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Angola

Carlos José de Moura Borges, Capitão Mil.º de Artilharia: Medalha de Ouro de Valor Militar, com palma.

 

"Pouco se fala hoje em dia nestas coisas mas é bom que para preservação do nosso orgulho como Portugueses, elas não se esqueçam"

 

Barata da Silva, Vice-Comodoro

 

HONRA E GLÓRIA

Elementos cedidos por um colaborador do portal UTW

 

 

Carlos José de Moura Borges

 

Capitão Mil.º de Artilharia

 

Região Militar de Moçambique

«CONSTANS ET PERPETUA VOLUNTAS»

 

Comandante da

 

Companhia de Comando e Serviços

 

 Batalhão de Artilharia 400

«OS GATOS»

 

Angola: 15Dez1962 a 05Jul1963 (data do falecimento)

 

 

Medalha de Ouro de Valor Militar com palma

(Título póstumo)

 

Carlos José de Moura Borges, Capitão Mil.º de Artilharia, natural da freguesia da Campanhã, concelho do Porto, filho de José Júlio de Moura Borges e de Rita Adelaide de Moura Borges, viúvo;

 

Em 14 de Novembro de 1960, Tenente Miliciano de Artilharia, regressa à Metrópole vindo de comissão de serviço na Província Ultramarina de Moçambique, onde se encontrava na qualidade de adido à Região Militar de Moçambique (RMM) «CONSTANS ET PERPETUA VOLUNTAS», sendo colocado no Regimento de Artilharia Pesada 3 (RAP3 - Figueira da Foz) «CUJA CERVIZ BEM NUNCA FOI DOMADA»;


Em 31 de Janeiro de 1961, transferido para a secretaria do
Distrito de Recrutamento e Mobilização n.º 6 (DRM6 – Porto) «INITIUM FINISQUE MILITUM»;


Em 11 de Junho de 1962, colocado na Escola Prática de Infantaria (EPI - Mafra) «AD UNUM»;


Em 31 de Agosto de 1962, transferido para o Regimento de Artilharia Ligeira 5 (RAL5 - Penafiel) «HONRA E DEVER»;


Em 06 de Outubro de 1962, mobilizado para servir Portugal pela 2.ª vez Província Ultramarina de Moçambique;


Em 04 de Dezembro de 1962, entretanto promovido a capitão, tendo sido anulada a mobilização para a Região Militar de Moçambique (RMM) «CONSTANS ET PERPETUA VOLUNTAS» e m
obilizado pelo Regimento de Artilharia Ligeira 1 (RAL1 - Sacavém) «EM PERIGOS E GUERRAS ESFORÇADOS» - «NÃO FALTA CERTO NOS PERIGOS» para servir Portugal na Província Ultramarina de Angola;

 

No dia 5 de Dezembro de 1962, na Gare Marítima da Rocha do Conde de Óbidos, em Lisboa, embarcou no NTT 'Uíge', como comandante da Companhia de Comando e Serviços (CCS) do Batalhão de Artilharia 400 (BArt400) «OS GATOS», rumo ao porto da cidade de Luanda, onde desembarcou no dia 15 de Dezembro de 1962;

 

A sua subunidade de artilharia foi colocada no Lufico; em Maio de 1963, foi transferida para Baca;

 

Faleceu no dia 05 de Julho de 1963, perto da Sanzala Quiavanga, entre dois morros no itinerário Bessa Monteiro - Baca, em consequêcia de ferimentos em combate;

 

Está inumado no cemitério de Entre-os-Rios, da freguesia da Campanhã, concelho do Porto.

 

Paz à sua Alma

 

Louvado e agraciado com a Medalha de Ouro de Valor Militar com palma, a título póstumo, por feitos em combate no teatro de operações de Angola, pela Portaria de 19 de Novembro de 1963, publicada na Ordem do Exército n.º 14 - 2.ª série, de 15 de Dezembro de 1963:

 

Capitão Miliciano de Artilharia
CARLOS DE MOURA BORGES


CCS/BatArt 400 — RAL 1
ANGOLA


Grau: Ouro, com palma (Título póstumo)


Transcrição do louvor publicado na Ordem do Exército n.º 14 - 2.ª série, de 1963:
 

Por Portaria de 19 de Novembro de 1963:


Louvado, a titulo póstumo, o Capitão Miliciano de Artilharia, Carlos de Moura Borges, da Companhia de Comando e Serviços, do Batalhão de Artilharia n.º 400, porque, comandando uma coluna militar de socorro a uma outra da Companhia de Artilharia n.º 392, que havia sofrido uma emboscada por parte do inimigo, de que resultaram mortos e feridos, e tendo uma viatura em que seguia sido atingida pela explosão de uma mina anti-carro, que provocou também mortos e feridos graves, manteve, apesar de mutilado da perna direita e quase da esquerda e, ainda, com outros ferimentos gravíssimos que lhe haviam de provocar a morte, uma notável consciência do dever, dando ordens tendentes à segurança do pessoal por forma a diminuir as consequências de um possível ataque após a explosão.


Demonstrou assim o Capitão Moura Borges em elevado grau, qualidades de rara abnegação, extrema valentia e extraordinária coragem, com total risco e desprezo pela própria vida, que em holocausto ofereceu para completo e perfeito cumprimento da sua missão, confirmando plenamente as suas reais virtudes militares e a sua já demonstrada capacidade de comando, pelo que os serviços prestados no seu Batalhão tinham sido já considerados de alto valor e dignos de apreço.


Transcrição da Portaria que concede a condecoração, publicada na mesma OE:
 

Por Portaria de 19 de Novembro de 1963:


Condecorado, a título póstumo, com a Medalha de Ouro de Valor Militar, com palma, nos termos do § 1.º do artigo 51.º, com referência ao § 2.º do artigo 8.º, do Regulamento da Medalha Militar, de 28 de Maio de 1946, o Capitão Miliciano de Artilharia, Carlos de Moura Borges, da Companhia de Comando e Serviços, do Batalhão de Artilharia n.º 400, porque, comandando uma coluna militar de socorro a uma outra da Companhia de Artilharia n.º 392, que havia sofrido uma emboscada por parte do inimigo, de que resultaram mortos e feridos, e tendo a viatura em que seguia sido atingida por explosões de uma mina anticarro, que provocou também mortos e feridos graves, manteve, apesar de mutilado da perna direita e quase da esquerda e com outros ferimentos gravíssimos, que lhe haviam de provocar a morte, uma notável consciência do dever, dando ordens tendentes à segurança do pessoal por forma a diminuir as consequências de um possível ataque após a explosão, com o que demonstrou rara abnegação, valentia, coragem e total desprezo pelo perigo para completo e perfeito cumprimento da sua missão.

 

 

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