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Condecorações

Guelá Baldé, Alferes de 2.ª Linha, da CMil2/CTIG e CMil4/CTIG

  "Pouco se fala hoje em dia nestas coisas mas é bom que para preservação do nosso orgulho como Portugueses, elas não se esqueçam"

 

Barata da Silva, Vice-Comodoro

 

HONRA E GLÓRIA

Fonte:

5.º Volume, Tomo V, pág.s 135 e 136, da RHMCA / CECA / EME

7.º Volume, Tomo II, pág.s 78 a 81, da RHMCA / CECA / EME

7.º Volume, Tomo II, pág.s 230 e 231, da RHMCA / CECA / EME

8.º Volume, Tomo II. Livro 2, pág. 539, d RHMCA / CECA / EMEa

Jornal do Exército, ed. 132, pág. 48, de Dezembro de 1970

Apoio de um colaborador do portal UTW

 

 

 

Guelá Baldé

 

Alferes de 2.ª Linha, n.º 337/67

 

Comandante de pelotão da

Companhia de Milícias 2

(adstrito à CCac1501, depois à CArt2742)

 

Comandante da

Companhia de Milícias 4

(adstrito ao BArt2920)

 

Comando Territorial Independente da Guiné

 

Medalha da Cruz de Guerra de 4.ª classe

 

Prémio "Governador da Guiné"

 

 

Guelá Baldé, Alferes de 2.ª Linha, n.º 337/67, natural do lugar de Lenquebembe, circunscrição de Contuboel, concelho de Bafatá, Província Ultramarina da Guiné, filho de Duória Baldé e de Dábo Baldé, casado com Sene Jau, Genabo Baldé, Montam Baldé e Mariana Baldé.

 

Designado pelo Comando Territorial Independente da Guiné para servir Portugal naquela Província Ultramarina como guia e comandante de um Pelotão de Milícias da Companhia de Milícias n.º 2 (CMil2) daquele Comando Territorial, adstrito à Companhia de Caçadores 1501 «HONRA E DEVER» do Batalhão de Caçadores 1877 «FIRMES E CONSTANTES», depois, adstrito à Companhia de Artilharia 2742 do Batalhão de Artilharia 2920 «HONRA E DEVER», mais tarde, nomeado como comandante da Companhia de Milícias n.º 4 (CMil4), adstrito ao Batalhão de Artilharia 2920 «HONRA E DEVER».

 

Faleceu no dia 26 de Abril de 1971, na estrada de Bafatá - Fajonquito, junto da Bolanha de Nhacaré, em consequência de ferimentos em combate;

 

Desconhece-se o local da sepultura.

 

Paz à sua Alma

 

Louvado aquando da prestação de serviço no Sub-Sector da Companhia de Caçadores 1501 (CCac1501), publicado na Ordem de Serviço n.º 26, de 8 de Junho de 1967, do Quartel General do Comando Territorial Independente da Guiné (QG/CTIG);

 

Agraciado com a Medalha da Cruz de Guerra de 4.ª classe, por despacho do Comandante-Chefe das Forças Armadas da Guiné, de 3 de Fevereiro de 1968, publicado na Ordem do Exército n.º 7 - 3.ª série, de 1968:

 

Agraciado em 1970 com o Prémio Governador da Guiné, cuja notícia foi publicada no Jornal do Exército, ed. 132, pág. 48, de Dezembro de 1970.

 

 

Cruz de Guerra de 4.ª classe

 

 

Caçador Nativo
GUELÁ BALDÉ
 

CMil2 - CTIG
GUINÉ
 

4.ª CLASSE


Transcrição do Despacho publicado na OE n.º 7 - 3.ª série, de 1968.


Agraciado com a Cruz de Guerra de 4.ª, classe, nos termos do art.º 12.º do Regulamento da Medalha Militar, promulgado pelo Decreto n.º 35 667, de 28 de Maio de 1946, por despacho do Comandante-Chefe das Forças Armadas da Guiné, de 3 de Fevereiro de 1968:


O Caçador Nativo, Guelá Baldé, da Companhia de Milícias n.º 2 do Comando Territorial Independente da Guiné.


Transcrição do louvor que originou a condecoração.


(Publicado na OS n.º 26, de 8 de Junho de 1967, do Quartel General do Comando Territorial Independente da Guiné (QG/CTIG):


Louvado o Caçador Nativo, Guelá Baldé, prestando serviço no Sub-Sector da Companhia de Caçadores 1501 (CCac1501), porque em todas as acções em que tomou parte, quer como guia, quer comandando um Pelotão de Milícias, tem prestado excelentes provas.


Integrado voluntariamente nas forças que socorreram Valicunda [Ualicunda] , quando do ataque inimigo àquela tabanca, em 14 de Fevereiro de 1967, ofereceu-se, num gesto eivado de notável espírito de sacrifício e serenidade, para ir sozinho procurar entrar na tabanca, não chegando a concretizar a sua intenção por o Comandante da Companhia de Caçadores 1501 (CCac1501) [Capitão de Infantaria Rui Antunes Tomás] o ter impedido. Mais tarde, foi incansável a orientar as forças e a sua extraordinária presença de espírito, decisão e coragem frente ao inimigo, levaram-no a aproximar-se do arame farpado e dos elementos inimigo, acompanhado de outros camaradas, conseguindo com a sua atitude estabelecer a ligação, obrigando o inimigo a romper o contacto.


Nos patrulhamentos ao longo da fronteira, tem tido o Comandante da Comandante da Companhia de Caçadores 1501 (CCac1501) [Capitão de Infantaria Rui Antunes Tomás] oportunidade de verificar o alto grau de confiança, abnegação e estima que as populações lhe dedicam, podendo afirmar-se que seria impossível, sem a sua colaboração, conseguir a apresentação de algumas populações refugiadas no Senegal.


As suas extraordinárias qualidades de decisão, espírito de sacrifício e sangue frio, frente ao inimigo, aliadas a uma vontade transbordante de colaboração, que se apoiam num notável dinamismo e desembaraço, levam a considera-lo como um elemento valioso de cujo trabalho muito há a esperar, merecendo por isso o devido realce e ser apontado como exemplo.


Pelo seu comportamento, mereceu também ser citado nos relatórios da acção inimigo sobre Ualicunda, da "Operação Jaleca" e da "Operação À Índio", já sob o comando do Comandante da Companhia de Caçadores 1501 (CCac1501) [Capitão de Infantaria Rui Antunes Tomaz], e anteriormente, quando o Sector L2 estava sob o controlo operacional do Batalhão de Cavalaria 757 (BCav757), foi proposto para ser graduado no posto de Alferes de 2.ª linha pelo comandante daquele Batalhão.

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Jornal do Exército, ed. 132, pág. 48, de Dezembro de 1970

 

ALFERES DE 2.ª LINHA GUELÁ BALDÉ
MEDALHA DA CRUZ DE GUERRA DE 4.ª CLASSE

Encontra-se na Metrópole em gozo de licença por ter sido distinguido com o Prémio Governador da Guiné o Alferes de 2.ª Linha Mec. 0033767 (337/67) Guelá Baldé da Companhia de Artilharia 2742 (CArt2742), natural da freguesia de Lenquebembe, circunscrição de Contuboel, concelho de Bafatá.


Louvado porque em todas as acções em que tomou parte quer como Guia quer como Comandante de Pelotão de Milícia, tem dado excelentes provas.


Integrado voluntariamente nas forças que socorreram UALICUNDA, quando do ataque inimigo àquela tabanca, quando as nossas tropas chegaram a TENDINTO, ofereceu-se num gesto eivado de notável espírito de sacrifício e solidariedade, para ir sozinho procurar entrar naquele destacamento, não chegando a concretizar a sua atitude por este Comando o ter impedido. Mais tarde, foi incansável a orientar as forças, e a sua extraordinária presença de espírito frente ao inimigo, decisão e coragem, levaram-no a aproximar-se, acompanhado de outros camaradas, do arame farpado e dos elementos inimigos, conseguindo com a sua atitude estabelecer a ligação e obrigar os elementos inimigos a romper o contacto.


Nos patrulhamentos ao longo da fronteira, teve este Comando oportunidade de verificar o alto grau de confiança, admiração e estima que as populações lhe dedicam, podendo afirmar-se que seria impossível, sem a sua colaboração, conseguir a apresentação de algumas populações refugiadas no Senegal.


As suas extraordinárias qualidades de decisão, espírito de sacrifício e sangue-frio frente ao inimigo, aliadas a uma vontade transbordante de colaboração, que se apoiam num notável dinamismo e desembaraço, levam a considerá-lo como um elemento valioso de cujo trabalho muito há a esperar, sendo já digno de ser apresentado e ser seguido.


Condecorado com a Medalha da Cruz de Guerra de 4.ª Classe.
 

 

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Batalhão de Caçadores n.º 1877
 

Identificação:
BCac1877


Unidade Mobilizadora:
Regimento de Infantaria 15 (RI15 - Tomar)


Comandante:
Tenente-Coronel de Infantaria Fernando Godofredo da Costa Nogueira de Freitas


2.º Comandante:
Major de Infantaria José da Silva Pinto Ferreira
 

Oficial de Informações e Operações / Adjunto:
Major de Infantaria Ângelo Almeida Simões
 

Comandantes de Companhia:
 

Companhia de Comando e Serviços (CCS):
Capitão do Serviço Geral do Exército José dos Reis Pesca
 

Companhia de Caçadores 1499 (CCac1499):
Capitão de Infantaria Alcino de Sousa Faria
 

Companhia de Caçadores 1500 (CCac1500):
Capitão de Infantaria Luís Fernando da Fonseca
 

Companhia de Caçadores 1501 (CCac1501):
Capitão de Infantaria Rui Antunes Tomás
 

Divisa:
«FIRMES E CONSTANTES»
 

Partida:
Embarque no dia 20 de Janeiro de 1966, no NTT «Uíge», das Companhias de Caçadores 1500 e 1501, e no dia 2 de Fevereiro de 1966, no NTT «Uíge», do Comando, da Companhia de Comando e Serviços (CCS) e da Companhia de Caçadores 1499 (Ccac1499), cujo desembarque em Bissau se verificou, respectivamente, nos dias 26 de Janeiro e 8 de Fevereiro de 1966.
 

Regresso:
Embarque no dia 6 de Outubro de 1967. A Companhia de Caçadores 1500 (CCac1500) embarcou no dia 4 de Novembro de 1967
 

Síntese da Actividade Operacional
Inicialmente foi colocado em Bissau na situação de reserva à ordem do Comando-Chefe, sendo as suas subunidades destacadas em reforço de vários sectores.


De 28 de Maio a 30 de Junho de 1966, assumiu a responsabilidade do Sector O1-A, então criado, com sede em Teixeira Pinto e abrangendo as subunidades estacionadas em Teixeira Pinto e Cacheu e seus destacamentos, em área temporariamente retirada ao Batalhão de Cavalaria 790 (BCav790), com a finalidade primária de actuar ofensivamente na área do Churo, efectuar o controlo dos itinerários e estabelecer contactos com as populações.


Em 15 de Julho de 1966, assumiu, outra vez, a responsabilidade do Sector O1-A, então novamente activado, com sede em Teixeira Pinto e abrangendo a anterior zona de acção, e, a partir de 11 de Outubro de 1966, a área de Jolmete, então transferida do Batalhão de Cavalaria 790 (BCav790).


Desenvolveu intensa actividade operacional de patrulhamento, emboscadas e de acções ofensivas sobre o inimigo, infligindo-lhe sensíveis baixas, apreensão e destruição de diverso material e dificultando a sua consolidação no terreno. Destaca-se, pelos resultados obtidos a série de operações "Arromba", realizadas na região de Banhinda-Tecache-Piche, entre outras.

Em 7 de Janeiro de 1967, o Comando e a Companhia de Comando e Serviços (CCS) (reduzidos) renderam, no Sector L2, o Batalhão de Caçadores 757 (BCac757), com a sua sede em Bafatá e abrangendo os subsectores de Contuboel, Fajonquito, Geba, Bafatá e Pirada, este retirado à zona de acção em 1 de Julho de 1967; entretanto o 2.º Comandante e o resto da Companhia de Comando e Serviços (CCS) mantiveram-se no Sector O1-A, até serem rendidos pelo Batalhão de Cavalaria 1905 (BCav1905), em 8 de Fevereiro de 1967.


Nesta situação, continuou a desenvolver intensa actividade de patrulhamento e de reconhecimento sobre as linhas de infiltração inimigas, além de garantir a segurança e desenvolvimento sócio-económico das populações. Destacam-se, entre outras, as operações "Inquietar" e "Inquietar II", realizadas na região de Sare Dicó.


Dentre o material capturado mais significativo, no conjunto da actuação nos dois sectores, salienta-se: 1 metralhadora ligeira, 3 pistolas-metralhadora, 6 espingardas, 1 lança-granadas foguete e 15 granadas de morteiro.


Em 24 de Setembro de 1967, foi rendido no sector de Bafatá pelo Batalhão de Cavalaria 1905 (BCav1905) e recolheu seguidamente a Bissau, a fim de efectuar o embarque de regresso.
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A Companhia de Caçadores 1499 (CCac1499), após efectuar o treino operacional, desde 21 de Fevereiro de 1966, na região de Bula, Pelundo e Jolmete, sob a supervisão do Batalhão de Cavalaria 790 (BCav 790), recolheu a Bolama em 14 de Março de 1966, ficando como força de intervenção e reserva do Comando-Chefe, orientada para a actuação prioritária na zona Sul, onde foi atribuída ao Agrupamento 17 (CmdAgr17) e depois ao Agrupamento 1975 (ComAgr1975).


De 19 a 22 de Março de 1966, de 10 a 14 de Junho de 1966 e de 25 a 28 de Junho de 1965, foi atribuída ao Batalhão de Caçadores 1858 (BCac1858), para realização de operações nas regiões de Catesse-Darsalame, Cachanga e Cachobar: operações "Safanão", "Petardo" e "Perdigão".


De 30 de Março a 26 de Abril de 1966, foi atribuída ao Batalhão de Caçadores 1861 (BCac1861) para operações nas regiões de Unal e Bantael Silá, nas operações "Olímpia" e "Olga" e novamente, de 25 a 29 de Agosto de 1966, na região de Quitafine, na operação "Raiar".
De 24 a 29 de Maio de 1966 e de 5 a 10 de Agosto de 1966, foi atribuída ao Batalhão de Caçadores 1860 (BCac1860), para realização de operações nas regiões de Louvado-Bila e Gã Formoso.


Foi ainda atribuída em reforço do Batalhão de Caçadores 1856 (BCac1856), de 29 de Abril a 20 de Maio de 1966, para actuação na zona Leste, em operação realizada na região de Sinchuro Binasse e reforço da guarnição de Piche.


Em 11 de Setembro de 1966, seguiu para o Sector O1-A, a fim de reforçar o dispositivo do seu batalhão [BCac1877], com vista a actuar nas regiões de Churo, Caboiana, Banhinda, Jol e Pecau, tendo-se instalado em Teixeira Pinto e destacando pelotões por períodos vários, para os destacamentos de Pelundo, Cacheu e Caies.


Em 2 de Fevereiro de 1967, substituiu transitoriamente a Companhia de Cavalaria 787 (CCav787) na responsabilidade do subsector de Teixeira Pinto, até à chegada da Companhia de Cavalaria 1649 (CCav1649) em 8 de Fevereiro de 1967.


Em 21 de Fevereiro de 1967, rendendo a Companhia de Caçadores 1496 (CCac1496), assumiu a responsabilidade do subsector de Pirada, ficando integrada no dispositivo e manobra do seu batalhão [BCac1877] e, após a reformulação dos limites das zonas de acção, no dispositivo do Batalhão de Cavalaria 1915 (BCav1915).


Em 24 de Setembro de 1967, foi rendida no subsector de Pirada pela Companhia de Cavalaria 1651 (CCav1651) e recolheu a Bissau, a fim de aguardar o embarque de regresso.
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A Companhia de Caçadores 1500 (CCac1500) seguiu em 7 de Fevereiro de 1966 para Cufar, a fim de efectuar a adaptação operacional sob orientação do Batalhão de Caçadores 1858 (BCac1858) e seguidamente tomar parte em operações realizadas nas regiões de Cabolol, Cachaque e Catesse-Darsalame, nas operações '`Tubarão", "Saguim" e "Safanão".


Recolheu a Bolama em 13 de Março de 1966, após o que voltou a actuar na região de Aidará-Antuane, em 12 e 13 de Abril de 1966, na operação "Tempestade".


Em 1 de Maio de 1966, seguiu para Cacheu, a fim de reforçar a actividade operacional do Batalhão de Cavalaria 790 (BCav790) naquela área, passando depois à dependência do seu batalhão [BCac1877].


Em 9 de Junho de 1966, substituída em Cacheu pela Companhia de Caçadores 1548 (CCac1548), foi deslocada para Teixeira Pinto, no mesmo sector, mantendo entretanto um pelotão destacado naquela localidade.


Em 7 de Janeiro de 1967, rendendo a Companhia de Caçadores 800 (CCac800), assumiu a responsabilidade do subsector de Contuboel, com pelotões destacados em Sumbundo e Sare Bacar, ficando integrada no dispositivo e manobra do seu batalhão [BCac1877] e depois do Batalhão de Cavalaria 1905 (BCav1905).


Em 8 de Outubro de 1967, foi rendida no subsector de Contuboel pela Companhia de Cavalaria 1748 (CCav1748) e recolheu seguidamente a Bissau, a fim de aguardar o embarque de regresso.
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A Companhia de Caçadores 1501 (CCac1501) seguiu em 4 de Fevereiro de 1966 para Bula a fim de efectuar a adaptação operacional na região de Bula-Pelundo-Jolmete, sob orientação do Batalhão de Cavalaria 790 (BCav790), até 21 de Fevereiro de 1966, após o que recolheu a Bissau, ficando na função de subunidade de intervenção e reserva do Comando-Chefe.


Em 26 de Março de 1966, seguiu para Mansoa, sendo atribuída em reforço do Batalhão de Caçadores 1857 (BCac1857), com vista à segurança e protecção aos trabalhos da estrada Mansoa-Mansabá, tendo-se instalado num aquartelamento temporário no Km 10, a partir de 31 de Março de 1966 e até 15 de Julho de 1966, após o que recolheu a Bissau.


Em 21 de Julho de 1966, seguiu para Teixeira Pinto, a fim de reforçar o dispositivo do seu batalhão [BCac1877] com vista à actuação ofensiva na área do Churo, cedendo ainda um pelotão para reforço temporário das guarnições de Ingoré, de 21 de Julho a 29 de Setembro de 1966 e de Pelundo, a partir de 29 de Setembro de 1966.


Em 26 de Janeiro de 1967, seguiu para Fajonquito a fim de render a Companhia de Caçadores 1497 (CCac1497), tendo assumido a responsabilidade do respectivo subsector em 31 de Janeiro de 1967, com pelotões destacados em Tendinto e Cambajú e ficando igualmente integrada no dispositivo e manobra do seu batalhão [BCac1877].


Em 19 de Setembro de 1967, foi rendida no subsector de Fajonquito pela Companhia de Caçadores 1685 (CCac1685) e recolheu em 24 de Setembro de 1967 a Bissau, a fim de aguardar o embarque de regresso.

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Batalhão de Artilharia n.º 2920
 

Identificação:
BArt2920


Unidade Mobilizadora:
Regimento de Artilharia Pesada 5 (RAP5 - Penafiel)


Comandante:
Tenente-Coronel de Artilharia Fernando de Melo Macedo Cabral


2.º Comandante:
Major de Artilharia Álvaro Nuno Miranda Furtado


Oficial de Informações e Operações / Adjunto:
Maj Art Rui Folhadela Macedo Rebelo


Comandantes de Companhia:


Companhia de Comando e Serviços (CCS):
Capitão de Artilharia Eduardo da Conceição Santos


Companhia de Artilharia 2741 (CArt2741):
Capitão de Artilharia João Maria Clímaco de Sousa Brito


Companhia de Artilharia 2742 (CArt2742):
Capitão de Artilharia Carlos Borges de Figueiredo
Alferes Mil.º de Artilharia Baltazar Gomes da Silva


Companhia de Artilharia 2743 (CArt2743):
Capitão Mil.º de Artilharia Ilidio do Rosário dos Santos Moreira


Divisa:
«HONRA E DEVER»


Partida:
Embarque no dia 18 de Julho de 1970, no NTT «Uíge»; desembarque em 24 de Julho de 1970


Regresso:
Embarque no dia
21 de Setembro de 1972 da Companhia de Artilharia 2741 (CArt 2741),
22 de Setembro de 1972 da Companhia de Artilharia 2742 (CArt 2742) e
23 de Setembro de 1972 do Comando, da Companhia de Comando e Serviços (CCS) e da Companhia de Artilharia 2743 (CArt2743)
 

Síntese da Actividade Operacional
Em 3 de Agosto de 1970 seguiu para Bafatá, a fim de efectuar a sobreposição e render o Batalhão de Caçadores 2856 (BCac2856), assumindo, em 13 de Agosto de 1970, a responsabilidade do Sector L2, com sede em Bafatá e abrangendo os subsectores de Geba, Fajonquito, Contuboel e Bafatá e, a partir de 29 de Agosto de 1970, o de Sare Bacar.


As suas subunidades mantiveram-se sempre integradas no dispositivo e manobra do batalhão [BArt2920].


Desenvolveu intensa actividade operacional orientada para a contra-penetração e segurança e protecção das populações, efectuando numerosas acções e operações, patrulhamento, emboscadas, reconhecimentos ofensivos e reacções a ataques inimigos, em especial contra Ualicunda, Sare Bacar, Sumbundo e Cantacunda e outras povoações em autodefesa.


Dentre o material capturado mais significativo, refere-se: 3 espingardas, 2 lança-granadas foguete, 21 granadas de armas pesadas e a detecção e levantamento de 20 minas.


Em 28 de Maio de 1972, foi rendido no subsector de Bafatá pelo Batalhão de Caçadores 3884 (BCac3884) e recolheu seguidamente a Bissau, a fim de aguardar o embarque de regresso.
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A Companhia de Artilharia 2741 (CArt2741) seguiu em 3 de Agosto de 1970 para Contuboel, a fim de efectuar a sobreposição e render a Companhia de Caçadores 2435 (CCac2435), seguindo um pelotão para Sare Bacar, em 5 de Agosto de 1970 e outro para Sare Aliú Sene, em 12 de Agosto de 1970.


Em 13 de Agosto de 1970, assumiu a responsabilidade do subsector de Contuboel, com forças destacadas na ponte do rio Geba, Sora, Sare Bacar e Sare Aliú Sene.


Em 20 de Agosto de 1970, por criação, ainda com carácter temporário, do subsector de Sare Bacar, passou a ter três pelotões destacados neste novo subsector e instalados em Sare Bacar, Sare Aliú Sene e Sora, onde se mantiveram até à chegada da Companhia de Caçadores 2636 (CCac2636), entre 20 e 24 de Setembro de 1970.


A partir de 24 de Setembro de 1970, mantendo efectivos na ponte do rio Geba, passou a ter destacados dois pelotões em Sare Uale e Sumbundo, no subsector de Fajonquito, onde permaneceram até finais de Junho de 1971.


Seguidamente destacou efectivos para reforço temporário do subsector de Bafatá e, deslocou um pelotão para Sonaco, mantendo sempre o destacamento da ponte do rio Geba.


Em 28 de Maio de 1972, foi rendida no subsector de Contuboel pela Companhia de Caçadores 3547 (CCac3547) e recolheu seguidamente a Bissau, a fim de efectuar o embarque de regresso.
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A Companhia de Artilharia 2742 (CArt2742) seguiu em 3 de Agosto de 1970 para Fajonquito, a fim de efectuar a sobreposição e render a Companhia de Caçadores 2436 (CCac2436), assumindo, em 13 de Agosto de 1970, a responsabilidade do respectivo subsector, com forças destacadas em Cambajú, Sumbundo, até 24 de Setembro de 1970 e Ualicunda, de 24 de Setembro de 1970 a Julho de 1971 e Sare Uale, a partir de finais de Junho de 1971.


Em 21 de Maio de 1972, foi rendida no subsector de Fajonquito pela Companhia de Caçadores 3549 (CCac3549) e recolheu seguidamente a Bissau, a fim de efectuar o embarque de regresso.


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A Companhia de Artilharia 2743 (CArt 2743) seguiu em 3 de Agosto de 1970 para Geba, a fim de efectuar a sobreposição e render a Companhia de Caçadores 2437 (CCac2437), assumindo, em 13 de Agosto de 1970, a responsabilidade do respectivo subsector, com pelotões destacados em Cantacunda e Sare Banda.


Em 27 de Maio de 1972, foi rendida no subsector de Geba, pela Companhia de Caçadores 3548 (CCac3548) e recolheu seguidamente a Bissau, a fim de efectuar o embarque de regresso.


 

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