Ex-combatentes
condecorados em parada no Regimento de Cavalaria n.º 6
BRAGA
2016-04-28
autor: Teresa M. Costa
Treze ex-combatentes receberam, ontem, no Regimento de
Cavalaria n.º 6 (RC6), em Braga, a medalha comemorativa
das campanhas que cumpriram ao serviço da nação.
As forças em parada conferiram solenidade ao momento que
contou também com representantes do Núcleo de Braga da
Liga dos Combatentes e com familiares e amigos dos
condecorados. Para o comandante do RC6, o coronel de
Cavalaria António Varregoso, “é um dever de qualquer
nação reconhecer o esforço, o empenho e a dedicação dos
ex-combatentes”.
O comandante do RC6 lembrou que a condecoração ontem
imposta aos ex-combatentes só foi criada em 2002, mas
“mais vale tarde que nunca” admitiu.
Para o coronel de Cavalaria António Varregoso, é
importante reconhecer “o contributo que estes
ex-combatentes deram para uma causa comum”, o que é
“ainda mais importante numa época em que impera o
individualismo”.
Neste contexto, o comandante da unidade sediada em Braga
reconheceu a “honra de
realizar a cerimónia” que ontem impôs as condecorações a
13 ex-combatentes que cumpriram campanhas em diferentes
cenários e em diferentes anos.
O coronel de Cavalaria António Varregoso reconheceu que
a homenagem é singela, mas enalteceu o seu “significado
e simbolismo” que justificam que ela se tenha realizado
no local mais nobre do quartel”.
José Vieira Santos Oliveira, de 76 anos de idade,
confessou ao ‘Correio do Minho’, já de medalha ao peito,
que viveu ontem “um momento importante”.
Assumindo-se como o mais velho dos 13 ex-combatentes
ontem condecorados, José Vieira Santos Oliveira,
residente em S. Cláudio do Barco, concelho de Guimarães,
afirmou que “é uma forma de lembrar tempos antigos”.
Condecorado pela primeira vez, Domingos Parente,
residente em Braga, admitiu que “não contava com isto” e
elogiou a cerimónia ontem realizada no RC6, reconhecendo
a importância desta homenagem que só peca por tardia.