Caçador
Nativo
GUELÁ BALDÉ
CMil2 - CTIG
GUINÉ
4.ª CLASSE
Transcrição do Despacho publicado
na OE n.º 7 - 3.ª série, de 1968.
Agraciado com a Cruz de Guerra de
4.ª, classe, nos termos do art.º
12.º do Regulamento da Medalha
Militar, promulgado pelo Decreto n.º
35 667, de 28 de Maio de 1946, por
despacho do Comandante-Chefe das
Forças Armadas da Guiné, de 3 de
Fevereiro de 1968:
O Caçador Nativo, Guelá Baldé, da
Companhia de Milícias n.º 2 do
Comando Territorial Independente da
Guiné.
Transcrição do louvor que
originou a condecoração.
(Publicado na OS n.º 26, de 8 de
Junho de 1967, do Quartel General do
Comando Territorial Independente da
Guiné (QG/CTIG):
Louvado o Caçador Nativo, Guelá
Baldé, prestando serviço no
Sub-Sector da Companhia de Caçadores
1501 (CCac1501), porque em todas as
acções em que tomou parte, quer como
guia, quer comandando um Pelotão de
Milícias, tem prestado excelentes
provas.
Integrado voluntariamente nas forças
que socorreram Valicunda [Ualicunda]
, quando do ataque inimigo àquela
tabanca, em 14 de Fevereiro de 1967,
ofereceu-se, num gesto eivado de
notável espírito de sacrifício e
serenidade, para ir sozinho procurar
entrar na tabanca, não chegando a
concretizar a sua intenção por o
Comandante da Companhia de Caçadores
1501 (CCac1501) [Capitão de
Infantaria Rui Antunes Tomás] o ter
impedido. Mais tarde, foi incansável
a orientar as forças e a sua
extraordinária presença de espírito,
decisão e coragem frente ao inimigo,
levaram-no a aproximar-se do arame
farpado e dos elementos inimigo,
acompanhado de outros camaradas,
conseguindo com a sua atitude
estabelecer a ligação, obrigando o
inimigo a romper o contacto.
Nos patrulhamentos ao longo da
fronteira, tem tido o Comandante da
Comandante da Companhia de Caçadores
1501 (CCac1501) [Capitão de
Infantaria Rui Antunes Tomás]
oportunidade de verificar o alto
grau de confiança, abnegação e
estima que as populações lhe
dedicam, podendo afirmar-se que
seria impossível, sem a sua
colaboração, conseguir a
apresentação de algumas populações
refugiadas no Senegal.
As suas extraordinárias qualidades
de decisão, espírito de sacrifício e
sangue frio, frente ao inimigo,
aliadas a uma vontade transbordante
de colaboração, que se apoiam num
notável dinamismo e desembaraço,
levam a considera-lo como um
elemento valioso de cujo trabalho
muito há a esperar, merecendo por
isso o devido realce e ser apontado
como exemplo.
Pelo seu comportamento, mereceu
também ser citado nos relatórios da
acção inimigo sobre Ualicunda, da
"Operação Jaleca" e da "Operação À
Índio", já sob o comando do
Comandante da Companhia de Caçadores
1501 (CCac1501) [Capitão de
Infantaria Rui Antunes Tomaz], e
anteriormente, quando o Sector L2
estava sob o controlo operacional do
Batalhão de Cavalaria 757 (BCav757),
foi proposto para ser graduado no
posto de Alferes de 2.ª linha pelo
comandante daquele Batalhão.
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Jornal do Exército, ed. 132,
pág. 48, de Dezembro de 1970
ALFERES DE 2.ª LINHA GUELÁ BALDÉ
MEDALHA DA CRUZ DE GUERRA DE 4.ª
CLASSE
Encontra-se na Metrópole em gozo de
licença por ter sido distinguido com
o Prémio Governador da Guiné o
Alferes de 2.ª Linha Mec. 0033767
(337/67)
Guelá Baldé da Companhia de
Artilharia 2742 (CArt2742), natural
da freguesia de Lenquebembe,
circunscrição de Contuboel, concelho
de Bafatá.
Louvado porque em todas as acções em
que tomou parte quer como Guia quer
como Comandante de Pelotão de
Milícia, tem dado excelentes provas.
Integrado voluntariamente nas forças
que socorreram UALICUNDA, quando do
ataque inimigo àquela tabanca,
quando as nossas tropas chegaram a
TENDINTO, ofereceu-se num gesto
eivado de notável espírito de
sacrifício e solidariedade, para ir
sozinho procurar entrar naquele
destacamento, não chegando a
concretizar a sua atitude por este
Comando o ter impedido. Mais tarde,
foi incansável a orientar as forças,
e a sua extraordinária presença de
espírito frente ao inimigo, decisão
e coragem, levaram-no a
aproximar-se, acompanhado de outros
camaradas, do arame farpado e dos
elementos inimigos, conseguindo com
a sua atitude estabelecer a ligação
e obrigar os elementos inimigos a
romper o contacto.
Nos patrulhamentos ao longo da
fronteira, teve este Comando
oportunidade de verificar o alto
grau de confiança, admiração e
estima que as populações lhe
dedicam, podendo afirmar-se que
seria impossível, sem a sua
colaboração, conseguir a
apresentação de algumas populações
refugiadas no Senegal.
As suas extraordinárias qualidades
de decisão, espírito de sacrifício e
sangue-frio frente ao inimigo,
aliadas a uma vontade transbordante
de colaboração, que se apoiam num
notável dinamismo e desembaraço,
levam a considerá-lo como um
elemento valioso de cujo trabalho
muito há a esperar, sendo já digno
de ser apresentado e ser seguido.
Condecorado com a Medalha da Cruz de
Guerra de 4.ª Classe.
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Batalhão de Caçadores n.º 1877
Identificação:
BCac1877
Unidade
Mobilizadora:
Regimento de Infantaria
15 (RI15 - Tomar)
Comandante:
Tenente-Coronel de
Infantaria Fernando Godofredo da
Costa Nogueira de Freitas
2.º
Comandante:
Major de Infantaria José
da Silva Pinto Ferreira
Oficial de Informações e Operações /
Adjunto:
Major de
Infantaria Ângelo Almeida Simões
Comandantes de Companhia:
Companhia
de Comando e Serviços (CCS):
Capitão do
Serviço Geral do Exército José dos
Reis Pesca
Companhia de Caçadores 1499
(CCac1499):
Capitão de
Infantaria Alcino de Sousa Faria
Companhia de Caçadores 1500
(CCac1500):
Capitão de
Infantaria Luís Fernando da Fonseca
Companhia de Caçadores 1501
(CCac1501):
Capitão de
Infantaria Rui Antunes Tomás
Divisa:
«FIRMES E
CONSTANTES»
Partida:
Embarque
no dia 20 de Janeiro de 1966, no NTT
«Uíge», das Companhias de Caçadores
1500 e 1501, e no dia 2 de Fevereiro
de 1966, no NTT «Uíge», do Comando,
da Companhia de Comando e Serviços
(CCS) e da Companhia de Caçadores
1499 (Ccac1499), cujo desembarque em
Bissau se verificou,
respectivamente, nos dias 26 de
Janeiro e 8 de Fevereiro de 1966.
Regresso:
Embarque
no dia 6 de Outubro de 1967. A
Companhia de Caçadores 1500
(CCac1500) embarcou no dia 4 de
Novembro de 1967
Síntese da Actividade Operacional
Inicialmente foi colocado em Bissau
na situação de reserva à ordem do
Comando-Chefe, sendo as suas
subunidades destacadas em reforço de
vários sectores.
De 28 de Maio a 30 de Junho de 1966,
assumiu a responsabilidade do Sector
O1-A, então criado, com sede em
Teixeira Pinto e abrangendo as
subunidades estacionadas em Teixeira
Pinto e Cacheu e seus destacamentos,
em área temporariamente retirada ao
Batalhão de Cavalaria 790 (BCav790),
com a finalidade primária de actuar
ofensivamente na área do Churo,
efectuar o controlo dos itinerários
e estabelecer contactos com as
populações.
Em 15 de Julho de 1966, assumiu,
outra vez, a responsabilidade do
Sector O1-A, então novamente
activado, com sede em Teixeira Pinto
e abrangendo a anterior zona de
acção, e, a partir de 11 de Outubro
de 1966, a área de Jolmete, então
transferida do Batalhão de Cavalaria
790 (BCav790).
Desenvolveu intensa actividade
operacional de patrulhamento,
emboscadas e de acções ofensivas
sobre o inimigo, infligindo-lhe
sensíveis baixas, apreensão e
destruição de diverso material e
dificultando a sua consolidação no
terreno. Destaca-se, pelos
resultados obtidos a série de
operações "Arromba", realizadas na
região de Banhinda-Tecache-Piche,
entre outras.
Em 7 de Janeiro de 1967, o Comando e
a Companhia de Comando e Serviços
(CCS) (reduzidos) renderam, no
Sector L2, o Batalhão de Caçadores
757 (BCac757), com a sua sede em
Bafatá e abrangendo os subsectores
de Contuboel, Fajonquito, Geba,
Bafatá e Pirada, este retirado à
zona de acção em 1 de Julho de 1967;
entretanto o 2.º Comandante e o
resto da Companhia de Comando e
Serviços (CCS) mantiveram-se no
Sector O1-A, até serem rendidos pelo
Batalhão de Cavalaria 1905
(BCav1905), em 8 de Fevereiro de
1967.
Nesta situação, continuou a
desenvolver intensa actividade de
patrulhamento e de reconhecimento
sobre as linhas de infiltração
inimigas, além de garantir a
segurança e desenvolvimento
sócio-económico das populações.
Destacam-se, entre outras, as
operações "Inquietar" e "Inquietar
II", realizadas na região de Sare
Dicó.
Dentre o material capturado mais
significativo, no conjunto da
actuação nos dois sectores,
salienta-se: 1 metralhadora ligeira,
3 pistolas-metralhadora, 6
espingardas, 1 lança-granadas
foguete e 15 granadas de morteiro.
Em 24 de Setembro de 1967, foi
rendido no sector de Bafatá pelo
Batalhão de Cavalaria 1905
(BCav1905) e recolheu seguidamente a
Bissau, a fim de efectuar o embarque
de regresso.
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A Companhia
de Caçadores 1499 (CCac1499),
após efectuar o treino operacional,
desde 21 de Fevereiro de 1966, na
região de Bula, Pelundo e Jolmete,
sob a supervisão do Batalhão de
Cavalaria 790 (BCav 790), recolheu a
Bolama em 14 de Março de 1966,
ficando como força de intervenção e
reserva do Comando-Chefe, orientada
para a actuação prioritária na zona
Sul, onde foi atribuída ao
Agrupamento 17 (CmdAgr17) e depois
ao Agrupamento 1975 (ComAgr1975).
De 19 a 22 de Março de 1966, de 10 a
14 de Junho de 1966 e de 25 a 28 de
Junho de 1965, foi atribuída ao
Batalhão de Caçadores 1858
(BCac1858), para realização de
operações nas regiões de
Catesse-Darsalame, Cachanga e
Cachobar: operações "Safanão",
"Petardo" e "Perdigão".
De 30 de Março a 26 de Abril de
1966, foi atribuída ao Batalhão de
Caçadores 1861 (BCac1861) para
operações nas regiões de Unal e
Bantael Silá, nas operações
"Olímpia" e "Olga" e novamente, de
25 a 29 de Agosto de 1966, na região
de Quitafine, na operação "Raiar".
De 24 a 29 de Maio de 1966 e de 5 a
10 de Agosto de 1966, foi atribuída
ao Batalhão de Caçadores 1860
(BCac1860), para realização de
operações nas regiões de
Louvado-Bila e Gã Formoso.
Foi ainda atribuída em reforço do
Batalhão de Caçadores 1856
(BCac1856), de 29 de Abril a 20 de
Maio de 1966, para actuação na zona
Leste, em operação realizada na
região de Sinchuro Binasse e reforço
da guarnição de Piche.
Em 11 de Setembro de 1966, seguiu
para o Sector O1-A, a fim de
reforçar o dispositivo do seu
batalhão [BCac1877], com vista a
actuar nas regiões de Churo,
Caboiana, Banhinda, Jol e Pecau,
tendo-se instalado em Teixeira Pinto
e destacando pelotões por períodos
vários, para os destacamentos de
Pelundo, Cacheu e Caies.
Em 2 de Fevereiro de 1967,
substituiu transitoriamente a
Companhia de Cavalaria 787 (CCav787)
na responsabilidade do subsector de
Teixeira Pinto, até à chegada da
Companhia de Cavalaria 1649
(CCav1649) em 8 de Fevereiro de
1967.
Em 21 de Fevereiro de 1967, rendendo
a Companhia de Caçadores 1496
(CCac1496), assumiu a
responsabilidade do subsector de
Pirada, ficando integrada no
dispositivo e manobra do seu
batalhão [BCac1877] e, após a
reformulação dos limites das zonas
de acção, no dispositivo do Batalhão
de Cavalaria 1915 (BCav1915).
Em 24 de Setembro de 1967, foi
rendida no subsector de Pirada pela
Companhia de Cavalaria 1651
(CCav1651) e recolheu a Bissau, a
fim de aguardar o embarque de
regresso.
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A Companhia
de Caçadores 1500 (CCac1500)
seguiu em 7 de Fevereiro de 1966
para Cufar, a fim de efectuar a
adaptação operacional sob orientação
do Batalhão de Caçadores 1858
(BCac1858) e seguidamente tomar
parte em operações realizadas nas
regiões de Cabolol, Cachaque e
Catesse-Darsalame, nas operações
'`Tubarão", "Saguim" e "Safanão".
Recolheu a Bolama em 13 de Março de
1966, após o que voltou a actuar na
região de Aidará-Antuane, em 12 e 13
de Abril de 1966, na operação
"Tempestade".
Em 1 de Maio de 1966, seguiu para
Cacheu, a fim de reforçar a
actividade operacional do Batalhão
de Cavalaria 790 (BCav790) naquela
área, passando depois à dependência
do seu batalhão [BCac1877].
Em 9 de Junho de 1966, substituída
em Cacheu pela Companhia de
Caçadores 1548 (CCac1548), foi
deslocada para Teixeira Pinto, no
mesmo sector, mantendo entretanto um
pelotão destacado naquela
localidade.
Em 7 de Janeiro de 1967, rendendo a
Companhia de Caçadores 800
(CCac800), assumiu a
responsabilidade do subsector de
Contuboel, com pelotões destacados
em Sumbundo e Sare Bacar, ficando
integrada no dispositivo e manobra
do seu batalhão [BCac1877] e depois
do Batalhão de Cavalaria 1905
(BCav1905).
Em 8 de Outubro de 1967, foi rendida
no subsector de Contuboel pela
Companhia de Cavalaria 1748
(CCav1748) e recolheu seguidamente a
Bissau, a fim de aguardar o embarque
de regresso.
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A
Companhia de Caçadores 1501
(CCac1501) seguiu em
4 de Fevereiro de 1966 para Bula a
fim de efectuar a adaptação
operacional na região de Bula-Pelundo-Jolmete,
sob orientação do Batalhão de
Cavalaria 790 (BCav790), até 21 de
Fevereiro de 1966, após o que
recolheu a Bissau, ficando na função
de subunidade de intervenção e
reserva do Comando-Chefe.
Em 26 de Março de 1966, seguiu para
Mansoa, sendo atribuída em reforço
do Batalhão de Caçadores 1857
(BCac1857), com vista à segurança e
protecção aos trabalhos da estrada
Mansoa-Mansabá, tendo-se instalado
num aquartelamento temporário no Km
10, a partir de 31 de Março de 1966
e até 15 de Julho de 1966, após o
que recolheu a Bissau.
Em 21 de Julho de 1966, seguiu para
Teixeira Pinto, a fim de reforçar o
dispositivo do seu batalhão
[BCac1877] com vista à actuação
ofensiva na área do Churo, cedendo
ainda um pelotão para reforço
temporário das guarnições de Ingoré,
de 21 de Julho a 29 de Setembro de
1966 e de Pelundo, a partir de 29 de
Setembro de 1966.
Em 26 de Janeiro de 1967, seguiu
para Fajonquito a fim de render a
Companhia de Caçadores 1497
(CCac1497), tendo assumido a
responsabilidade do respectivo
subsector em 31 de Janeiro de 1967,
com pelotões destacados em Tendinto
e Cambajú e ficando igualmente
integrada no dispositivo e manobra
do seu batalhão [BCac1877].
Em 19 de Setembro de 1967, foi
rendida no subsector de Fajonquito
pela Companhia de Caçadores 1685
(CCac1685) e recolheu em 24 de
Setembro de 1967 a Bissau, a fim de
aguardar o embarque de regresso.
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Batalhão de Artilharia n.º 2920
Identificação:
BArt2920
Unidade
Mobilizadora:
Regimento de Artilharia
Pesada 5 (RAP5 - Penafiel)
Comandante:
Tenente-Coronel de
Artilharia Fernando de Melo Macedo
Cabral
2.º
Comandante:
Major de Artilharia
Álvaro Nuno Miranda Furtado
Oficial
de Informações e Operações /
Adjunto:
Maj Art Rui Folhadela
Macedo Rebelo
Comandantes de Companhia:
Companhia
de Comando e Serviços (CCS):
Capitão de Artilharia
Eduardo da Conceição Santos
Companhia
de Artilharia 2741 (CArt2741):
Capitão de Artilharia
João Maria Clímaco de Sousa Brito
Companhia
de Artilharia 2742 (CArt2742):
Capitão de Artilharia
Carlos Borges de Figueiredo
Alferes Mil.º de Artilharia Baltazar
Gomes da Silva
Companhia
de Artilharia 2743 (CArt2743):
Capitão Mil.º de
Artilharia Ilidio do Rosário dos
Santos Moreira
Divisa:
«HONRA E DEVER»
Partida:
Embarque no dia 18 de
Julho de 1970, no NTT «Uíge»;
desembarque em 24 de Julho de 1970
Regresso:
Embarque no dia
21 de Setembro de 1972 da Companhia
de Artilharia 2741 (CArt 2741),
22 de Setembro de 1972 da Companhia
de Artilharia 2742 (CArt 2742) e
23 de Setembro de 1972 do Comando,
da Companhia de Comando e Serviços
(CCS) e da Companhia de Artilharia
2743 (CArt2743)
Síntese da Actividade Operacional
Em 3 de
Agosto de 1970 seguiu para Bafatá, a
fim de efectuar a sobreposição e
render o Batalhão de Caçadores 2856
(BCac2856), assumindo, em 13 de
Agosto de 1970, a responsabilidade
do Sector L2, com sede em Bafatá e
abrangendo os subsectores de Geba,
Fajonquito, Contuboel e Bafatá e, a
partir de 29 de Agosto de 1970, o de
Sare Bacar.
As suas subunidades mantiveram-se
sempre integradas no dispositivo e
manobra do batalhão [BArt2920].
Desenvolveu intensa actividade
operacional orientada para a
contra-penetração e segurança e
protecção das populações, efectuando
numerosas acções e operações,
patrulhamento, emboscadas,
reconhecimentos ofensivos e reacções
a ataques inimigos, em especial
contra Ualicunda, Sare Bacar,
Sumbundo e Cantacunda e outras
povoações em autodefesa.
Dentre o material capturado mais
significativo, refere-se: 3
espingardas, 2 lança-granadas
foguete, 21 granadas de armas
pesadas e a detecção e levantamento
de 20 minas.
Em 28 de Maio de 1972, foi rendido
no subsector de Bafatá pelo Batalhão
de Caçadores 3884 (BCac3884) e
recolheu seguidamente a Bissau, a
fim de aguardar o embarque de
regresso.
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A
Companhia
de Artilharia 2741 (CArt2741)
seguiu em 3 de Agosto de 1970 para
Contuboel, a fim de efectuar a
sobreposição e render a Companhia de
Caçadores 2435 (CCac2435), seguindo
um pelotão para Sare Bacar, em 5 de
Agosto de 1970 e outro para Sare
Aliú Sene, em 12 de Agosto de 1970.
Em 13 de Agosto de 1970, assumiu a
responsabilidade do subsector de
Contuboel, com forças destacadas na
ponte do rio Geba, Sora, Sare Bacar
e Sare Aliú Sene.
Em 20 de Agosto de 1970, por
criação, ainda com carácter
temporário, do subsector de Sare
Bacar, passou a ter três pelotões
destacados neste novo subsector e
instalados em Sare Bacar, Sare Aliú
Sene e Sora, onde se mantiveram até
à chegada da Companhia de Caçadores
2636 (CCac2636), entre 20 e 24 de
Setembro de 1970.
A partir de 24 de Setembro de 1970,
mantendo efectivos na ponte do rio
Geba, passou a ter destacados dois
pelotões em Sare Uale e Sumbundo, no
subsector de Fajonquito, onde
permaneceram até finais de Junho de
1971.
Seguidamente destacou efectivos para
reforço temporário do subsector de
Bafatá e, deslocou um pelotão para
Sonaco, mantendo sempre o
destacamento da ponte do rio Geba.
Em 28 de Maio de 1972, foi rendida
no subsector de Contuboel pela
Companhia de Caçadores 3547
(CCac3547) e recolheu seguidamente a
Bissau, a fim de efectuar o embarque
de regresso.
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A
Companhia de Artilharia 2742
(CArt2742) seguiu em
3 de Agosto de 1970 para Fajonquito,
a fim de efectuar a sobreposição e
render a Companhia de Caçadores 2436
(CCac2436), assumindo, em 13 de
Agosto de 1970, a responsabilidade
do respectivo subsector, com forças
destacadas em Cambajú, Sumbundo, até
24 de Setembro de 1970 e Ualicunda,
de 24 de Setembro de 1970 a Julho de
1971 e Sare Uale, a partir de finais
de Junho de 1971.
Em 21 de Maio de 1972, foi rendida
no subsector de Fajonquito pela
Companhia de Caçadores 3549
(CCac3549) e recolheu seguidamente a
Bissau, a fim de efectuar o embarque
de regresso.
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A
Companhia
de Artilharia 2743 (CArt 2743)
seguiu em 3 de Agosto de 1970 para
Geba, a fim de efectuar a
sobreposição e render a Companhia de
Caçadores 2437 (CCac2437),
assumindo, em 13 de Agosto de 1970,
a responsabilidade do respectivo
subsector, com pelotões destacados
em Cantacunda e Sare Banda.
Em 27 de Maio de 1972, foi rendida
no subsector de Geba, pela Companhia
de Caçadores 3548 (CCac3548) e
recolheu seguidamente a Bissau, a
fim de efectuar o embarque de
regresso.
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