ACUP - Associação
Combatentes do Ultramar Português
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Associação Combatentes
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Ultramar Português |
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História
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A.C.U.P. -
A sua
história
As imagens:
26 de Outubro de
2000:
A
Comissão de Apoio aos Combatentes do Ultramar entrega
Milhares de Assinaturas de Antigos Combatentes de todo o
País a Sua Ex.ª o Presidente da Assembleia da República,
na presença de Suas Exas. o Ministro e do Secretario de
Estado da Defesa Nacional
19 de Janeiro de 2002:
Presidente da A.C.U.P solicitando a Sua Ex.ª O
Presidente da República para que Promulgasse o mais
rápido possível a lei aprovada por todos os Partidos na
Assembleia da República. Dec-Lei 9/2002. Castelo de
Paiva,19 Janeiro de 2002
Maio de 2002:
A
Comissão de Apoio Combatentes do Ultramar e os Delegados
de Cuba (Alentejo) e Rio Maior (Ribatejo), em, reunião
com sua Ex.ª o S.E.D.A. Combatentes, Dr. Henrique de
Freitas, e o Director de apoio aos A. Combatentes Dr.
Jorge Barra. Onde Solicitamos para que as viúvas dos
Ex-Combatentes fossem também contempladas com o Dec. Lei
9/2002.
27 de Outubro de
2002:
Assinatura do Protocolo entre o Ministério da Defesa e a
A.C.U.P..Castelo de Paiva, 27 de Outubro de 2007
24 de Dezembro de 2002:
Elementos da A.C.U.P. com o Governador Civil do Porto,
Comandante da P.S.P. da cidade do Porto e Presidente do
F.C.Porto, ouvindo a Presidente da Associação Coração da
Cidade.
Na noite de Natal com os sem Abrigo da Cidade do Porto.
Antas, 24 de Dezembro de 2002
29 de Dezembro de 2002:
Elementos da A.C.U.P. junto do representante da Câmara
Municipal de Lisboa e preenchendo requerimentos para
efeitos de reforma, junto dos sem Abrigo da Cidade de
Lisboa
10 de Maio de 2003:
As Bandeiras da A.C.U.P. e da Associação dos
Prisioneiros de Guerra.
Os Prisioneiros de Guerra e os seus Familiares, depois
de receberem as medalhas de reconhecimento
31 de Janeiro de
2005:
Ministro da Defesa, Dr. PAULO PORTAS, aceita a
reivindicação da ACUP – Associação Combatentes do
Ultramar Português e concede Novo prazo para entrega de
Requerimentos
17 de Julho de
2007:
Falando sobre o Protocolo para o Apoio Aos Combatentes
(SEM-ABRIGO):
Presidente da IPSS
Comunidade Vida Paz, Dr. João Abrunhosa
Vice Presidente da
Liga, General Camilo,
Presidente da ACUP,
José Nunes
Director do
Departamento de Apoio aos Antigos Combatentes, Tenente
Coronel Jara Franco Presidente da Comissão Nacional da
R.N.A., Dra. Catarina Figueiredo
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História
Aqui (Castelo de Paiva) nasceu a “Luta
por uma causa Justa e Nobre”
Paulo Portas, em 27 de Outubro de 2002
Combatentes
Tudo começou a 24 de Junho de 1998, quando surgiu a
criação de uma Comissão que visava a construção de um
Monumento em Homenagem aos 27 Paivenses que pereceram
pela Pátria na Guerra do Ultramar.
No ano 2000 no desenrolar das obras, em conversa com a
minha esposa ela dizia que a homenagem aos mortos era
mais que justa, mas que ninguém ainda tinha tido a
coragem de defender os direitos dos vivos, pois até o
tempo de serviço militar no ultramar não contava para a
reforma, (eu não acreditei no que estava a ouvir), mas
disse para eu me dirigir à segurança social para me
informar.
Sentimentos de revolta surgiram com maior intensidade
pois na caderneta militar constava que o tempo contava a
100%. Senti-me Humilhado.
Mas o pior estava para vir. Dirigi-me aos serviços da
segurança social e qual o meu espanto que para que o
tempo de serviço militar em defesa da minha pátria fosse
contabilizado para efeitos de reforma teria que o
“comprar”.
Naquele momento foi o desespero, a indignação, a
frustração e o sentido da inutilidade do serviço militar
em defesa da Pátria, o sentimento de um Combatente que
acreditava no que estava escrito na caderneta militar.
Eis que em Janeiro de 2000, um grupo de Combatentes
(dois Cabos e um Soldado), do qual me orgulho de fazer
parte decide criar, uma Comissão de Apoio aos Antigos
Combatentes.
No dia 5 de Fevereiro de 2000, junto ao Monumento em
Lisboa, quando o Presidente da Republica Portuguesa Dr.
Jorge Sampaio presidiu a cerimónia de descerramento das
lápides com os nomes (cerca de Dez MIL) de Soldados
Mortos na Guerra do Ultramar Português, lançamos um
abaixo-assinado de âmbito Nacional, que simplesmente
reivindicávamos.
1º - Maior apoio aos Deficientes e a Doentes com Stress
de Guerra
2º - Contagem do tempo de Mobilização no Ultramar para
efeitos de Reforma.
Surgem as primeiras desilusões. Combatentes com medo de
fazer parte deste “movimento”, com a sua assinatura e
Dirigentes de várias Associações não querendo fazer
parte desta luta, certamente com medo de perder os seus
“privilégios”.
Mas, tal como no teatro de guerra em que o bom soldado
nunca desiste, continuamos com a Luta desse para onde
desse.
Sozinhos, travamos uma luta, que depois de inúmeros
contactos com as grandes entidades com responsabilidades
neste País e da entrega do abaixo-assinado com milhares
de assinaturas ao então presidente da Assembleia da
República, acompanhados pelo então Ministro da Defesa
Nacional (Dr. Castro Caldas ) e seu Secretario de Estado
da Defesa (Dr. Miranda Calha) vemos ser aprovada no
parlamento a lei que visava o pagamento da contagem de
tempo do serviço militar a antigos combatentes em que
combateram em zona de risco, que a 11 de Fevereiro de
2002, foi promulgada pelo Sr. Presidente da República a
Lei do Combatente: - Dec. Lei 9/2002. que foi aprovada,
por Unanimidade, na Assembleia da Republica, ficamos
satisfeitos com a aprovação da Lei, pois finalmente,
após 30 anos de esquecimento, o Governo Português
reconhece os Combatentes do Ultramar.
Em Maio de 2002, o nosso trabalho é reconhecido, o
Governo propõe à Comissão, para fundarmos uma
Associação, e assim a 7 de Junho de 2002 Nasceu a ACUP –
Associação Combatentes do Ultramar Português (Associação
de Cabos e Soldados), tendo como base dar apoios aos
Antigos Combatentes, sendo o nosso principal objectivo,
a criação de estruturas de apoio social e de lazer aos
Antigos Combatentes, principalmente aos mais
desprotegidos.
A 27 de Outubro de 2002, celebramos um protocolo de
cooperação com o Ministério da Defesa Nacional.
Encontramos lacunas na Lei do Combatente, a situação das
viúvas não estava bem definida, e avançamos com a
tentativa de clarificar a situação sendo estes
“integradas na lei” no caso de ainda não estarem.
Continuamos a realizar o nosso trabalho e sempre em
colaboração com o Governo em especial com o Ministério
da Defesa.
Em 2003, colaboramos com o Ministério da Defesa Nacional
e a Associação Nacional de Prisioneiros de Guerra, para
o reconhecimento do Governo, com os Prisioneiros de
Guerra.
Em Abril de 2004 surge o Decreto-lei Nº 160/2004, que
regulamenta a Lei 9/2002, mas infelizmente veio
deturpar, pois em vês de dar o Tempo para efeitos de
Reforma, vem dar o direito a um complemento de Reforma
aos da Segurança Social.
A ACUP, sempre lutou, pelo Tempo de Contagem e
Bonificação, para efeitos de Reforma, e não pelo
Complemento de Reforma.
Em Setembro de 2004, Lançamos o nosso 2º abaixo-assinado
pela igualdade de todos os Combatentes, reivindicando:
1º- R.N. de Apoio aos Doentes com Stress de Guerra,
instituída através do Dec-Lei Nº 50/2000, entre em
funcionamento em todo o País.
2º- Que seja dado novo Prazo, para a entrega de
Requerimentos, para que todos possam beneficiar da Lei
do Combatente.
3º- Que o Tempo de Bonificação de serviço Militar no
Ultramar, conte para efeitos de Reforma
Entregamos o abaixo-assinado ao Ministro da Defesa
Nacional, que nos garantiu, que o Prazo ia ser alargado,
a R.N.A. ser mais operante e que o tempo de Bonificação
seria negociado com o M. da S. Social.
Em 2007 conseguimos comover o Ministério da Defesa
Nacional através da sensibilidade do Departamento de
Apoio aos Antigos Combatentes, para dar algum apoio aos
Combatentes que se encontrem abandonados socialmente,
nomeadamente, em situação de Sem Abrigo.
O Departamento de Apoio aos Antigos Combatentes, aprovou
o nosso plano de actividades, que contem, em fazermos um
Rastreio a nível Nacional de Combatentes nesta situação,
onde já encontramos 22 colegas nossos, que estão na
I.P.S.S. da Comunidade Vida e Paz no Distrito de Lisboa,
com qual a ACUP tem um Protocolo de Cooperação, para
dar uma percentagem das vagas a surgir nos seus centros
de recuperação, dando prioridade aos Combatentes.
No dia 15 de
Julho de 2008, assinamos um Protocolo de Colaboração,
com o Ministério da Defesa Nacional, representado pelo
Secretário de Estado da Defesa Nacional e dos Assuntos
do Mar, Dr. João António da Costa Mira Gomes, para
realizarmos um rastreio de âmbito Nacional dos Antigos
Combatentes Sem Abrigo, e, quando necessário,
identificar e encaminhar Antigos Combatentes que se
encontrem abandonados socialmente para Instituições de
recuperação, internamento e apoio social.
No dia 16 de
Janeiro de 2009, assinamos um Protocolo de Colaboração
com a Direcção Central da Cruz Vermelha Portuguesa, com
o objectivo de realizar o rastreio Nacional e de
promover a dignificação dos Antigos Combatentes,
excluídos socialmente em situação de “Sem Abrigo”,
alcoolismo, toxicodependência, e visando proporcionar,
aos antigos Combatentes, dignidade humana e capacidade
de realização pessoal, integrando-os, sempre que
possível, na comunidade.
No dia 3 de Março
de 2009, recebemos um Oficio, assinado pelo Presidente
do Conselho Directivo do Instituto da Segurança Social,
I.P. para nos dar conhecimento da decisão da Reunião do
Conselho Directivo relacionado com a nossa solicitação,
cuja orientação foi dada a todos os Centros Distritais,
no sentido de os Antigos Combatentes do Ultramar,
finalmente e pela primeira vez, passarem a ter a
seguinte PRIORIDADE:
“
Nas Instituições que tenham acordo de
cooperação com a Segurança Social para a resposta social
Lar de Idosos e ao abrigo da cláusula que obriga as
mesmas a reservar um determinado número de lugares para
situações sinalizadas pelos serviços da Segurança
Social, deve, sempre que possível, ser priorizada a
entrada de indivíduos que tenham sido Ex-Combatentes do
Ultramar Português e que se encontrem em processos de
recuperação, devidamente comprovados, da condição de
Sem-Abrigo e que sejam sinalizados pela Associação de
Combatentes do Ultramar Português ( ACUP )”.
E ainda a
aplicação informática, para caracterização do fenómeno
Sem-Abrigo, deverá incluir a categoria “Antigo
Combatente do Ultramar Português” como forma de ser
conhecida a dimensão desta realidade, no âmbito do
fenómeno Sem-Abrigo.
E a categoria de
“Antigo Combatente do Ultramar Português” deve ser
considerada como indicador de risco, no âmbito do
Diagnóstico das redes sociais, face à situação
Sem-Abrigo, quando se trate de casos sem qualquer
suporte Familiar.
José Nunes (ACUP)
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As imagens
26 de Outubro de
2000

A Comissão de Apoio aos Combatentes
do Ultramar entrega Milhares de Assinaturas de
Antigos
Combatentes de todo o País a Sua Ex.ª
o Presidente da Assembleia da República, na presença
de Suas Exas. o Ministro e do Secretario de Estado
da Defesa Nacional
Lisboa, 26 de Outubro de 2000
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19 de Janeiro de 2002

Presidente da A.C.U.P solicitando a
Sua Ex.ª O Presidente da República para que
promulgasse o mais rápido possível a lei aprovada
por todos os Partidos na Assembleia da República.
Dec-Lei 9/2002
Castelo de Paiva,19 Janeiro de 2002
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Maio de 2002


A Comissão de Apoio Combatentes do Ultramar e os
Delegados de Cuba (Alentejo) e Rio Maior (Ribatejo), em,
reunião com sua Ex.ª o S.E.D.A. Combatentes, Dr.
Henrique de Freitas, e o Director de apoio aos A.
Combatentes Dr. Jorge Barra. Onde Solicitamos para que
as viúvas dos Ex-Combatentes fossem também contempladas
com o Dec. Lei 9/2002. Lisboa, Maio de 2002.
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27 de Outubro de 2002


Assinatura do Protocolo entre o Ministério da Defesa e a
A.C.U.P.
Castelo de Paiva, 27 de Outubro de 2007
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24 de Dezembro de 2002

Elementos da A.C.U.P. com o Governador Civil do Porto,
Comandante da P.S.P. da cidade do Porto e Presidente do
F.C.Porto, ouvindo a Presidente da Associação Coração da
Cidade.
Na noite de Natal com os sem Abrigo da Cidade do Porto.
Antas, 24 de Dezembro de 2002
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29 de Dezembro de 2002


Elementos da A.C.U.P. junto do
representante da Câmara Municipal de Lisboa e
preenchendo requerimentos para efeitos de reforma,
junto dos sem Abrigo da Cidade de Lisboa
Lisboa, 29 de Dezembro de 2002
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10 de Maio de 2003

As Bandeiras da A.C.U.P. e da Associação dos
Prisioneiros de Guerra

Os Prisioneiros de Guerra e os seus
Familiares, depois de receberem as medalhas de
reconhecimento, estando na 1ª fila o Presidente e
Vice-Presidente da Associação dos Prisioneiros de
Guerra.
Lisboa, 10 de Maio de 2003
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31 de Janeiro de
2005

No final da
reunião entre elementos da ACUP, o Ministro da
Defesa e responsáveis do Departamento de Apoio aos
Antigos Combatentes.
Selando os
princípios orientadores que levaram a celebração do
acordo.
“Igualdade”
para os Combatentes
Ministro da
Defesa, Dr. PAULO PORTAS, aceita a reivindicação da
ACUP – Associação Combatentes do Ultramar Português
e concede Novo prazo para entrega de Requerimentos
O Presidente da
ACUP, manifesta-se muito satisfeito pelo novo prazo
de entrega dos requerimentos concedido pelo
Ministério da Defesa, para os Antigos Combatentes ou
respectivos cônjuges sobrevivos que não requereram
dentro dos prazos legais.
José Nunes
recorda que no Abaixo-assinado, apresentado a
principal reivindicação era: “Que
seja dado um novo prazo, para entrega dos
requerimentos, para que todos os combatentes ou, no
caso de falecimento, os cônjuges possam beneficiar
da aplicação da Lei dos Combatentes, n.º 9/2002;
considerando a clarificação e extensão dos direitos
operados pelo Decreto-Lei 160/2004, de 2 de Julho,
nomeadamente no seu artigo 2.º requerendo-se o seu
complemento de pensão”
O Presidente da
Associação, refere que este novo prazo de entrega de
requerimentos, resultou da sensibilidade do Ministro
da Defesa em ter ponderado o assunto, bem como do
trabalho realizado pela ACUP junto do Ministério da
Defesa.
É para nós,
Combatentes mais uma vitória e mais um passo para o
reconhecimento da Pátria a todos os Combatentes e
assim todos beneficiarem da Lei do Combatente.
O Despacho Nº 14/MEDNAM/2005,
de 31 de Janeiro -
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17 de Julho de
2007

Falando sobre o Protocolo para o Apoio Aos Combatentes
(SEM-ABRIGO):
Presidente da IPSS
Comunidade Vida Paz, Dr. João Abrunhosa
Vice Presidente da
Liga, General Camilo,
Presidente da ACUP,
José Nunes
Director do
Departamento de Apoio aos Antigos Combatentes, Tenente
Coronel Jara Franco Presidente da Comissão Nacional da
R.N.A., Dra. Catarina Figueiredo