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NTT "Niassa"

Pedido de esclarecimento  

 

O que aconteceu no navio "Niassa" em Novembro de 1970

 

 

Para visualização dos conteúdos clique em cada um dos sublinhados que se seguem

1. - Pedido de esclarecimento

2. - As Subunidades que embarcaram no navio "Niassa"

3. - Uma informação que pode ajudar a esclarecer as razões da visita da DGS ao navio "Niassa"

4. - in "A História da Pide", de Irene Fluntser Pimentel (pág. 186, extracto)

5. - Comunicado da Acção da "Acção Revolucionária Armada", de 21/11/1970

 

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1. - Pedido de esclarecimento, de Joaquim Martins

 

-----Mensagem original-----
De: Joaquim Martins
Enviada: quinta-feira, 31 de Julho de 2008 19:49
Para: utw
Assunto: Pedido de esclarecimento

 

O navio Niassa partiu no dia 21/11/1970 com destino a Moçambique.

A sua partida tinha sido retardada um dia, para ser vistoriado pela PIDE. Após a sua partida, e com  duas horas de viagem, ele regressou ficando fundeado ao largo de Cascais.

Seria interessante se alguém que nele embarcou, desse esclarecimento do que na realidade se passou.

Obrigado

Joaquim Martins

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2. - As Subunidades que embarcaram no navio "Niassa"

Informação dum colaborador do UTW

 

 

As Subunidades Independentes embarcadas em Lisboa, no NTT "Niassa", em 21Nov70, com destino ao TO-Moçambique:

CCac2793/RI16-Évora, CCac2794 e CCac2795 (mobilizadas pelo BC10-Chaves), cada qual comandada por um capitão miliciano graduado;

CArt2784 e CArt2785 (mobilizadas pelo RAL5-Penafiel), CCav2787/RC4-Santa Margarida,

PelAAA2269 e PelAAA2270 (mobilizados pelo RAAF-Queluz),

PelA/D2280, PelA/D2281 e PelA/D2282 (mobilizados pela CDMM-Entroncamento), e DestTerm2283/GCTA-Lisboa(Av.Berna).

CArt2786, mobilizada pela BAG2 (Bataria de Artilharia de Guarnição nº2) sediada no Funchal, embarcou naquela cidade.

29ªCCmds (mobilizada pelo CIOE, 19ºCurso-CIC concluído em 02Dez70), comandada pelo cap. inf. CMD Florindo Eugénio Baptista Morais, chegada ao BCmds-Montepuez na antevéspera do Natal, embarcou em Luanda.

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3. - Uma informação que pode ajudar a esclarecer as razões da visita da DGS ao navio "Niassa"

Informação dum colaborador do UTW

 

«1970, Novembro.20 (6ªfeira):

No cais fluvial de Santa Apolónia, às 07:00 activistas comunistas da ARA destroem diversos equipamentos militares no terminal de carga da CNN. Horas depois são levadas a cabo outras acções de terrorismo urbano, das quais resultam 1 morto e 4 feridos, respectivamente: na Estrada de Benfica nº241 em Sete Rios, contra a Escola Técnica da DGS; e na Avenida Duque de Loulé, contra o Centro Cultural Americano (depois transformado no restaurante chinês Xangai) frente à respectiva embaixada.»

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4. - in "A História da Pide", de Irene Fluntser Pimentel (pág. 186, extracto)

Informação dum colaborador do UTW

 

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5. - Comunicado da "Acção Revolucionária Armada", de 21 de Novembro de 1970

Fonte: http://historiaeciencia.weblog.com.pt/arquivo/025516.html

[...]

 

- Tripla acção: contra a Escola da PIDE/DGS, o navio Niassa e o Centro Cultural dos EUA

 

"No prosseguimento da sua acção revolucionária, comandos da A.R.A, numa acção conjugada, levaram a efeito com pleno êxito, na madrugada do dia 20 de Novembro, três operações distintas:- destruição parcial da Escola Técnica da odiosa PIDE-DGS, principal instrumento de repressão fascista do governo de M. Caetano; destruição de importantes quantidades de equipamento e material de guerra armazenados no cais privativo da C.N.N., prontos para embarque no navio NIASSA para alimentar a guerra colonial; destruição do "Centro Cultural" da embaixada dos Estados Unidos em Lisboa, centro de propaganda ideológica do imperialismo americano no nosso país.


O Comando Central da A.R.A salienta que, dados os processos técnicos utilizados, quaisquer destas acções revolucionárias poderiam ter tido lugar a qualquer hora do dia. Sacrificando, contudo, um maior efeito espectacular de tais acções, houve a preocupação de, na medida do possível, evitar perdas de vida inúteis. A despeito desta preocupação, e não podendo garantir em absoluto que em futuras acções revolucionárias não se venham a verificar acidentes mais graves que os verificados até agora. A ACÇÃO REVOLUCIONÁRIA ARMADA responsabiliza desde já por tal eventualidade o governo de M. Caetano devido ao prosseguimento da sua política antinacional de terrorismo político, de guerra colonial e de sujeição ao imperialismo estrangeiro.


Não podendo já silenciar por mais tempo a existência e a acção da A.R.A, o governo, pela boca dos seus porta-vozes da PIDE-DGS, procurou deturpar o significado e importância política da sua acção, classificando os membros da A.R.A de "terroristas", de "maoístas", etc. A ACÇÃO REVOLUCIONÁRIA ARMADA fiel aos propósitos definidos no seu Comunicado de 26 de Outubro último, prosseguirá ao lado do povo e demais forças antifascistas na luta pelo derrubamento da ditadura fascista, contra a guerra colonial, contra o domínio imperialista no nosso país.

VIVA A INSURREIÇÃO POPULAR ARMADA!

 

21 de Novembro de 1970

 

O Comando Central da
 

ACÇÃO REVOLUCIONÁRIA ARMADA".

 

[...]

 

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