Louvor Individual
António José Soares Pereira,
Coronel de Infantaria na situação de
reforma;
De
06 de Abril a 20 de Outubro de 1959,
Tenente de
Infantaria,
frequenta nos Serviços Cartográficos
do Exército «HONRA, VALOR E FAMA» o
curso de topografia aplicada;
Em 22 de Janeiro de 1960, colocado
no Regimento de Infantaria 2 (RI2 -
Abrantes) «EXCELENTE E VALOROSO»;
Em 30 de Abril de 1960, oriundo da
Direcção do Serviço de Pessoal do
Estado-
Maior
do Exército (EME) «NON NOBIS»,
transferido para
o
Centro de Instrução de Operações
Especiais (CIOE – Lamego) «QUE OS
MUITOS, POR SEREM POUCOS, NÃO
TEMAMOS»;
No ano lectivo 1960/61 frequenta no
Centro de Instrução de Operações
Especiais (CIOE – Lamego) «QUE OS
MUITOS, POR SEREM POUCOS, NÃO
TEMAMOS» o curso de caçadores;
Em 28 de Maio de 1961, tendo sido
mobilizado pelo Regimento de
Infantaria 16 (RI16 - Évora)
«CONDUTA BRAVA E EM TUDO DISTINTA»
para servir Portugal na Província
Ultramarina de Angola, embarca em
Lisboa no NTT 'Niassa' rumo ao porto
de Luanda;
Em
30 de Junho de 1961 promovido a
Capitão;
Em 27 de Outubro de 1961,
transferido para a Companhia de
Caçadores 138 (CCac138) do
Batalhão de Caçadores 137 (BCac137)
«ANGOLA E DERRAMANDO O SANGUE POR
TI» do Regimento de Infantaria 2
(RI2 - Abrantes) «EXCELENTE E
VALOROSO»;
Em 08 de Janeiro de 1963 agraciado
com a Cruz de Guerra de 3.ª classe
por distintos feitos em combate:
Capitão
de Infantaria
ANTÓNIO JOSÉ SOARES PEREIRA
CCac138/BCac137 - RI 2
ANGOLA
3.ª CLASSE
Transcrição da Portaria publicada na
Ordem do Exército n.º 2 – 2.ª série,
de 1963.
Por Portaria de 8 de Janeiro de
1963:
Condecorado com a medalha da Cruz de
Guerra de 3.ª classe, por ter sido
considerado ao abrigo dos artigos
9.º e 10.º do Regulamento da Medalha
Militar, de 28 de Maio de 1946, por
serviços prestados em acções de
combate na Província de Angola:
O Capitão de Infantaria, António
José Soares Pereira.
Transcrição do louvor que originou a
condecoração.
(Despacho de 05 de Setembro de 1962,
do General Comandante da Região
Militar de Angola, publicado na
Ordem de Serviço n.º 72, de 07 do
mesmo mês e ano, do Quartel-General
da Região Militar de Angola):
Louva o Capitão de Infantaria,
António José Soares Pereira,
Comandante da Companhia de Caçadores
138, do Batalhão de Caçadores 137,
porque nas operações de guerra para
a recuperação e pacificação de parte
do território de Angola, em que a
sua Companhia actuou, quer dentro do
seu Batalhão, quer em reforço de
outras Unidades do Sector 3, no
período que decorreu entre Julho de
1961 a Maio de 1962, demonstrou
sempre grande desembaraço, coragem,
decisão, firmeza e sangue-frio
debaixo de fogo, que muito o honram
como militar.
Merece especial referência a forma
altamente eficiente como comandou a
sua Companhia na operação
"Ventarola", em que actuou na região
de roça Bom Jesus – Mutenda - Vale
de Anda desenvolvendo uma acção
valiosa, movimentando-se
continuamente num ambiente difícil,
durante cerca de 10 dias e
perseguindo tenazmente os bandos
inimigos que ali se acoitavam.
Pelas suas excepcionais virtudes,
impôs-se à estima de todos os seus
camaradas e subordinados e à
consideração dos seus superiores.
Em 22 de Agosto de 1963 embarca em
Luanda no NTT 'Niassa' de regresso à
Metrópole;
Em 05 de Setembro de 1963 colocado
no Centro de
Instrução
de Operações Especiais (CIOE –
Lamego) «QUE OS MUITOS, POR SEREM
POUCOS, NÃO TEMAMOS»;
De 04 de Janeiro a 13 de Fevereiro
de 1965, frequenta na Escola Prática
de Infantaria (EPI - Mafra) «AD
UNUM» o estágio para capitães
mobilizados para funções de
estado-maior nas pequenas unidades e
comando de agrupamento;
De 15 de Fevereiro a 20 de Março de
1965, frequenta no Centro de
Instrução de Operações Especiais
(CIOE – Lamego) «QUE OS MUITOS, POR
SEREM POUCOS, NÃO TEMAMOS» o estágio
E1 de contra-insurreição;
Em 21 de Maio de 1965, tendo sido
mobilizado pelo Regimento de
Artilharia de Costa (RAC – Oeiras)
«MOSTRANDO A RUDA FORÇA QUE SE
ESTIMA» para servir Portugal na
Província Ultramarina de Moçambique,
embarca em Lisboa no NTT 'Infante
Dom Henrique' rumo a Porto Amélia,
integrado no Comando de Agrupamento
25 (CmdAgr25);
Em 12 de Maio de 1967 regressa à
Metrópole;
Em 22 de Junho de 1967 colocado no
Centro de Instrução de Operações
Especiais (CIOE – Lamego) «QUE OS
MUITOS, POR SEREM POUCOS, NÃO
TEMAMOS»;
Em 1969, tendo sido mobilizado pelo
Regimento de Infantaria 2 (RI2 -
Abrantes) «EXCELENTE E
VALOROSO»
para servir Portugal na Província
Ultramarina de Angola, embarca no
Aeródromo Base n.º 1 (AB1 – Portela)
rumo à Base Aérea n.º 9 (BA9 –
Luanda), a fim de assumir funções
como Oficial de Informações e
Operações do Batalhão de Caçadores
2887
(BCac2887) «TENACIDADE E AUDÁCIA»;
Em
24 de Novembro de 1970 regressa à
Metrópole vindo da Região Militar de
Angola (RMA) «CONSTANTE E FIEL» -
«AO DURO SACRIFÍCIO SE OFERECE»,
sendo promovido a Major Graduado e
colocado no Batalhão de Caçadores 8
(BC8 - Elvas) «DISTINTOS VÓS SEREIS
NA LUSA HISTÓRIA COM OS LOUROS QUE
COLHESTE
NA VITÓRIA»;
Em 22 de Julho de 1971 embarca no
Aeródromo Base n.º 1 (AB1 – Portela)
rumo ao Aeródromo Base n.º 8 (AB8 –
Mavalane), a fim de
assumir
funções em Lourenço Marques como 2.º
comandante da Polícia de Segurança
Pública da Província Ultramarina de
Moçambique;
Em 30 de Setembro de 1974 regressa à
Metrópole, ficando colocado no
Batalhão de Caçadores 10 (BC10 –
Chaves)
«SEMPRE EXCELENTES E VALOROSOS»;
Em 03 de Janeiro de 1975,
entretanto, promovido a Major e
tendo sido mobilizado para servir
Portugal na Província Ultramarina de
Angola, embarca no Aeródromo Base
n.º 1 (AB1 – Portela) em vôo TAM
Boeing-707 rumo à Base Aérea n.º 9
(BA9 – Luanda), a fim de assumir
funções como 2.º comandante do
Batalhão de Caçadores 5010/74
(BCac5010/74) «AUDAZES JUSTOS
INTEGROS»;
Em 09 de Outubro de 1975 regressa
definitivamente à Metrópole.
Faleceu no dia 2 de Fevereiro de
2025 nos Açores.
