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HONRA E GLÓRIA
e
nota
de óbito |
Elementos
cedidos por um
colaborador do portal
UTW |
Faleceu em Junho de 2007 o veterano
Alexandre
Manuel Gonçalves Dias de Lima
Tenente-Coronel de Cavalaria na situação
de reforma
Angola: 17Dez1962 a
20Fev1965
Oficial de Informações e Operações /
Adjunto do
Batalhão de Cavalaria 399
«…NA GUERRA CONDUTA MAIS BRILHANTE»
Angola: 26Abr1966 a
11Jun1968
Oficial de Informações e Operações /
Adjunto do
Batalhão de Cavalaria 1883 «PRONTOS PARA TUDO»
«…NA GUERRA CONDUTA MAIS BRILHANTE»

Moçambique: 05Dez1970 a
12Jul1971
2.º Comandante da Polícia de Segurança
Pública
«PELA ORDEM E PELA PÁTRIA»
Guiné: 25Ago1971 a
15Set1973
Adjunto do
Comandante-Chefe das Forças Armadas da Guiné
Medalha de Prata de
Serviços Distintos, com Palma
Medalha de Mérito
Militar de 3.ª classe
2 Louvores Individuais
e 1 Colectivo
Para visualização dos
conteúdos clique em cada um dos sublinhados existentes
no texto que se segue:
Alexandre Manuel Gonçalves Dias de Lima,
Tenente-Coronel de Cavalaria na situação de reforma;
De
19 a 24 de Outubro de 1959, Tenente de Cavalaria do
Grupo Divisionário de Carros de Combate do
Regimento
de Cavalaria 8 (RC8 - Castelo Branco) «DRAGÕES DA BEIRA
BAIXA» - «DULCE ET DECORUM EST PRO PATRIA MORI»,
frequenta na Escola Prática de Infantaria (EPI - Mafra)
«AD UNUM» o 1º curso de métodos de instrução;
Em 11 de Dezembro de 1959 promovido a Capitão;
Em 07 de Maio de 1960 cessa funções no Regimento de
Cavalaria 8 (RC8 - Castelo Branco) «DRAGÕES DA
BEIRA
BAIXA» - «DULCE ET DECORUM EST PRO PATRIA MORI»;
De 10 de Abril a 06 de Maio de 1961 frequenta no Centro
de Instrução de Operações Especiais (CIOE – Lamego) «QUE
OS MUITOS, POR SEREM POUCOS, NÃO
TEMAMOS»
o estágio de guerra subversiva;
No dia 4 de Dezembro de 1962, mobilizado pelo Regimento
de Cavalaria 3 (RC3 – Estremoz) «DRAGÕES DE OLIVENÇA» -
«…NA GUERRA CONDUTA
MAIS
BRILHANTE» para servir Portugal na Província Ultramarina
de Angola, embarca no NTT ‘Uíge’, como Oficial de
Informações e Operações / Adjunto do
Batalhão de Cavalaria 399
(BCav399) «…NA GUERRA CONDUTA MAIS BRILHANTE»,
rumo ao porto de Luanda, onde desembarcou no dia 17 de
Dezembro de 1962;
Louvor Colectivo – Batalhão de
Cavalaria 399 – publicado na Ordem de Serviço
n.º 59 do Comando da Região Militar de Angola, de 12 de
Julho de 1963 e na Revista Cavalaria do ano de 1964,
páginas 90 e 91;
Louvado e agraciado com a Medalha de Prata de Serviços
Distintos, com Palma, publicado Ordem do Exército n.º 14
– 2.ª série, de 15 de Dezembro de 1963, e na Revista
Cavalaria do ano de 1963, páginas 140 e 141:
Capitão
de Cavalaria
Alexandre Manuel Gonçalves Dias de Lima
BCav399 – RC3
Angola
Medalha de Prata de Serviços Distintos, com palma
Transcrição da Portaria
publicada na Ordem do Exército n.º 14 – 2.ª série,
página 2129, de 15 de Dezembro de 1963
Pela Portaria de 19 de Novembro de 1963 (in Revista da
Cavalaria do ano de 1963, páginas 140 e 141):
Condecorado com a Medalha de Prata de Serviços
Distintos, com palma, por ter sido considerado ao abrigo
da alínea a) do artigo 17.º com referência ao parágrafo
2.º do artigo 51.º, do Regulamento da Medalha Militar,
de 28 de Maio de 1946:
O Capitão de Cavalaria Alexandre Manuel Gonçalves Dias
de Lima, do Batalhão de Cavalaria n.º 399 – Regimento de
Cavalaria n.º 3.
Transcrição do louvor que
originou a condecoração
(Publicado Ordem do Exército n.º 14 – 2.ª série, de 15
de Dezembro de 1963, página 2147)
Manda o Governo da
República Portuguesa, pelo Ministro do Exército,
adoptar, para todos os efeitos legais, o seguinte louvor
conferido ao Capitão de Cavalaria Alexandre Manuel
Gonçalves Dias de Lima pela Ordem de Serviço n.º 76, de
11 de Setembro de 1963:
Por no desempenho das funções de oficial de operações e
informações do Batalhão de Cavalaria n.º 399 (Regimento
de Cavalaria n.º 3), ter sido um óptimo colaborador do
comando, demonstrando possuir as mais elevadas
qualidades militares.
Oficial inteligente, de grande nível cultural, de
impecável correcção nas relações com camaradas e
subordinados e de absoluta noção das responsabilidades
que lhe competiam no desempenho da sua missão, tornou-se
assim um elemento credor das mais honrosas referências
dentro do seu batalhão.
Actuando a sua unidade numa zona em que a actividade do
inimigo mais se fez sentir e tendo sido ferido quando de
avião acompanhava o desenrolar de uma operação, nem
mesmo assim o capitão Dias de Lima mostrou o mais leve
desânimo, mas, antes pelo contrário, demonstrou ser
possuidor de grande coragem e sangue-frio.
Extremamente leal e de um brio exemplar, bom camarada,
possuidor de excepcionais qualidades de organização e
trabalho, a par de um aprumo e dignidade inexcedível,
muito honra a unidade onde serve e a arma a que
pertence. Colaborou com a sua competência, ponderação e
espírito esclarecido em muitos êxitos alcançados em
campanha pelo Batalhão de Cavalaria n.º 399,
nomeadamente nas operações «Bom Dia», «Sem Nome» e «Até
Choras», pelo que os seus serviços devem ser
considerados de extraordinários, relevantes e distintos.
No dia 20 de Fevereiro de 1965,
regressa à Metrópole;
Em
15 de Abril de 1966, tendo sido mobilizado pelo
Regimento de Cavalaria 3 (RC3 – Estremoz) «DRAGÕES
DE
OLIVENÇA» - «…NA GUERRA CONDUTA MAIS BRILHANTE» para
servir Portugal pela 2ª vez na Província Ultramarina de
Angola, embarca em Lisboa no NTT 'Niassa' rumo ao porto
de Luanda, como Oficial de Informações e Operações /
Adjunto do
Batalhão de Cavalaria 1883
(BCav1883) «PRONTOS PARA TUDO»:
Em 14 de Maio de 1968 promovido a
Major;
Em 21 de Maio de 1968, louvado e
agraciado com a Medalha de Mérito Militar de 3.ª classe:
Capitão
de Cavalaria
Alexandre Manuel Gonçalves Dias de Lima
BCav1833 – RC3
Angola
Medalha de Mérito Militar de 3.ª classe
Transcrição da Portaria
publicada na Ordem do Exército n.º 13 – 2.ª série,
página 1527, de 01 de Julho de 1968
Pela Portaria de 21 de Maio de 1968:
Condecorado com a Medalha de Mérito Militar de 3.ª
classe, no termos do artigo 52.º e dos parágrafos únicos
dos artigos 28.º e 29.º, todos do Regulamento da Medalha
Militar, de 28 de Maio de 1946, o Capitão de Cavalaria
Alexandre Manuel Gonçalves Dias de Lima.
Transcrição do louvor que
originou a condecoração
(Publicado Ordem do Exército n.º 13 – 2.ª série, de 01
de Julho de 1968, páginas 1532 e 1533)
Louvado o Capitão de Cavalaria Alexandre Manuel
Gonçalves Dias de Lima, por, no desempenho das suas
funções de adjunto do comando do Batalhão de Cavalaria
n.º 1883, ao longo da sua comissão de serviço na Região
Militar de Angola, se ter integrado completamente nas
directivas superiores relativas à actividade operacional
da sua unidade, mostrando sempre um grande poder de
discernimento em todos os assuntos que, por virtude das
suas funções, lhe foram cometidos. Com conhecimentos
profundos sobre a guerra subversiva em que nos
encontramos envolvidos, aplicou-os sempre, conjugando-os
com a sua longa experiência de mais de três anos de
campanha, para pôr as excepcionais qualidades de
trabalho ao serviço do seu Batalhão, do Exército e da
Pátria.
Tomou parte em operações, nomeadamente fazendo posto de
comando aéreo e posto de comando avançado e acompanhando
as tropas por várias centenas de quilómetros em colunas
auto ao longo de picadas que se sabia de antemão
atravessarem zonas afectadas pelo terrorismo.
Desempenhando durante algum tempo e por acumulação as
funções de 2.º comandante do Batalhão com plena
eficiência, à custa de enorme esforço, demonstrou
constantemente o capitão Dias de Lima as suas
reconhecidas e elevadas virtudes militares, pelo que é
de inteira justiça considerar os serviços por si
prestados como de muito mérito.
Em
11 de Junho de 1968 regressa à Metrópole e fica colocado
no Regimento de Cavalaria 3 (RC3 – Estremoz) «DRAGÕES DE
OLIVENÇA» - «…NA GUERRA CONDUTA MAIS BRILHANTE»;
Em
05 de Dezembro de 1970 segue para a Província
Ultramarina de Moçambique, para desempenhar funções como
2.º comandante da Polícia de Segurança Pública (PSP)
«PELA PAZ E PELA PÁTRIA»;
Em 12 de Julho de 1971 regressa à Metrópole;
Em
25 de Agosto de 1971 tendo sido mobilizado para servir
Portugal na Província Ultramarina da Guiné, embarca em
Lisboa no Aeródromo Base n.º 1 (AB1 - Figo Maduro) rumo
à Base Aérea n.º 12 (BA12 –
Bissalanca),
a fim de ser colocado como adjunto do Comandante-Chefe
das Forças Armadas da Guiné (CCFAG);
Em 29 de Abril de 1973 enviado pelo Comandante-Chefe das
Forças Armadas da Guiné (CCFAG) a Lisboa, no intuito de
tentar «retirar representatividade ao anunciado
Congresso dos Combatentes»;

Em 15 de Setembro de 1973 regressa definitivamente à
Metrópole;
Em 02 de Outubro de 1973 colocado no Estado Maior do
Exército (EME) «NON NOBIS»;
Em 01 de Janeiro de 1974 promovido a Tenente-Coronel;
Em 04 de Março de 1974 presente na residência de Massamá
do General Spínola, que informa «para breve a exoneração
de vice-Chefe do Estado-Maior General das Forças
Armadas»;
Em 05 de Março de 1974, tendo sido nomeado pelo general
Spínola como membro do comité político do MFA (Movimento
das Forças Armadas), está presente em Cascais na reunião
nocturna ocorrida no atelier do arquitecto Braula Reis;
Em 15 de Março de 1974 está presente no almoço do
General Spínola ocorrido no salão do Hotel Embaixador em
Lisboa;
Em 03 de Junho de 1974 nomeado chefe do gabinete civil
da Presidência da República;
Em 09 de Setembro de 1974 enviado pelo Presidente da
República a Lourenço Marques
por ocasião da rebelião ocorrida
no Rádio Clube;
Em 14 de Setembro de 1974 está presente na ilha
caboverdeana do Sal, na reunião entre o Presidente da
República e Mobutu;
Em 14 de Julho de 1975 integra o MDLP (Movimento
Democrático de Libertação de Portugal) em Madrid.
Morre em data recente ao dia 22 de Junho de 2007.
Paz à sua Alma.