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Condecorações

Rui Coelho Abrantes, Capitão de Cavalaria, comandante do ECav149

 

"Pouco se fala hoje em dia nestas coisas mas é bom que para preservação do nosso orgulho como Portugueses, elas não se esqueçam"

 

Barata da Silva, Vice-Comodoro

 

HONRA E GLÓRIA  

 

 

Rui-Coelho-Abrantes-350CG-2-Classe-350Rui Coelho Abrantes

 

Capitão de Cavalaria

 

Comandante do

Esquadrão de Cavalaria 149

«ESQUADRÃO DOS MORCEGOS»

 

Angola: 07Jul1961 a 21Mar1962

 

Cruz de Guerra de 2.ª classe

 

Louvor Individual e Colectivo

 

Rui Coelho Abrantes, Capitão de Cavalaria;


Mobilizado pelo Regimento de Cavalaria 7 (RC7 – Ajuda, Lisboa) «QUO TOTA VOCANT» - «REGIMENTO DO CAIS» para servir Serviu Portugal na Província Ultramarina de Angola;


Em 28 de Junho de 1961, na Gare Marítima da Rocha do Conde de Óbidos, em Lisboa, embarcou no NTT ‘Vera Cruz’, como comandante do Esquadrão de Cavalaria 149 (ECav149) «ESQUADRÃO DOS MORCEGOS», rumo ao porto de Luanda, onde desembarcou no dia 7 de Julho de 1971;


ECav149-1A sua subunidade de cavalaria foi colocada em Ambriz; em Setembro de 1961 foi transferida para Mabubas; em Novembro de 1961 rodou para o Caxito;

 

Louvor Colectivo - Esquadrão de Cavalaria 149 – por despacho General Comandante da Região Militar de Angola, publicado na Ordem de Serviço n.º 2, do Quartel General da Região Militar de Angola, de 5 de Janeiro de 1962;


Louvado por feitos em combate no teatro de operações de Angola, concedido pelo General Comandante-Chefe das Forças Armadas de Angola, publicado no Boletim Oficial de Angola, n.º 5 - II série, de 31 de Janeiro de
CG-2-Classe-3501962, e na Ordem de Serviço n.º 14, de 16 de Fevereiro de 1962, do Quartel General da Região Militar de Angola;


Agraciado com a Medalha da Cruz de Guerra de 2.ª classe, pela Portaria de 7 de Março de 1962, publicada no Diário do Governo n.º 71, 2.ª série, de 24 de Março de 1962 e na Ordem do Exército n.º 7 - 2.ª série, de 1962;


Em Março de 1962, foi substituído pelo Capitão de Cavalaria Rui dos Santos Ferreira Fernandes no comando do Esquadrão de Cavalaria 149 «ESQUADRÃO DOS MORCEGOS»;


Em 21 de Março de 1962, regressou à Metrópole;
 

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Louvor Colectivo:
 

Ordem de Serviço n.º 2, do Quartel-General da Região Militar de Angola, de 5 de Janeiro de 1962


O General Comandante da Região Militar de Angola, LOUVA o ESQUADRÃO DE CAVALARIA N.º 149, porque tendo recebido, na operação «Viriato», uma missão idêntica à que foi atribuída a unidades de escalão superior (abertura de itinerários convergentes em Nambuangongo) conseguiu com os seus limitados meios e os reforços que lhe puderam ser fornecidos (1 Pelotão de Reconhecimento, 1 Pelotão de Engenharia, 1 Pelotão de Caçadores e 1 Secção de Morteiros 81) alcançar um sucesso digno de maior admiração, porquanto atingiu Nambuangongo, pelo itinerário mais longo, apenas com o atraso de 16 horas sobre a força que aí chegou primeiro, apesar de ter iniciado as operações dias depois. O espírito de sacrifício, a fé nos altos desígnios da Nação e a coragem, acompanharam sempre todo o pessoal do ESQUADRÃO DE CAVALARIA N.º 149, o que permitiu que esta Unidade vencesse todas as dificuldades, mormente as lhe foram opostas pelo adversário, ou se cobrisse de glória justificando plenamente que “MAIS FAZ QUEM QUER DO QUEM PODE”.


Não menos brilhante foram as actuações desta Unidade quando, após um dia de descanso em Nambuangongo, se lançou sobre QUIPEDRO, distando cerca de 75 Kms., onde foi estabelecer, no curto prazo de três dias, a ligação com uma Força de Paraquedistas que ali tinha sido lançada e que depois rendeu, e a colaboração que prestou, 15 dias mais tarde, na Operação desencadeada na PEDRA VERDE, actuando sobre a linha natural de retirada do inimigo. Em todas estas operações, que se desenrolaram no período que decorreu entre 25 de Julho e 27 de Setembro, o ESQUADRÃO DE CAVALARIA N.º 149 atravessou regiões infestadas de terroristas sob o inteiro controle destes, percorreu aproximadamente 1.000 Kms. e desobstruiu e melhorou 400 Kms de itinerários tornados intransitáveis pela organização rebelde.


O número de baixas sofridas pelo ESQUADRÃO DE CAVALARIA N.º 149 - 4 mortos e 40 feridos, dos quais 6 irrecuperáveis - é suficientemente expressivo e constitui o pesado tributo da glória que alcançou.

 

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Cruz de Guerra de 2.ª classe

 

CG-2-Classe-700Capitão de Cavalaria
RUI COELHO ABRANTES


ECav149 - RC7
ANGOLA

 

2.ª CLASSE


Transcrição da Portaria publicada no Ordem do Exército n.º 7 – 2.ª série, de 1962.


Por Portaria de 7 de Março do corrente ano, publicada no Diário do Governo n.º 71, 2.ª série, de 24 do mesmo mês, foi condecorado com a Cruz de Guerra de 2.ª classe, nos termos do § 1.º do artigo 10.º, do Regulamento da Medalha Militar, de 1946, o Capitão de Cavalaria, Rui Coelho Abrantes, por serviços prestados em acções de combate na Província de Angola.


Transcrição do louvor que originou a condecoração.


(Concedido pelo General Comandante-Chefe das Forças Armadas de Angola e publicado no Boletim Oficial de Angola, n.º 5 - II série, de 31 de Janeiro de 1962 e Ordem de Serviço n.º 14, de 16 de Fevereiro de 1962, do Quartel General da Região Militar de Angola):


Que o louvor constante da alínea g. do artigo 2.º da Ordem de Serviço n.º 2, de 5 de Janeiro de 1962, foi considerado como sendo conferido pelo Comandante-Chefe das Forças Armadas de Angola, com a seguinte redacção:


Louvado o Capitão de Cavalaria, Rui Coelho Abrantes, Comandante do Esquadrão de Cavalaria n.º 149, porque no período que decorreu de fins de Julho a fins de Agosto do ano passado, mercê do seu elevado moral, sangue-frio, audácia, energia, espírito de iniciativa e muita competência profissional conseguiu, com os reduzidos meios de que dispunha, surpreender o inimigo batendo-o em todas as acções de combate em que este se lhe opôs e conseguindo manter um ritmo de progressão em direcção a Nambuangongo e Quipedro excepcionalmente rápido, circunstância que só foi possível verificar-se devido ao espírito que, como verdadeiro chefe militar, soube incutir à sua Unidade.


Depois de se ter instalado em Quipedro, atingida em condições particularmente difíceis e à custa de um esforço extenuante e ininterrupto, não obstante as precárias condições de vida e depauperamento da sua Unidade, deu início imediato ao desempenho de nova missão recebida, não hesitando em orientar o seu esforço para o Sul, em direcção à Pedra Verde, através duma dificílima região fortemente defendida pelo inimigo que procurou opor-se-lhe por todos os meios, tendo atravessado o Rio Lué com auxílio exclusivamente de meios de fortuna que judiciosamente utilizou, contribuindo, assim, pela sua acção, de forma notável para o bom êxito da operação que se desenrolava naquela região.


Luanda, aos 24 de Janeiro de 1962
O Comandante-Chefe das Forças Armadas de Angola. - Venâncio Deslandes.

 

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Notícia: 28 de Junho de 1961 - Partida do ECav149

 

Partida do NTT "Vera Cruz" com destino à Província Ultramarina de Angola e de um outro com destino à Província Ultramarina da Guiné (Diário de Lisboa, n.º 13843, de 28Jun1961):

 

Clique na imagem que se segue para ampliação

DL13843-pag8-28-Jun1961-Partida
 

 Rui-Coelho-Abrantes-920

 

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