"Traição de Omar" - 1 de Agosto de 1974 -
Moçambique - 1.ª Companhia do Batalhão de
Cavalaria 8421
Remodelação do sítio com
o apoio de um colaborador de portal UTW (23Out2013)


«TRAIÇÃO DE
OMAR»
1.ª Companhia
do Batalhão de Cavalaria 8421/73
«UMA LANÇA EM ÁFRICA»
Comandante
interino: Alferes Mil.º José Carlos Silva Costa
Monteiro
Moçambique 1973 a
1974
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visualização dos conteúdos clique nos sublinhados
que se seguem:
«Outra
história - Agosto de 1974»,
de J. C. Abreu dos Santos,
«Situação político-militar imediatamente precedente,
e subsequente, quer em Moçambique e nas vizinhas
Tanzânia e Zâmbia, quer nas demais (ainda)
Províncias Ultramarinas Portuguesas, mas também no
Portugal metropolitano e a nível internacional. Em
suma, trata aquele enquadramento do
"estado-de-sítio" que, localmente, condicionou
atitudes das NT aquarteladas em Omar, sítio isolado
na região fronteiriça nordeste de Moçambique.»
«A
entrega do aquartelamento de Omar»,
tema analisado
por Fernando Gil, nascido em Moçambique, ex-alferes
miliciano.
«Mozambique
Revolution, nr. 60 (July-September 1974)»

Omar, 01Ago1974 - aquartelamento de 1ª/BCav8421

Militares da 1ª/BCav8421, prisioneiros da FRELIMO, a
caminho da Tanzânia
foto publicada em Set74 na revista "Mozambique
Revolution" (editada pela Frelimo)
Aquartelamento de Omar,
imagens de Manuel Gonçalves
Mensagens de:
João Azevedo
De:
João Azevedo
Enviada: terça-feira,
26 de Dezembro de 2006 22:06
Para: Guerra Colonial Moçambique
Assunto: Fw: Traição de Omar
A pedido de João
Faria Lopes, a sua reflexão sobre OMAR, na verdade é uma
facto muito estranho, com duas versões muito distintas e
que leva a que os Combatentes participante do acto,
penso que até agora, ainda não sejam considerados
"prisioneiros de guerra". Um dos elementos vive aqui na
Covilhã e contou-me a história da ida até à Tanzânia,
mas na verdade o porquê da "entrega" ou do "rapto" não
está esclarecido nas fontes militares que decidem.
Qualquer dúvida
contacte-me.
João Azevedo
João Faria Lopes
From: <farialopes@>
Cc: <recipient list
not shown:>
Sent: Monday,
December 25, 2006 1:48 PM
Subject: Traição de
Omar
Azevedo,
Bom Natal!
Muito se está a falar
sobre o caso de OMAR em 1974!
Gostaria de ver
escrito e esclarecido os seguintes aspectos:
(i) - como sabe uma
Companhia não era comandada por um Alferes e muito menos
miliciano. Como é sabido o 25A foi feito pelo MFA,
contra os milicianos numa acção absolutamente
corporativa, depois outro galo cantou.
(ii) - Quem era então o
Capitão do QA que efectivamente comandava essa
Companhia? Onde estava nessa ocasião e fazendo que
missão? Porque razão se ausentou e a comando de quem?
(iii) - Houve ou não uma
pré-preparação para a vergonhosa acção que então foi
tomada pela Companhia estacionada em Omar?
(iv) - Os oficiais
milicianos sabem perfeitamente como funcionava a cadeia
de comando e como o "sacrifício" lhes era passado.
Atenção não se pretende manchar o nome de grandes
Capitães do QA, que os houve, daí tantos saneamentos
após o 25A e os outros... que não o foram nem saneados
nem no "terreno"?
Tentem averiguar por
este prisma e não "comam" a versão oficial. Porque será
que Spínola verteu lágrimas? Cavalaria? Cassete
preparada para o "teatro"? Cassete... há e havia
especialistas casseteiros e de cassete para tudo.
PENSEM, MEDITEM E
INVESTIGUEM!
Exigimos para o bom
nome de todos os MILICIANOS que não fiquemos com o ÓNUS
da traição.
Nós, aqueles que
combateram sem NADA PEDIREM EM TROCA.
TEMOS O DEVER PARA
COM OS MILICIANOS MORTOS E VIVOS.
ESTÁ LANÇADO O MEU
DESAFIO.
JOÃO ZIBREIRA.
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