«Diziam que
eu não tinha medo. Bem, fartava-me de ter medo, mas tinha que dar o
exemplo. Não acredito em indivíduos que não têm medo, só se forem
inconscientes.
Eu tive sempre a preocupação, desde o princípio, de
estabelecer entre mim e os meus soldados um laço de amizade muito forte.
O que mais contava eram as pessoas. Ali não havia valores, havia as
pessoas.
Eu tinha 44 anos, eles tinham 20 e 21, a não ser os capitães e
os alferes, que andavam nos 24.
E estabeleceu-se um contacto e uma
amizade de tal forma que tornou este batalhão invencível.»
Palavras do
Coronel de Infantaria Armando Maçanita,
in sítio:
http://ultramar.terraweb.biz/06Livros_JoseFreireAntunes.htm
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Vídeo RTP:
Nambuangongo: A grande arrancada - Parte II

20:01
Segunda parte do documentário sobre o início da Guerra Colonial em
Angola, centrado na reconquista do território de Nambuangongo pelas
tropas portuguesas.
Trincheiras e vala inimigas para uma emboscada;
3 de Agosto:
tiroteio;
Sargento Manuel
Sousa morre; avião larga mantimentos;
6 de Agosto:
posto administrativo de Zala; soldados feridos num reconhecimento;
10 de Agosto:
chegada a Nambuangongo; Tenente-Coronel Macanita declara perante os seus
homens, os momentos e a herança portuguesa; imagem de Maria intacta numa
igreja completamente destruída;
soldado ergue a
bandeira que fica hasteada junto da cruz da igreja; bandeira hasteada.