela FRELIMO só tenha início em 1964. Aquelas são as duas primeiras das 17 Companhias (3 de Sapadores e 14 de Engenharia) que o RE1 mobilizará até 1975. As tropas de Engenharia na Índia, têm actuação de mérito quando da invasão pelas tropas da União Indiana em 17 de Dezembro, montando armadilhas e manuseando explosivos em destruições de pontes e outras obras de arte, perante a esmagadora superioridade inimiga.

1963 - Em 14 de Julho, embarca para a Guiné a Companhia Mista de Engenharia 447 que virá a dar origem ao Batalhão de Engenharia 447/ Guiné em 01 de Julho de 1964.

1966 - O RE1 auxilia populações da Paiã vítimas das inundações de 14 de Janeiro. Militares do RE1 participam no combate ao incêndio que lavrou na Serra de Sintra, tendo, entre outras a dolorosa missão de remover os corpos dos militares do RAAF falecidos no combate ao incêndio.

1967 - As tropas do RE1 são chamadas a auxiliar as populações da região de Lisboa atingidas pelas cheias na noite de 25 para 26 de Novembro.

1969 - Militares do RE1 participam em acções de socorro após o abalo sísmico de 28 de Fevereiro.

1971 - Em Novembro, foi transferido para o Quartel da Pontinha o comando do RE1.

1974 - Em 25 de Abril, o Quartel e os militares do RE1 assumem grande importância no desenrolar das operações, uma vez que é no Quartel da Pontinha que, se instala o Posto de Comando do Movimento das Forças Armadas e passam as primeiras horas, antes de saírem de Portugal para o exílio, alguns dos ex-governantes, nomeadamente o Prof. Marcello Caetano. Com o final da Guerra em África inicia-se a desmobilização das tropas, terminando desta forma um período no qual, com sangue e suor, os militares de Engenharia, levaram a efeito inúmeros trabalhos tais como: estradas, pistas, paióis, aquartelamentos e instalações diversas, de carácter permanente ou eventual, obras de captação e abastecimento de água; além daquelas missões de combate, de lançamento ou de remoção de obstáculos, nas quais a coragem e o sangue frio são continuamente postas à prova.