
Abdulai
Queta Jamanca
1.º Cabo de
Infantaria, n.º 25/E
1.ª Companhia
de Caçadores / CTIG
Tenente
Graduado 'Comando'
Comandante da
1.ª Companhia de Comandos Africanos da Guiné
Cruz de
Guerra de 4.ª classe
Louvor
Individual

Abdulai Queta
Jamanca, Tenente Graduado 'Comando', nascido no
dia 5 de Janeiro de 1937 na vila de Farim (etnia
fula);
Residente no Senegal, em 12 de Janeiro de 1956
regressa à Província Ultramarina da Guiné
Portuguesa sendo incorporado pelo Comando
Territorial Independente da Guiné (CTIG) «A LEI
DA VIDA ETERNA DILATANDO» - «CORAGEM E
LEALDADE», com o número mecanográfico 82051156;
Após a instrução básica, 1.º Cabo Atirador de
Infantaria n.º 25/E, colocado na guarnição de
Bissau (1.ª Companhia de Caçadores Indígena do
Comando Territorial Independente da Guiné;
Em 1 de Julho de 1963, acompanha a transferência
da subunidade para a vila de Farim;
De 23 de Outubro de 1963 a 6 de Janeiro de 1964,
desloca-se a Angola com um grupo de militares,
escolhido pelo Comando Territorial Independente
da Guiné, para receber
instrução preliminar
destinada a constituir na Guiné, o primeiro
curso de comandos naquela província ultramarina
portuguesa;
Participou na
Operação 'Tridente', de 14 de Janeiro a 24 de
Março de 1964;
Louvado e
agraciado com a Medalha da Cruz de Guerra de 4.ª
classe, pela Portaria de 5 de Junho de 1964,
publicado na Ordem do Exército n.º 18 - 3.ª
série, de 1964;
No dia 10 de Junho de 1967,
agraciado com a Cruz de Guerra de 4.ª classe,
foi condecorado perante as Forças Armadas
Portuguesas reunidas em parada na cidade de
Bissau, na Província Ultramarina da Guiné.
Fez parte do
1.º Curso de Comandos do
Comando
Territorial Independente da Guiné;
Integrou nos
períodos de
De 30 de
Setembro a 17 de Novembro de 1964, o Grupo de
Comandos 'Panteras':
No ano de
1965, o Grupo de Comandos
'Diabólicos';
Na 1.ª equipa
do Grupo de Comandos 'Vampiros';
De 30 de Junho
de 1966 a 29 de Abril de 1968, a 3.ª Companhia
de Comandos;

De 29 de Abril
a 15 de Maio de 1968, a 5.ª Companhia de
Comandos;
De 15 de Maio
de 1968 a 4 de Julho de 1969, a 15.ª Companhia
de Comandos;
Em 5 de Julho
de 1969, a 1.ª Companhia de Comandos Africana;
Em 22 de
Dezembro de 1970, como Tenente Graduado
'Comando', participa na
Operação 'Mar Verde';
No dia 16 de
Abril de 1971, após a morte de
João Bacar Jaló, Capitão graduado 'Comando, n.º
82031465, assume o comando da 1.ª Companhai de
Comandos Africana;
Em 5 de Junho
de 1973 (?), em Bolama, na Companhia de
Caçadores 21;
De 11 de Julho
de 1973 (?) a 18 de Agosto de 1974, em
Bambadinca, na Companhia de Caçadores 21;
Em
26 de Agosto de 1974, fuzilado pelo PAIGC em
Madina Colhido (Xime);
Paz à sua Alma
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Cruz de
Guerra de 4.ª classe
1.°
Cabo de Infantaria, n.º 25/E
ABDULAI QUETA JAMANCA
1ªCCac/CTIG
Guiné
4.ª CLASSE
Transcrição da
Portaria publicada na Ordem do Exército n.º 18 -
3.ª série, de 1964.
Por Portaria de 05 de Junho de 1964:
Manda o Governo da República Portuguesa, pelo
Ministro do Exército, condecorar com a Cruz de
Guerra de 4.ª classe, ao abrigo dos artigos 9.º
e 10.º do Regulamento da Medalha Militar, de 28
de Maio de 1946, por serviços prestados em
acções de combate na Província da Guiné:
O Primeiro-Cabo, Abdulai Queta Jamanca, n.º
25/E, da 1.ª Companhia de Caçadores.
Transcrição do louvor que originou a
condecoração.
(Publicado na Ordem de Serviço n.º 39, de 12 de
Maio de 1964, do Comando Territorial
Independente da Guiné (CTIG):
Louva o 1.º Cabo n.º 25/E, Abdulai Queta Jamanca,
da 1.ª Companhia de Caçadores e prestando
serviço no Grupo de Comandos, porque, em todas
as numerosas acções em que tomou parte e na
operação "Tridente", demonstrou sempre
agressividade, audácia e coragem excepcionais.
A forma como actuou e as qualidades patenteadas
impõem-no como exemplo a seguir e credor do
maior apreço.
Sempre voluntário e pronto para todas as acções
de combate, quer em campo aberto, por vezes sob
violento fogo inimigo, quer no interior de
cerradas matas, o Cabo Jamanca foi um dos mais
destacados elementos do Grupo de Comandos.
Calmo e confiante, dotado de espírito de
abnegação, com desprezo pelo perigo, soube ser
audacioso e intrépido, qualidades que o tornam
digno de ser apontado como exemplo vivo do
Soldado Português.