José Joaquim Teixeira
Simão,
1.º Cabo de Infantaria 'Comando', n.º 01535168, da 38ªCCmds
"Pouco se fala hoje em dia nestas
coisas mas é bom que para preservação
do nosso orgulho como Portugueses,
elas não se esqueçam"
Barata da Silva, Vice-Comodoro

José Joaquim
Teixeira Simão
1.º Cabo
'Comando', n.º 01535168
38.ª Companhia de
Comandos
«OS LEOPARDOS»
«A SORTE PROTEGE OS AUDAZES»
Guiné: Jun1972 a 01Fev1973 (data
do falecimento)
Cruz de Guerra, colectiva, de 1.ª
classe
(Título póstumo)
Cruz de Guerra de 4.ª classe
(Título póstumo)
José Joaquim
Teixeira Simão, 1.º Cabo ‘Comando’, n.º 01535168, natural da freguesia e
concelho de Rio Maior, filho de Bento Simão e de Maria José Teixeira,
solteiro;
Em
27/30 de Junho de 1972, tendo sido mobilizado pelo Centro de Instrução
de Operações Especiais (CIOE – Lamego) «QUE OS MUITOS, POR SEREM POUCOS,
NÃO TEMAMOS» para servir Portugal na Província Ultramarina da Guiné,
embarcou no Aeródromo Base n.º 1 (AB1 – Figo Maduro) em vôo TAM
‘Boeing-707’
rumo
à Base Aérea n.º 12 (BA12 – Bissalanca), integrado na 38.ª Companhia de
Comandos
(38ªCCmds) «OS LEOPARDOS» - «A SORTE PROTEGE OS AUDAZES»;
Faleceu
no dia 1 de Fevereiro de 1973 em Teixeira Pinto em consequência do
rebentamento de granada das Nossas Tropas, ocorrido no itinerário
Teixeira Pinto – Ponte Alferes Nunes;
Está inumado no cemitério municipal de Rio Maior.
A sua Alma repousa em Paz

Louvado, por
feitos em combate, a título póstumo, pelo Comandante-Chefe Interino das
Forças Armadas da Guiné, publicado na Ordem de Serviço n.º 46, de 09 de
Outubro de 1974, do Comando-Chefe das Forças Armadas da Guiné;
Agraciado com a Medalha da Cruz de Guerra de 4.ª classe, a título
póstumo, por despacho do Comandante-Chefe Interino das Forças Armadas de
Guiné, de 10 de Outubro de 1974, publicado na Ordem do Exército n.º 35 –
3.ª série, de 1975;

Louvor colectivo, por despacho do
Chefe do Estado-Maior do Exército, General Carlos
António Corbal Hernandez Jerónimo, datado de
9 Novembro de 2015, publicado na Ordem do Exército n.º 02/2016 de 29 de
Fevereiro, 1.ª série (páginas 24 e 25);
Agraciado com a
Medalha
da Cruz de Guerra, colectiva, de 1.ª classe,
a título póstumo, conforme Aviso (extracto) n.º 7889/2016 publicado no
Diário da República, n.º 120/2016, Série II, de 24 de Junho de 2016.
Cruz de Guerra de 4.ª classe
1.º
Cabo Comando, n.º 01535168
JOSÉ JOAQUIM TEIXEIRA SIMÃO
38.ªCCmds - CIOE
GUINÉ
4.ª CLASSE (Título póstumo)
Transcrição do Despacho publicado na Ordem do Exército n.º 35 –
3.ª série, de 1975.
Agraciado, com a Cruz de Guerra de 4.ª classe, nos termos do artigo 20.º
do Regulamento da Medalha Militar, promulgado pelo Decreto n.º 566/71,
de 20 de Dezembro de 1971, por despacho do Comandante-Chefe das Forças
Armadas da Guiné, de 10 de Outubro de 1974, a título póstumo, o 1.º Cabo
Comando, n.º 01535168, José Joaquim Teixeira Simão, da 38.ª Companhia de
Comandos, do Centro de Instrução de Operações Especiais.
Transcrição do louvor que originou a condecoração.
(Publicado na Ordem de Serviço n.º 46. de 09 de Outubro de 1974, do
Comando-Chefe das Forças Armadas da Guiné):
Louvo, a título póstumo, o 1.º Cabo Comando, n.º 01535168, José Joaquim
Teixeira Simão, da 38.ª Companhia de Comandos, pelas extraordinárias
qualidades cívicas e militares patenteadas ao longo do período em que
serviu no Teatro de Operações da Guiné, com especial relevo para a sua
capacidade de comando, revelada como chefe de equipa e actuação como
combatente eficiente.
Na Operação "Fadista". em que foi objecto de citação individual, tendo
caído debaixo de fogo revelou sangue-frio, espírito de iniciativa e
coragem, com eventual prejuízo da sua integridade física, pois que
correu em direcção ao inimigo fazendo uso da sua arma e galvanizou,
assim, os camaradas contribuindo para o êxito alcançado.
Na Operação "Diamante", veio a ser citado novamente, pois batendo a zona
que lhe ficava fronteira avançou, com desprezo pela vida, para o local
onde o inimigo se encontrava instalado. Nomeado, posteriormente, para
promover, após o contacto, o transporte dos mortos e feridos, conduziu
ele próprio, às costas, um camarada morto, através da mata, até ao local
conveniente para a evacuação, alheando-se do risco que corria e
despendendo esforço exaustivo.
Este militar veio, porém, a falecer num acidente com arma de fogo,
ocorrido em Fevereiro de 1973, não sem deixar hem vincado o seu exemplar
comportamento como condutor de homens em campanha, o que lhe mereceu a
consideração dos seus camaradas e o creditou como elemento "Comando"
digno de ser distinguido publicamente.

