Medalha de Prata de
Serviços Distintos, com palma
Capitão
de Artilharia 'Comando'
OCTÁVIO EMANUEL BARBOSA HENRIQUES
27ªCCmds - CIOE
GUINÉ
Medalha de Prata de Serviços Distintos com palma
Transcrição do Despacho publicado no Diário do Governo n.º 51 -
2.ª série, de 1 de Março de 1973.
Manda o Governo da República Portuguesa, pelo Ministro da Defesa
Nacional, condecorar, por proposta do comandante-chefe das Forças
Armadas da Guiné, o capitão de artilharia Octávio Emanuel Barbosa
Henriques com a Medalha de Prata de Serviços Distintos, com palma,
nos termos da alínea b) do artigo 25.º, artigo 63.º e n.º 1 do
artigo 67.º do Regulamento da Medalha Militar, de 20 de Dezembro de
1971.
Transcrição do louvor que originou a condecoração.
(Publicado na Ordem do Exército n.º 6 - 2.ª série, de 1973):
Manda o Governo da República Portuguesa, pelo Ministro da Defesa
Nacional, louvar, por proposta do comandante-chefe das Forças
Armadas da Guiné, o capitão de artilharia Octávio Emanuel Barbosa
Henriques, pela forma altamente eficiente como comandou a 27.ª
Companhia de Comandos, durante a sua comissão de serviço na
província da Guiné.
Oficial aprumado e de vincada personalidade, distinguiu-se pelo seu
idealismo, firmeza de convicções e entusiástica devoção à profissão
militar, confirmando amplamente as notáveis qualidades antes
evidenciadas no desempenho das funções de supervisor da 1.ª
Companhia de Comandos Africanos.
No desempenho da sua acção de comando revelou excepcional dinamismo
e iniciativa, orientando com a maior eficiência as operações da sua
Companhia, imprimindo-lhe na execução um notável cunho de
agressividade e guindando-a a um lugar cimeiro entre as forças de
intervenção do teatro de operações.
Tendo tomado parte em quase todas as acções de combate, sobretudo
nas que envolviam maior risco, o seu comportamento teve especial
relevância nas operações «Xenofonte», «Xarope», «Urraca» e «Hidra
branca», mantendo-se nos lugares mais expostos e lançando-se
intrepidamente sobre o inimigo, sempre à frente dos seus homens e
constituindo-se, perante eles, um galvanizante exemplo de coragem e
determinação.
O capitão Barbosa Henriques revelou-se um oficial altamente
qualificado para o comando de tropas em campanha e tomou-se digno de
público louvor pelos extraordinários, relevantes e distintos
serviços que prestou no teatro de operações da Guiné.
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Batalhão
de Caçadores n.º 2835
Identificação:
BCac2835
Unidade
Mobilizadora:
Regimento de Infantaria 15
(RI15 – Tomar)
Comandante:
Tenente Coronel de
Infantaria Joaquim Esteves Correia
Major de Infantaria Cristiano Henrique da Silveira e Lorena
Tenente Coronel de Infantaria Manuel Maria Pimentel Bastos
2.º
Comandante:
Major de Infantaria
Cristiano Henrique da Silveira e Lorena
Major de Infantaria Fernando Luís Guimarães da Costa
Major de Infantaria Cristiano Henrique da Silveira e Lorena
Oficial
de Informações e Operações:
Major de Infantaria
Fernando Luís Guimarães da Costa
Comandantes de
Companhia
Companhia de Comando e Serviços (CCS):
Capitão do Serviço Geral
do Exército Mário Eurico Moutinho
Companhia de
Caçadores 2315 (CCac2315):
Capitão Mil.º de Infantaria Francisco José do Nascimento Costa
Ferreira
Capitão de Infantaria José Leonardo da Silva Carreto Maia
Companhia de Caçadores 2316 (CCac2316):
Capitão de Infantaria
Joaquim Evónio Rodrigues de Vasconcelos
Capitão de Infantaria António Jacques Favre Castel Branco Ferreira
Capitão de Artilharia Octávio
Manuel Barbosa Henriques
Capitão de Cavalaria José Maria Félix de Morais
Companhia
de Caçadores 2317 (CCac2317):
Capitão de Infantaria
Jorge Barroso de Moura
Capitão de Infantaria António José Claro Pinto Guedes
Divisa:
"Nas armas singulares"
Partida:
Embarque no dia
17 de Janeiro de 1968, no NTT «UÍGE»; desembarque em 24 de Janeiro
de 1968
Regresso:
Embarque no de 4 de
Dezembro de 1969 (a Companhia de Caçadores 2316 (CCac2316) no dia 8
de Novembro de 1969.
Síntese
da Actividade Operacional
Após curta permanência em
Bissau, sendo as suas subunidades atribuídas em reforço de outros
batalhões, assumiu em 21 de Fevereiro de 1968 a responsabilidade do
Sector L3, com sede em Nova Lamego e abrangendo os subsectores de
Canquelifá, Piche, Pirada, Buruntuma, Bajocunda, Madina do Boé e
Nova Lamego, onde rendeu o Batalhão de Caçadores 1933 (BCac1933).
Em 14 de Julho de
1968, com a atribuição de novas subunidades, foram criados os
subsectores de Canjadude e Cabuca.
Em 24 de Novembro de 1968, por criação do Sector L4, a sua zona de
acção foi reduzida dos subsectores de Piche, Canquelifá, Buruntuma e
Bajocunda.
Em 4 de Fevereiro de 1969, o sector foi ainda reduzido do subsector
de Madina do Boé, após evacuação da área pelas Nossas Tropas, sendo
em 25 de Outubro de 1969 criado o subsector de Madina Mandinga.
De 15 de Março a 11 de Outubro de 1969, integrou, com as suas
forças, o dispositivo do Comando Operacional 5 (COP5), então criado.
Desenvolveu intensa actividade operacional num sector de extensa
zona fronteiriça, efectuando patrulhamentos, emboscadas e acções
ofensivas sobre as linhas de infiltração do inimigo e acções de
reacção a flagelações e ataques a aquartelamentos e povoações,
especialmente a Madina do Boé, Béli e Buruntuma, a par da
construção, reparação e controlo de itinerários e de importante
acção psicossocial.
Pela duração, efectivos e importância das áreas batidas, destacam-se
as operações "Sempre Firmes", "Bela Obra" e "Nobre Audácia", entre
outras.
Dentre o material capturado mais significativo, salienta-se: 1
espingarda, 90 granadas de armas pesadas e a detecção e levantamento
de 19 minas.
Em 29 de Novembro de 1969, foi rendido no sector L3 pelo Batalhão de
Caçadores 2893 (BCac2893), recolhendo a Bissau, a fim de aguardar o
embarque de regresso.
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A
Companhia de Caçadores 2315
(CCac2315) seguiu em 17 de
Fevereiro de 1968 para Binar, a fim de efectuar a adaptação
operacional sob orientação do Batalhão de Cavalaria 1915 (BCav1915),
sendo depois colocada como subunidade de intervenção e reserva do
Comando-Chefe, com sede em Bissau, tendo realizado, a partir de 10
de Março de 1968, várias operações nas regiões de Bissorã, Binar e
Bula e colaborado na protecção aos trabalhos da estrada Bula - João
Landim, em reforço do Batalhão de Cavalaria 1915 (BCav1915), até 23
de Abril de 1968.
Em 28 de Abril de 1968, passou a reforçar o Batalhão de Caçadores
1912 (BCac1912), substituindo a Companhia de Cavalaria 1749
(CCav1749) como força de intervenção do sector, com a sede em Mansoa
e um destacamento em Cutia.
Em 2 de Janeiro de 1969, foi colocada em Mansabá, em reforço do
Batalhão de Caçadores 2851 (BCac2851), a fim de tomar parte em
operações efectuadas na região do Morés e Banjara e colaborar na
protecção aos trabalhos da estrada Mansabá - Farim, mas mantendo
dois grupos de combate no sector do Batalhão de Caçadores 1912
(BCac1912), que reforçaram a guarnição de Porto Gole de 25 de
Janeiro a 21 de Fevereiro de 1969.
Em 19 de Março de 1969, a companhia foi novamente reunida em Mansoa,
onde se manteve até à chegada da Companhia de Caçadores 1684
(CCac1684), em 5 de Abril de 1969, após o que se deslocou para
Bissau.
Em 28 de Abril de 1969, marchou para Nova Lamego, a fim de se
integrar no dispositivo do seu batalhão [BCac2835], com vista à
realização de patrulhamentos e batidas na área e colaboração na
desmatação do itinerário Ieromaro - Madina Mandinga.
Entretanto, a partir de meados de Maio de 1969, deslocou os seus
efectivos para Dara, com excepção de um pelotão, o qual se manteve
em Nova Lamego em reforço da guarnição local e foi, a partir de
finais de Agosto de 1969, deslocado para Cambojã. Após deslocamento
prévio de efectivos para construção do aquartelamento respectivo,
assumiu em 25 de Outubro de 1969 a responsabilidade do subsector de
Madina Mandinga, então criado na zona de acção do seu batalhão
[BCac2835] e que incluía o pelotão destacado do antecedente em
Cambajã e outro em Dara.
Em 29 de Novembro de 1969, foi rendida pela Companhia de Caçadores
2619 (CCac2619) e recolheu seguidamente a Bissau, a fim de aguardar
o embarque de regresso.
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A
Companhia de
Caçadores 2316 (CCac2316)
ficou inicialmente colocada em Bissau, como subunidade de reserva do
Comando-Chefe, tendo deslocado dois pelotões para Bula em 1 de
Fevereiro de 1968, a fim de efectuarem o treino operacional e
colaborarem na segurança aos trabalhos da estrada Bula - João
Landim, sob orientação do Batalhão de Cavalaria 1915 (BCav1915); a
partir de 18 de Fevereiro de 1968, toda a subunidade foi destacada
para Bula.
Em 20 de Março de 1968, seguiu para Mejo, a fim de reforçar os meios
do Batalhão de Artilharia 1896 (BArt1896) tendo substituido a
Companhia de Caçadores 1622 (CCac1622) em 22 de Março de 1968.
De 25 de Abril a 15 de Maio de 1968, na sequência da operação "Bola
de Fogo", para ocupação e construção do aquartelamento respectivo,
deslocou parte dos seus efectivos para Gandembel, em reforço da sua
guarnição.
Em 28 de Maio de 1968, mantendo dois pelotões no destacamento de
Mejo, assumiu a responsabilidade do subsector de Guileje, no mesmo
sector do Batalhão de Artilharia 1896 (BArt1896) e depois do
Batalhão de Caçadores 2834 (BCac2834), e, de 29 de Agosto a 7 de
Dezembro de 1968 do Comando Operacional 2 (COP2), tendo substituído
a Companhia de Artilharia 1613 (CArt1613).
Em 23 de Janeiro de 1969, o destacamento de Mejo, sobre o qual o
inimigo exercera forte pressão e fortes ataques no final do ano
anterior, foi extinto e os pelotões recolheram a Guileje.
Em 21 de Junho de 1969, iniciou a troca, por fracções, com a
Companhia de Artilharia 2410 (CArt2410) e assumiu a responsabilidade
do subsector de Gadamael, com um pelotão destacado em Ganturé, a
partir de 26 de Junho de 1969, no mesmo sector e, após 30 de
Setembro de 1969, integrado no sector do Batalhão de Artilharia 2861
(BArt2865).
Em 11 de Outubro de 1969, após sobreposição com a Companhia de
Artilharia 2478 (CArt2478) recolheu a Bissau, a fim de aguardar o
embarque de regresso, tendo colaborado na segurança e protecção das
instalações e das populações da área, na dependência do Batalhão de
Artilharia 2866 (BArt2866).
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A
Companhia de Caçadores 2317
(CCac2317) ficou
inicialmente colocada em Bissau como subunidade de intervenção e
reserva do Comando-Chefe, tendo seguido por fracções, em 1 de
Fevereiro e 18 de Fevereiro de 1968, para Bula, a fim de efectuar a
adaptação operacional sob orientação do Batalhão de Cavalaria 1915
(BCav1915).
Em 2 de Março de 1968, deslocou-se para Mansabá, a fim de reforçar o
Batalhão de Cavalaria 1897 (BCav1897), com vista à realização da
operação "Alma Forte", na região de Tancroal, recolhendo a Bissau,
em 17 de Março de 1968.
Em 20 de Março de 1968, foi deslocada para Guileje, sendo atribuída
ao Batalhão de Artilharia 1896 (BArt1896) e depois ao Batalhão de
Caçadores 2834 (BCac2834) e, de 20 de Agosto a 7 de Dezembro de
1968, ao Comando Operacional 2 (COP2), a fim de reforçar a guarnição
local.
A partir de 9 de Abril de 1968, tomando parte na operação "Bola de
Fogo", assumiu a responsabilidade do subsector de Gandembel, então
criado, procedendo à ocupação e construção do aquartelamento daquela
localidade.
Em 29 de Janeiro de 1969, por evacuação desta guarnição e
consequente extinção do subsector de Gandembel, recolheu
temporariamente a Aldeia Formosa, no sector do Batalhão de Caçadores
2834 (BCac2834).
A partir de 8 de Fevereiro de 1969, foi atribuída ao Comando
Operacional 4 (COP4), instalando-se em Buba, para colaboração na
segurança e protecção aos trabalhos da estrada Buba-Aldeia Formosa e
onde se manteve até 14 de Maio de 1969, após o que seguiu para Nova
Lamego.
Em 22 de Maio de 1969 foi integrada no dispositivo do seu batalhão
[BCac2835] em substituição da Companhia de Artilharia 2338
(CArt2338), assumindo a responsabilidade do subsector a fim de
colaborar na segurança e protecção dos trabalhos de construção da
pista asfaltada de Nova Lamego, realizando ainda patrulhamentos,
escoltas e algumas acções de intervenção no sector e guarnecendo
ainda, com um pelotão, o destacamento de Cansissé.
Em 29 de Novembro de 1969, foi rendida pela Companhia de Caçadores
2618 (CCac2618) e recolheu seguidamente a Bissau, a fim de aguardar
o embarque de regresso.
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1.ª
Companhia de Comandos Africanos
Identificação:
1ªCCmdsAfr
Comandante:

Capitão Graduado ‘Comando’ João Bacar Jaló
Medalhas da Cruz
de Guerra de 2.ª e 4.ª classes, Ordem Militar da Torre e Espada do
Valor, Lealdade e Mérito e Medalha de Ouro de Serviços Distintos,
com palma, a título póstumo.
Faleceu no
Hospital Militar 241, em Bissau, no dia 16 de Abril de 1971, devido
a ferimentos em combate, na operação «Nilo», em Jufandanca, a norte
de Tite

Tenente Graduado ‘Comando’ Abdulai Queta
Jamanca
Medalha da Cruz
de Guerra de 4.ª classe.
Fuzilado pelo
PAIGC, em Madina Colhido (Xime), no dia 26 de Agosto de 1974

Tenente Graduado ‘Comando’ Cicri Marques
Vieira
Medalha da Cruz
de Guerra de 3.ª classe.
Fuzilado pelo
PAIGC, em Porto Gole, no dia 18 de Dezembro de 1978

Capitão Graduado ‘Comando’ Zacarias Saiegh
Medalha de Prata
de Serviços Distintos, com palma.
Fuzilado pelo
PAIGC, em Porto Gole, no dia 18 de Dezembro de 1978
Início:
9 de
Julho de 1969
Extinção:
7 de
Setembro de 1974
Síntese da Actividade Operacional
Foi organizada em Fá Mandinga a partir de 9 de Julho de 1969,
exclusivamente com pessoal natural da Guiné e foi formada com base
em anteriores Grupos de Comandos existentes junto dos batalhões,
tendo iniciado a sua instrução em 6 de Fevereiro de 1970 e efectuado
o juramento de bandeira em 26 de Abril de 1970.
A subunidade ficou colocada com a sede em Fá Mandinga, com a missão
de intervenção e reserva do Comando-Chefe, após ter terminado o seu
treino operacional na região de Bajocunda, de 21 de Junho a 15 de
Julho de 1970, e onde, seguidamente, se manteve em reforço do
Comando Operacional Temporário 1 (COT1), em face do aumento da
pressão inimiga na área, até finais de Setembro de 1970, tendo então
recolhido a Fá Mandinga.
A partir de 30 de Outubro de 1970, foi atribuída em reforço de
vários sectores, tendo tomado parte em operações nas regiões de
Enxalé, de 30 de Outubro a 7 de Novembro de 1970, na zona de acção
do Batalhão de Artilharia 2927 (BArt2927); de Nova Sintra, Brandão,
Jabadá e Bissássema, de Fevereiro a meados de Julho de 1971, em
reforço do Batalhão de Artilharia 2924 (BArt2924).
Tomou ainda parte na operação "Mar Verde", em
21 e 22 de Novembro de 1970, em acção sobre Conacri e
destacou três pelotões para reforço temporário das guarnições de
Gandembel e Guileje, de princípios de Dezembro de 1970 a finais de
Janeiro de 1971.
Em finais de Julho de 1971, seguiu de Tite para Bolama, para um
curto período de descanso e recuperação, tendo, em meados de Agosto
de 1971, passado a ficar instalada em Brá (Bissau), nas instalações
do futuro Batalhão de Comandos (BCmds).
Seguidamente, passou a efectuar operações conjuntas com a 2.ª
Companhia de Comandos Africanos (2ªCCmdsAfr), em regiões diversas,
nomeadamente nas regiões de
Cancodeá Beafada, em 6 de Outubro de 1971; do
Choquemone, de 18 a 22 de Outubro de 1971; de
Tancroal, de 29 de Outubro a 1 de Novembro de 1971; do
Morés, de 20 a 24 de Dezembro de 1971 e de 7 a 12 de Fevereiro de
1972; de
Gussará-Tambicó, de 30 de Maio a 3 de Junho de 1972 e ainda as
operações preparatórias e de consolidação da instalação do Comando
Operacional 7 (COP7) na península de Gampará (operação "Satélite
Dourado", de 11 a 15 de Novembro de 1971 e a operação Pérola
Amarela", de 24 a 28 de Novembro de 1971).
Tomou também parte em operações desenvolvidas pelo Comando de
Agrupamento Operacional 1 (CAOP1), na região de Caboiana - Churo, de
28 de Abril de 1971 a 1 de Maio de 1972, de 26 a 28 de Junho de 1972
e de 19 a 21 de Dezembro de 1972 e pelo Comando Operacional 4
(COP4), na região de Salancaúr - Unal - Guileje, de 28 de Março a 8
de Abril de 1972.
Em 2 de Novembro de 1972, foi integrada no Batalhão de Comandos (BCmds),
então criado, tendo tomado parte em todas as operações planeadas e
comandadas por este e tendo ainda sido atribuída algumas vezes para
realização de operações desenvolvidas pelos sectores ou comandos
equivalentes.
A 1.ª Companhia
de Comandos Africanos (1ªCCmdsAfr) foi desactivada e extinta em 7 de
Setembro de 1974, com as restantes forças do Batalhão de Comandos (BCmds).
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27.ª Companhia de Comandos
Identificação:
27ªCCmds
Unidade Mobilizadora:
Centro de Instrução de
Operações Especiais (CIOE – Lamego)
Comandante:
Capitão Mil.º ‘Comando’
José Eduardo Lima Rebola
Capitão de Artilharia
‘Comando’ Octávio Emanuel Barbosa Henriques
Alferes Mil.º ‘Comando’ Manuel Carlos Génio Vidal
Partida:
Embarque no dia 11 de
Julho de 1970, no NTT «CARVALHO ARAÚJO»; desembarque no dia 20 de
Julho de 1970.
Regresso:
Embarque no dia 30 de Maio
de 1972
Síntese
da Actividade Operacional
Após o desembarque, seguiu
em 25 de Julho de 1970 para Bula, onde iniciou o treino operacional,
deslocando-se em 4 de Agosto de 1970 para Cacheu, a fim de completar
o referido treino e tomar parte em operações realizadas naquela área
em complemento da actividade do Comando de Agrupamento Operacional 1
(CAOP1); mantendo-se em Cacheu como subunidade de intervenção e
reserva do Comando de Agrupamento Operacional 1 (CAOP1), tomou parte
em diversas operações realizadas nas regiões de Bijope, Burné e
Ponta Costa.
Em 6 de Dezembro de 1970, foi colocada em Saliquinhedim, sendo
atribuída ao Comando Operacional 6 (COP6), com vista à realização de
operações nas regiões de Biribão, Irabato, lonfarim e Berecobá, em
cooperação com a segurança e protecção dos trabalhos de asfaltagem
da estrada Mansabá - Farim.
Em 6 de Março de 1971, foi deslocada para Fulacunda a fim de tomar
parte em operações nas regiões de Gangetra e Príame, em reforço do
Batalhão de Artilharia 2924 (BArt2924), após o que recolheu em 17 de
Março de 1971 a Bolama e em 13 de Abril de 1971 a Bissau.
Em 23 de Abril de 1971, seguiu para Mansabá, tendo sido atribuída,
de novo, ao Comando Operacional 6 (COP6), como subunidade de
intervenção e reserva, tendo actuado em operações nas regiões de
Morés, Biribão, Tiligi e Mansomine, entre outras.
Transitoriamente, tomou ainda parte em operações na região do
Quínara, de 26 a 30 de Junho de 1971, atribuída ao Batalhão de
Caçadores Pára-Quedistas 12 (BCP12), e na região de Canjambari, de
27 a 31 de Agosto de 1971 e em 2 de Dezembro de 1971, ambas em
reforço do Batalhão de Artilharia 3844 (BArt3844).
Em 24 de Maio de 1972, recolheu a Bissau, a fim de efectuar o
embarque de regresso.
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Companhia de Comandos 2041
Identificação:
CCmds2041
Unidade
Mobilizadora:
Centro de Instrução de
Operações Especiais (CIOE – Lamego)
Comandante:
Capitão de Artilharia
‘Comando’ Octávio Emanuel Barbosa Henriques
Capitão de Infantaria 'Comando
Túlio António da Costa Cordeiro
Tenente de Infantaria 'Comando'
Manuel António de Melo e Silva
Partida:
Embarque, em avião TAM,
nos dias 2 e 9 de Agosto de 1972; desembarque nos dias 3 e 10 de
Agosto de 1972.
Regresso:
Embarque, em avião TAM, no
dia 29 de Junho de 1974
Síntese
da Actividade Operacional
Actuou em Belo Horizonte e
nas Zonas de Intervenção Leste e Norte de Angola
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