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Reencontro - Notícia

 

 

Reencontro de camaradas - Companhia de Artilharia 3494 (Sousa de Castro e Eduardo Ferreira)

 

 

 

 

 

41 anos depois, os veteranos Sousa de Castro e Eduardo Ferreira, da Companhia de Artilharia 3494 do Batalhão de Artilharia 3873 - Serviram o Estado Português na Guiné (Xime e Mansambo), no período de Dezembro de 1971 a Abril de 1974, reencontraram-se na Vila de Avintes, concelho de Vila Nova de Gaia, no dia 14 de Setembro de 2013, durante a cerimónia de inauguração do Monumento aos Combatentes da Guerra do Ultramar

 

 

 

 

«OS QUE TOMBARAM, DEIXARAM EM ABERTO... UM VAZIO»

 

Texto da autoria do veterano Sousa de Castro:

 

Passados 41 anos o reencontro com o camarada d’armas Eduardo Ferreira, do 1º Pelotão da Companhia de Artilharia 3494.

 

A convite (1) da Associação dos Combatentes de Avintes, assisti à cerimónia, no dia 14Set2013, da inauguração do Monumento aos Combatentes de Avintes.

 

“OS QUE TOMBARAM, DEIXARAM EM ABERTO… UM VAZIO.”

 

A cerimónia para além de muitos ex- combatentes que fizeram questão de honrar e homenagear todos os que ao serviço do Estado Português deram o seu melhor contou com a presença de várias entidades civis, militares e religiosas.

 

Usaram da palavra várias entidades, onde ressaltou o sofrimento das mães, que na ânsia de obterem notícias de seus filhos procuravam sempre o carteiro, nem que para isso tivessem de se deslocar um ou dois quilómetros.

 

Foi bonito!...

 

Por outro lado a minha ida a Avintes (terra da broa ou Boroa) tinha outro objectivo… Encontrar um camarada da Companhia de Artilharia 3494 da qual pertenci, de seu nome Eduardo Ferreira, pertenceu ao 1º Pelotão, por várias vezes tentei e com a ajuda do camarigo Antero Santos, curiosamente hoje, nesta importante cerimónia lá estava ele. Eu reconheci-o logo, mas ele não - são 40 anos de distância!...

 

Eis as fotos: Antes na Guiné - Mansambo 1973 e depois Avintes 2013

 

Fotografia tirada em Mansambo, Guiné, em 1973

 

Fotografia tirada na Vila de Avintes, em 14Set2013

 

O Eduardo que acompanhou o seu neto ao treino das escolas do F.C. de Avintes me confidenciou as várias razões pela qual ainda não ter sido possível participar nos nossos encontros, mas deixou a promessa que o fará numa próxima oportunidade.

 

Quanto ao monumento de autoria de um arquiteto local, acho-o muito original na sua forma: Um muro em granito onde sobressai vários blocos caídos, simbolizando todos soldados de Avintes que ao serviço do Estado Português tombaram, uns em combate, outros por várias causas e outros desaparecidos.

 

(1) A razão do convite que me foi endereçado pela Associação dos Combatentes de Avintes na pessoa do camarada e amigo Antero Santos, ex- Furriel Mil.º da Companhia de Caçadores 3566 e Companhia de Caçadores 18 Guiné, prende-se com o facto de eu ter vivido parte da minha infância e começo da adolescência em Avintes. Foi aí que fiz a 4ª classe e comunhão solene.

 

 

 

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