Trabalhos, textos sobre a Guerra do
Ultramar ou livros
Liga dos Combatentes
1.
Constituem objectivos da LIGA DOS COMBATENTES:
a. Promover a exaltação do amor à Pátria e a
divulgação, especial entre os jovens, do significado dos
símbolos nacionais, bem como a defesa intransigente dos
valores morais e históricos de Portugal;
b. Promover o prestígio de Portugal,
designadamente através de acções de intercâmbio com
associações congéneres estrangeiras;
c. Promover a protecção e auxílio mútuo e a
defesa dos legítimos interesses espirituais, morais e
materiais dos sócios;
d. Cooperar com os órgãos de soberania e da
Administração Pública com vista à realização dos seus
objectivos, nomeadamente no que respeita à adopção de
medidas de assistência a situações de carência económica
dos associados e de recompensa daqueles a quem a Pátria
deva distinguir por actos ou feitos relevantes
praticados ao seu serviço;
e. Criar, manter e desenvolver departamentos ou
estabelecimentos de ensino, cultura, trabalho e
solidariedade social em benefício geral do País e
directo dos seus associados.
2. À LIGA DOS
COMBATENTES está vedado o exercício ou
participação em actividades de carácter político,
partidário, sindical ou ideológico.
"Monumentos Aos
Combatentes da Grande Guerra e do Ultramar"
Elementos cedidas por
um colaborador do portal UTW
título: "Monumentos Aos Combatentes da
Grande Guerra e do Ultramar"
autor: Liga dos Combatentes
editor: ACDPrint
1ªed. Lisboa, Nov2013
348 págs
31x22cm
preço: 30 €
dep.leg: PT-366764/13
Sinopse:
Documento histórico que reúne em si
mesmo, o testemunho do sentimento de um povo, o
reconhecimento dos seus responsáveis, o saber e arte que
a expressão artística que os escultores souberam
transmitir à pedra e ao bronze, na interpretação das
Forças Armadas, e o sacrifício dos seus homens ao longo
do séc. XX.
Reúne os Monumentos erguidos em Portugal e no
estrangeiro em evocação dos Combatentes da I Guerra
Mundial e da Guerra do Ultramar, em cerca de 350 páginas
a cores, abrangendo os distritos, concelhos e freguesias
onde se erguem monumentos.
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http://nestahora.blogspot.pt/2014/04/monumentos-aos-combatentes-da-grande.html
São três centenas e meia de páginas de registo
fotográfico aquelas que constituem a obra Monumentos aos
Combatentes da Grande Guerra e do Ultramar, produzida
pela Liga dos Combatentes (Lisboa: 2013), divulgando
pouco mais de trezentas evocações de arte pública sobre
o tema, sendo que um terço se relaciona com a Grande
Guerra e as restantes com as campanhas no Ultramar,
embora alguns dos monumentos correspondam à memória de
uns e de outros.
Nas palavras do general Chito Rodrigues, presidente da
Liga dos Combatentes, constantes no "Proémio", a
justificação da obra é pertinente: "que este livro seja
inspirador do estudo da História, da promoção do amor à
Pátria, em especial junto da juventude, bem como da
defesa intransigente dos valores morais e históricos de
Portugal."
Os monumentos são documentos importantes para se atestar
a memória de um povo. E praticamente não há recanto de
Portugal que não possua o seu busto, a sua estátua, num
desafio à acção do tempo e num perpetuar de uma obra
válida. No que respeita aos combatentes, essa presença é
demasiadamente evidente, associando com frequência o
monumento a propósito à toponímia.
Esta obra dá conta dessa intensa presença dos
combatentes na memória, construída sobre fotos
existentes no acervo da Liga dos Combatentes,
organizadas por distrito e, em cada um deles, por ordem
alfabética das localidades, divididas essas obras de
arte pública nos grupos dos combatentes da Grande Guerra
e dos combatentes do Ultramar.
Interessante do ponto de vista de recolha e levantamento
das obras existentes (o esforço de registo trouxe mesmo
ao leitor a listagem dos monumentos portugueses no
estrangeiro), o livro poderia conter alguma informação
condensada sobre cada uma das obras apresentadas que
fosse além da indicação do autor do projecto e do ano de
inauguração, dados que nem estão presentes em todos os
casos.
Da lista dos monumentos
alusivos à Grande Guerra, são os seguintes os marcos
apresentados:
a) Aveiro:
Anadia (1929), Aveiro (1934), Espinho (1957), Espinho –
Regimento de Engenharia 3 (sem data), Estarreja (1922),
Ílhavo (1924), Murtosa (1929), Oliveira de Azeméis
(1930), Oliveira do Bairro (1926), Ovar (1925), São João
da Madeira (1937) e Vagos (1923);
b) Braga:
Barcelos (1930), Braga (s.d.), Fafe (1931), Vila Nova de
Famalicão (1927) e Vila Verde (1931);
c) Bragança:
Bragança (1928);
d) Castelo Branco:
Castelo Branco (1924), Covilhã (1930) e Penamacor
(1921);
e) Coimbra:
Coimbra (1932), Condeixa a Nova (1921), Figueira da Foz
(1928), Lousã (1927), Mira (1932), Oliveira do Hospital
(1935), Penacova (s.d.), Penela (s.d.), São Pedro de
Alva (s.d.), Soure (1934) e Vila Nova de Oliveirinha
(1941);
f) Évora:
Estremoz (1941), Évora (1933), Évora – Regimento de
Artilharia Ligeira 3 (s.d.), Montemor o Novo (1923),
Reguengos de Monsaraz (s.d.) e Vendas Novas (1927);
g) Faro:
Lagos (1940) e Tavira (1933);
h) Guarda:
Almeida (1940), Guarda (1940), Pinhel (1922) e Vila Nova
de Foz Coa (s.d.);
i) Leiria:
Batalha (1921), Caldas da Rainha (na Escola de Sargentos
do Exército, 1953), Cortes (1919, o mais antigo em
Portugal, de acordo com os registos das datas
indicados), Leiria (1929), Marinha Grande (1935), Monte
Redondo (s.d.) e São Mamede (s.d.);
j) Lisboa:
Alenquer (1959), Arruda dos Vinhos (1929), Cascais
(1925), Lisboa (1931), Lisboa – Alto de S. João (1929),
Lisboa (Regimento de Artilharia Ligeira (1987), Lisboa –
Regimento de Engenharia 1 (s.d.), Loures (1929), Oeiras
(1940) e Sintra (1940);
k) Portalegre:
Elvas (1938) e Portalegre (1935);
l) Porto:
Marco de Canavezes (1927), Penafiel (1927), Porto
(1928), Póvoa de Varzim (1933), Vila do Conde (1932) e
Vila Nova de Gaia (1925);
m) Santarém:
Abrantes (1940), Cartaxo (1922), Mação (1938), Santarém
(1932), Tancos – Escola Prática de Engenharia (s.d.),
Tomar (1932), Torres Novas (1927) e Vila Nova da
Barquinha (1936);
n) Setúbal:
Palmela (2012, o mais recente memorial em homenagem aos
mortos da Grande Guerra, particularmente aos naturais do
concelho), Seixal (1934) e Setúbal (1931);
o) Viana do Castelo:
Valença (1951) e Viana do Castelo (1922);
p) Vila Real:
Chaves (1922), Mondim de Basto (1930) e Vila Real (s.d.);
q) Viseu:
Lamego (1932), Tondela (s.d.) e Viseu (1928);
r) Açores:
Ponta Delgada (1936) e Vila do Porto (1929);
s) Madeira:
Funchal (1936).
Na Figueira da Foz, consta ainda o monumento a António
Gonçalves Curado, o primeiro soldado português a morrer
na Flandres.
A lista é ainda completada com os monumentos portugueses
no estrangeiro:
a) Angola:
Gabela (s.d.), Luanda (1934), Luena (s.d.) e Môngoa (s.d.);
b) França:
Ambleteuse (1919, com a indicação de ser o "primeiro
monumento erguido no mundo em memória dos combatentes da
Grande Guerra", iniciativa da Cruz Vermelha Portuguesa
em 30 de Junho de 1919), La Couture (1928) e Richebourg
– L’Avoué (dois, s.d.);
c) Macau (1938);
d) Moçambique:
Maputo (1929) e Mecula (s.d.).
A lista dos monumentos
alusivos aos combatentes do Ultramar compreende os
seguintes, grande parte deles erigidos no século XXI:
a) Aveiro:
Anadia (sem data), Antes (2009), Arouca (2010), Castelo
de Paiva (2000), Dornelas (2009), Ílhavo (2008),
Oliveira de Azeméis (2001), Oliveira do Bairro (2005) e
Sever do Vouga (s.d.);
b) Beja:
Beja (2009), Castro Verde (2002 e 2011), Cuba (1997),
Mértola (2013), Moura (2010) e São Teotónio (2011);
c) Braga:
Barcelos – Oliveira (2008), Cabeceiras de Basto (2005),
Esposende (2011), Esposende – Antas (s.d.), Fafe (2005)
e Louredo (2013);
d) Bragança:
Bragança (2004), Mirandela (2006) e Torre de Moncorvo
(2013);
e) Castelo Branco:
Belmonte (2005), Orjais (2008), Penamacor (2011),
Silvares (1976), Teixoso (2008), Tortosendo (2002),
Unhais da Serra (s.d.) e Vila Velha de Ródão (2008);
f) Coimbra:
Arganil (2004), Cantanhede (2005), Carapinha (2010),
Coimbra (1971), Cordinhã (2009), Covas (s.d.), Figueira
da Foz (2009), Góis (2005), Midões (2008), Pomares
(2006) e Tábua (2007);
g) Évora:
Borba (2007), Mora (2010) e Reguengos de Monsaraz
(2001);
h) Faro:
Albufeira (2008), Faro (2009), Lagoa (1993), Olhão
(2013) e Vila Real de Santo António (2011);
i) Guarda:
Aguiar da Beira (s.d.), Forninhos (2011) Freixo (2012),
Gouveia (2011), Guarda (s.d.), Horta do Douro (2012),
Manteigas (2007), Mêda (2004), Sabugal (2012), Santo
Estêvão (2012), Seia (2008), Seixas (2012), Vale de
Espinho (s.d.) e Vila Nova de Foz Coa (2011);
j) Leiria:
A-do-Barbas (2009), Abiul (2012), Alcobaça (2001),
Almoinha Grande (2004), Alvados (2013), Alvorninha
(2013), Arrimal (2012), Atouguia da Baleia (2009),
Bajouca (2012), Barreira (2010), Benedita (2010),
Burinhosa (1988), Leiria (1966 e 2009), Maiorga (1973),
Marinha Grande (1965), Marrazes (2011), Moita (s.d.),
Monte Real (2013), Ortigosa (2010), Pataias (2005),
Pedrógão Grande (s.d.), Pombal (2006), Reguengo do Fetal
(s.d.), Santa Catarina da Serra (2012), São Martinho do
Porto (2009) e Souto da Carpalhosa (2009);
k) Lisboa:
Aveiras de Cima (2002), Azambuja (1973), Azueira (2011),
Cadaval (2013), Carnaxide (1972), Cascais (1972), Covas
de Ferro (2013), Encarnação (2002), Igreja Nova (2009),
Lisboa (1994), Lisboa – Regimento de Lanceiros (1987),
Lisboa – Regimento de Transportes (1987), Lourinhã
(2005), Mafra (1988), Moledo (2005), Oeiras (1997) e
Torres Vedras (2003);
l) Portalegre:
Elvas (2008), Gavião (2009), Sousel (1964) e Vila Boim
(2009);
m) Porto:
Águas Santas (2005), Amarante (s.d.), Arcozelo (s.d.),
Ermesinde (2009), Fânzeres (1971 e 2008), Felgueiras
(2009), Freamunde (s.d.), Lavra (2009), Lixa (2009),
Lousada (2008), Marco de Canavezes (2005), Matosinhos
(2011), Paranhos (2010), Paredes (2009), Santo Tirso
(2002), Senhora da Hora (2013), Vila Chã (s.d.), Vila do
Conde (2010) e Vila Meã (2012);
n) Santarém:
Almeirim (2009), Arronquelas (2009), Chamusca (1982),
Entroncamento (2005), Fátima (1997), Glória do Ribatejo
(2013), Lapa (2011), Mação (2009), Malaqueijo (2013),
Marinhais (2008), Ourém (1991), Rio Maior (2005), Tancos
(1968), Tomar – Regimento de Infantaria 15 (s.d.),
Rodrigos (1974) e S. Sebastião (2013);
o) Setúbal:
Alcácer do Sal (2013), Pinhal Novo (2012) e Sesimbra
(2008);
p) Viana do Castelo:
Barroselas (2001), Monção (2008 e 2012), Vila Nova de
Cerveira (2008) e Vila Praia de Âncora (2009);
q) Vila Real:
Chaves – Regimento de Infantaria (s.d.), Mondim de Basto
(2001), Montalegre (2005), Ribeira de Pena (2009),
Sanfins do Douro (2005), Valpaços (2011) e Vila Real
(2000);
s) Viseu:
Beijós (2008), Campia (1999), Canas de Senhorim (2009),
Currelos (2007), Mangualde (2010), Nagosela (2012),
Penedono (2011), Repeses (2001), Santa Comba Dão (2010),
Santar (2005), Tondela (2002) e Vila Chã da Beira
(1966);
t) Açores:
Angra do Heroísmo (2000), Horta (2005), Lagoa (2004),
Lajes do Pico (2007), Madalena do Pico (2011), Ponta
Delgada (2005), Praia da Vitória (1997), Santa Cruz da
Graciosa (2010), S. Mateus da Calheta (2001), S. Roque
do Pico (2005), Terra Chã (2004) e Vila Nova do Corvo
(2004);
u) Madeira:
Funchal (2003), Machico (2013) e S. Vicente (2013).
A lista é ainda preenchida com os monumentos portugueses
no estrangeiro:
a) Bósnia;
b) Canadá:
Toronto (2010), Winnipeg (2009);
c) Estados Unidos:
Lowell (2000).
O monumento mais antigo será, em concordância com as
datas fornecidas, o de Sousel, de 1964; no ano de 2013,
várias localidades foram contempladas com um monumento
em memória dos Mortos do Ultramar.
O livro fecha com a força da palavra memória,
fotografada a partir de uma inscrição e registada na
contracapa: "À memória de todos os soldados que morreram
ao serviço de Portugal".
Publicada por João Reis Ribeiro à(s) 02:29
Etiquetas: 1914-1918, combatentes, Combatentes da Grande
Guerra, Combatentes do Ultramar, Guerra Colonial,
Joaquim Chito Rodrigues, Liga dos Combatentes, Primeira
Guerra Mundial
3 comentários:
Padrões da Grande Guerra Pgg disse...
Viva, desde já um bem haja pela divulgação desta obra
que de certo em muito contribui para o conhecimento
geral sobre os memoriais portugueses da Grande Guerra e
da Guerra Colonial.
Eu ando a proceder ao levantamento de todos os
Monumentos que Portugal dedicou aos Mortos na Grande
Guerra, pelo que ao ver esta listagem surgiram alguns
que desconhecia. Se conseguisse fornecer-me as restantes
informações contidas no livro sobre os seguintes
ficava-lhe grato:
-Alenquer
-Batalha
-Lousã
-São Mamede
-São Pedro de Alva
-Vila Nova de Gaia
-Vila Nova de Foz Coa
Muito obrigado e um bem haja!
Gonçalo Dias
28 de Abril de 2014 às 22:59
JRR disse...
Caro Amigo,
A obra que refiro - e sobre a qual escrevi - limita-se,
na maioria dos casos que indicou, a reproduzir a
fotografia e a mencionar a localidade. Em Alenquer e na
Lousã, inscrições memoriais; na Batalha, túmulo do
"Soldado Desconhecido"; em São Mamede, monumento com um
militar; em V N Gaia, um padrão no Regimento de
Artilharia da Serra do Pilar; nos outros casos, um
padrão.
Melhor será contactar os núcleos locais da Liga dos
Combatentes, que poderão dar indicações mais precisas.
Bom trabalho!
29 de Abril de 2014 às 01:03
Padrões da Grande Guerra Pgg disse...
Muito obrigado pela sua atenção caro amigo.
Partindo destes dados já conseguirei apurar mais algumas
informações.
Um bem haja!
Gonçalo Dias
29 de Abril de 2014 às 16:17