Ciclo de
Conferências - debate
Texto e demais elementos informativos cedidos por Carlos Cordeiro
(ex- Furriel Mil.º
At. Inf - CICmds - Angola - 1969/1971)


"Os
Açores e a Guerra do Ultramar - História e
Memória (s) 1961 - 1974"
23 de Novembro de 2011 - 17H30
Ciclo de
conferências-debate
“Acção
a cavalo em África”
As imagens
Caros amigos,
Como aqui foi noticiado (P9077),
realizou-se na 4.ªfeira, 23 do corrente, a quinta
conferência no âmbito do ciclo de conferências “Os
Açores e a Guerra do Ultramar: história e memória(s) –
1961-1974. A sessão começou com a apresentação do livro
do nosso camarada, há meses falecido,
Fernando de Sousa Henriques, antigo Alf Mil OpEsp/RANGER
e presidente da Liga de Combatentes, Núcleo de S. Miguel
(*).
A apresentação esteve a cargo do General na reforma,
Luciano Garcia Lopes (que foi comandante da 15.ªCCMDS na
Guiné), que, em palavras sentidas, deu o seu testemunho
sobre o carácter e personalidade do amigo Fernando
Henriques e por fim leu um texto do Coronel CMD
reformado Raul Socorro Folques, apresentado aquando do
lançamento do livro no Continente. O irmão de Fernando
Henriques, dirigiu palavras de agradecimento, quer ao
Gen. Garcia Lopes, quer à Comissão Organizadora.
Seguiu-se
a conferência de Jorge Félix Furtado Dias, que comandou,
em 1973, um Esquadrão de Cavalaria a Cavalo no Leste de
Angola, com sede no Munhango. Tratou‑se de uma
conferência muito interessante, até pelo desconhecimento
que a maioria dos participantes tinha sobre a utilização
da tropa a cavalo na Guerra do Ultramar. Além disso, o
camarada Furtado Dias utilizou um tipo de discurso
acessível, acompanhado de um power-point com imagens
significativas da actuação dos nossos cavaleiros no
Leste de Angola. Os praças, furriéis e alferes eram de
mobilização local, sendo só o capitão do Quadro
Permanente. A partir da sua própria experiência como
comandante de esquadrão salientou também os pontos
fortes e fracos da intervenção da Cavalaria a cavalo
naquelas circunstâncias.
O período reservado ao debate foi muito
participado.
A Comissão Organizadora está já a
preparar a próxima conferência, que se realizará em
Janeiro.
Um abraço,
Carlos Cordeiro

A partir da esquerda:
o Gen. CMD Ref. Luciano Garcia Lopes lendo o seu texto
de apresentação do livro Picadas e Caminhos da Vida
na Guiné, de Fernando de Sousa Henriques; o Cor. Ref.
Salgado Martins (membro da Comissão Organizadora) e o
irmão de Fernando Henriques.

Uma panorâmica da
assistência

Outra panorâmica da assistência

Jorge Félix Furtado Dias proferindo a sua
conferência
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No âmbito do
ciclo de conferências-debate “Os Açores e a
Guerra do Ultramar – 1961-1974: história e
memória(s)”, Jorge
Félix Furtado Dias, Superintendente‑Chefe
reformado, proferirá, no próximo dia 23 do
corrente, a conferência “Acção a Cavalo em
África”.
Jorge Furtado
Dias desempenhou, como Alferes e Capitão de
Cavalaria, três comissões de serviço durante a
Guerra do Ultramar: uma em Moçambique e duas em
Angola.
O evento terá lugar no anfiteatro “C” do Pólo de
Ponta Delgada da Universidade dos Açores, com
início pelas 17H30 e estará aberto à
participação de todas as pessoas interessadas.
Esta iniciativa teve início em Maio, sendo esta
a quinta conferência do ciclo. Trata-se de uma
organização do Centro de Estudos Gaspar Frutuoso
do Departamento de História, Filosofia e
Ciências Sociais da Universidade dos Açores.
.
Notas biográficas do
Superintendente-Chefe Jorge Félix Furtado Dias


O Superintendente-Chefe Jorge Félix
Furtado Dias nasceu em Ponta Delgada, em 1942. Em 1962
ingressou na Academia Militar, onde concluiu o curso de
Oficial de Cavalaria.
Ainda como alferes, foi mobilizado, em
1966, para uma comissão em Moçambique. Promovido a
capitão, em 1969, foi mobilizado, desta vez para Angola,
tendo desempenhado as suas funções num Esquadrão de
Cavalaria a Cavalo, na Zona Militar Leste, de onde
regressou em 1972. No ano seguinte foi novamente
mobilizado para Angola para comandar um Esquadrão de
Cavalaria a Cavalo, tendo desempenhado também outras
funções de comando, inclusive a de comandante interino
de um batalhão.
A partir de 1975 desempenhou diversas
funções militares nos Açores. Em 1981 foi promovido a
major e em 1983 assumiu o Comando da Polícia de
Segurança Pública de Ponta Delgada e o Comando
Operacional de todas as forças dessa Polícia nos Açores.
Em 1987 passou a integrar os quadros da
PSP como Subintendente, depois Intendente,
Superintendente e por fim Superintendente-Chefe,
mantendo o Comando da PSP de Ponta Delgada e dos Açores
até à sua passagem à situação de reforma.
É detentor de diversos louvores e
condecorações, atribuídas, quer no desempenho das suas
funções como oficial de Cavalaria, quer como oficial
superior da PSP.
Programa
(para "download" do programa
clique aqui)

