Luís Cristóvão Dias de Aguiar, Tenente
Mil.º de Infantaria
Nota de óbito
Elementos cedidos por um
colaborador do portal UTW
Faleceu no dia 5 de Outubro de 2021 em
Coimbra o
veterano
Luís Cristóvão Dias de
Aguiar
Tenente Mil.º de Infantaria na
situação de disponibilidade
Comandante de pelotão
da
Companhia de Caçadores 800
Guiné:
23Abr1965 a 20Jan1967
Luís Cristóvão Dias de Aguiar, nasceu a 8 de Setembro de
1940 na freguesia do Pico da Pedra, concelho da Ribeira
Grande, ilha de São Miguel (Açores).
Em 26 de Janeiro de 1964 incorporado na Escola Prática
de Infantaria (EPI – Mafra) «AD UNUM» como
Soldado-Cadete nº 1114/64;
Em 14 de Setembro de 1964 promovido a
Aspirante-a-Oficial Miliciano Atirador de Infantaria e
colocado no Regimento de Infantaria 15 (RI15 – Tomar)
«NON NOBIS» - «FIRMES E CONSTANTES»;
Em 1 de Novembro de 1964 promovido a Alferes Miliciano;
Em 17 de Abril de 1965, tendo sido mobilizado para
servir Portugal na Província Ultramarina da Guiné,
embarca em Lisboa no NTT 'Ana Mafalda' rumo ao estuário
do Geba (Bissau), como comandante do 1.º pelotão da
Companhia de Caçadores 800 (CCac800);
Em 20 de Janeiro de 1967 regressa à Metrópole;
Em 1 de Dezembro de 1967 promovido a Tenente Miliciano
na situação de disponibilidade.
Faleceu no dia no dia 5 de Outubro de 2021 em Coimbra.
Paz à sua Alma
-----------------------------
Autor do livro:
“Braço Tatuado”
título: “Braço Tatuado”
Autor: Cristóvão de Aguiar
editor: Dom Quixote
dimensões: 155 x 234 x 8 mm
encadernação: Capa mole
páginas: 136
ISBN: 9789722034944
preço: 3,90 €
SINOPSE
Romance em torno das vivências do autor na guerra
colonial, ferida que se mantém aberta na sua memória,
após uma experiência traumatizante de dois anos na
Guiné.
Um texto de ecos e lembranças que, de forma onírica e
fantástica, dá conta do absurdo desse conflito armado.
O cenário de horror, as emboscadas, as atrocidades
cometidas, a voz da liberdade, as saudades e a
perplexidade perante uma guerra que era obrigatório
viver, fazem deste texto uma das mais interessantes
narrativas sobre a guerra colonial.
EXCERTOS
«Cerrada é a noite. Não se vislumbra um coalho
de lua. Seguimos em fila indiana, num comboio humano,
agarrados uns aos outros pela cintura. Não se pode
fumar, nem acender qualquer foco ou lanterna - o inimigo
está atento, mantém as suas sentinelas nos locais
estratégicos. Nas próprias tabancas há gente que
informa, por meio de batuques e outros sinais, da nossa
passagem e do rumo que tomamos. Por isso, o brasido de
um cigarro ou o clarão de um foco poderão denunciar-nos
a quilómetros de lonjura. Depois, seria a emboscada, a
mina antipessoal, o corisco que abrase tudo isto.»