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Condecorações

Duarte Manuel de Amarante Rocha Pamplona, Coronel graduado de Cavalaria

 

  "Pouco se fala hoje em dia nestas coisas mas é bom que para preservação do nosso orgulho como Portugueses, elas não se esqueçam"

Barata da Silva, Vice-Comodoro

 

HONRA E GLÓRIA

Nota de óbito

Fontes:

5.º Volume, Tomo I, pág. 105, da RHMCA / CECA / EME

8.º Volume, Tomo III, Livro 1, pág.s 381 a 383, da RHMCA / CECA / EME 

Jornal do Exército, ed. 109, pág. 56, de Janeiro de 1969

Elementos cedidos por um colaborador do portal UTW

Imagens dos distintivos cedidas pelo veterano Carlos Coutinho

Recorte de jornal cedido pelo veterano Moura Ferreira

informação da data de óbito, cedida ao UTW em 15Abr2010 pelo filho Duarte Mascarenhas Pamplona

 

Faleceu, no dia 2 de Maio de 2009, o veterano

 

 

Duarte Manuel de Amarante Rocha Pamplona

 

Coronel graduado de Cavalaria

 

Comandou a

 

Companhia de Cavalaria 1505

 

Batalhão de Cavalaria 1879

 

«NA GUERRA, CONDUTA MAIS BRILHANTE»

 

Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito, grau Oficial, com palma

 

 

Brevíssima resenha castrense

 

Duarte Manuel de Amarante Rocha Pamplona, Coronel graduado de Cavalaria, nascido no dia 5 de Setembro de 1940, em Lisboa.


Em Novembro de 1959 ingressa na Academia Militar (Amadora), como cadete-aluno do curso da arma de cavalaria;


Em 1 de Outubro de 1962 promovido a aspirante-a-oficial e colocado na Escola Prática de Cavalaria (EPC - Santarém) para efeitos de tirocínio;


Em 9 de Maio de 1963 transferido para o grupo de carros de combate do Regimento de Cavalaria 8 (RC8 - Santa Margarida da Coutada);


Em 16 de Agosto de 1963 promovido a alferes (com antiguidade a 1 de Novembro de 1963);


Em 4 de Fevereiro de 1965 colocado no Centro de Instrução de Sargentos Milicianos de Infantaria (CISMI - Tavira);


Em 13 de Maio de 1965 transferido para o Regimento de Cavalaria 3 (RC3 - Estremoz);


De 16 de Agosto a 11 de Setembro de 1965 frequenta no Centro de Instrução de Operações Especiais (CIOE - Lamego) o estágio E3 de contra-insurreição;


Em 1 de Dezembro de 1965 promovido a tenente;


Em 12 de Janeiro de 1966, tendo sido mobilizado para servir Portugal na Província Ultramarina de Moçambique, embarca em Lisboa no NTT 'Vera Cruz' rumo ao porto de Nacala, como comandante da Companhia de Cavalaria 1505 do Batalhão de Cavalaria 1879 (CCav1505/BCav1879)(
nota) ;


Em 6 de Fevereiro de 1966 chega a Vila Cabral onde fica colocado com a sua subunidade, como força de intervenção do Batalhão de Caçadores Eventual 7 da Região Militar de Moçambique (BCacEv7/RMM);


Em 7 de Março de 1966, durante emboscada inimiga lançada perto do Litunde (a nordeste do Catur) fica «ferido nas costas, na perna e no pé», de imediato evacuado para a Enfermaria do Sector A (EnfSectA) (hospital de Vila Cabral), onde permanece «uma noite» e após «três ou quatro dias já andava novamente na guerra»;


Em Agosto de 1966 nas imediações do rio Lugenda, no decurso da tentativa de golpe-de-mão nocturno sobre acampamento inimigo, perto do objectivo acciona imprevistamente uma mina antipessoal que lhe causa gravíssimos ferimentos em ambas as pernas, sendo evacuado para a Enfermaria do Sector A (EnfSectA) (hospital de Vila Cabral);


Em 16 de Janeiro de 1967, encontrando-se internado no Hospital Militar 1091 (HM1091 -Beira), promovido a capitão (com antiguidade a 16 de Agosto de 1966);


Em 6 de Fevereiro de 1967 aeroevacuado da Base Aérea n.º 10 (BA10 - Beira) para o Aeródromo Base n.º 1 (AB1 - Figo Maduro) e seguidamente internado nos serviços de ortopedia do Hospital Militar Principal (HMP - Estrela);


Em 10 de Junho de 1968 perante as Forças Armadas Portuguesas reunidas em parada no Terreiro do Paço, condecorado pelo Presidente da República Américo Thomaz com o oficialato da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito, com palma;


Em 1 de Maio de 1969, entretanto colocado na Academia Militar como adido supranumerário, promovido a major por distinção;


De 23 de Setembro a 10 de Outubro de 1970 frequenta no Instituto de Altos Estudos Militares (IAEM - Pedrouços) o estágio de acção psicológica;


Em 2 de Março de 1973, por ter sido julgado incapaz de todo o serviço militar, considerado na situação de reforma extraordinária, com direito a uma «pensão no quantitativo mensal de 809$ [oitocentos e nove escudos] a partir de 20 de Março de 1973».


Faleceu em 2 de Maio de 2009, coronel graduado de cavalaria na reforma.


A sua Alma repousa em Paz.

 

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Diário de Noticias, de 12 de Junho de 1968

 

 

A notícia (em imagem) publicada na primeira página do Diário de Noticias, de 12 de Junho de 1968, que reportava as condecorações do 10 de Junho desse ano.

 

O mais alto galardão "A TORRE E ESPADA" foi entregue, no dia 10 de Junho de 1968, ao Capitão Duarte Pamplona.

 

 

«Um novo herói do Niassa - capitão Duarte Pamplona. Nos seus 27 anos há uma coragem e uma noção do dever verdadeiramente extraordinárias.

 

A companhia que comandava, para atacar a povoação de Liciano, chefe terrorista, caiu numa armadilha, junto ao rio Lugenda. Uma granada rebentou-lhe nos pés mas não venceu nem o soldado que prosseguiu o combate, nem o homem que ficou amputado das pernas.

 

O momento da sua condecoração pelo Chefe do Estado foi o mais solene e grave da cerimónia»

 

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(nota)

 

Companhia de Cavalaria 1505 do Batalhão de Cavalaria 1879
 

Unidade Mobilizadora:
Regimento de Cavalaria 3 (RC3 - Estremoz)
 

Comandante de Companhia:
Capitão de Cavalaria Duarte Manuel da Amarante Rocha Pamplona
Capitão de Cavalaria Carlos Afonso Alves Botelho (a partir de 26 de Março de 1967)
 

Divisa:
«NA GUERRA, CONDUTA MAIS BRILHANTE»
 

Partida:
Embarque no NTT «Vera Cruz», no dia 12 de Janeiro de 1966; Desembarque em Nacala, no mês de Fevereiro de 1966;
 

Regresso:
Embarque no NTT «Vera Cruz», em Nacala, no dia 27 de Fevereiro de 1968
 

Síntese da Actividade Operacional
A Companhia de Cavalaria 1505 (CCav1505) desembarcou em Nacala e foi colocada em Vila Cabral, na situação de força de intervenção do comando do Sector A, ali sedeado.


A 12 de Junho de 1966, foi transferida de Vila Cabral para Maniamba, onde rendeu a Companhia de Caçadores 1478 (CCac1478), regressando ao batalhão [BCav1879].


De Fevereiro de 1966 a Janeiro de 1967, além da actividade operacional decorrente da sua actividade de intervenção, executou as operações: "Gamarra" (entre os rios Messinge e Lundo) e "Salamandra" (entre os rios Namassonga e Estimpole). Tomou parte nas operações, "Abertura" e "Armimarte".


Em Janeiro de 1967, foi transferida, por troca com a Companhia de Caçadores 1560 do Batalhão de Caçadores 1891 (CCac1560/BCac1891), de Maniamba para Gilé. Guarneceu com 1 pelotão o destacamento de Pebane e reforçou com outro, a CCS do batalhão [BCav1879].


A 31 de Julho de 1967, foi substituída por um pelotão da Companhia de Caçadores de Quelimane, seguindo para a Beira, onde ficou sob o comando operacional do Batalhão de Caçadores 16 (BCac16].


Regressou a Gilé em 18 de Dezembro de 1967.


A actividade operacional, consistiu principalmente em patrulhamentos na sua zona de acção.


Foi rendida em Gilé (Fevereiro de 1968), pela Companhia de Caçadores 1560 do Batalhão de Caçadores 1891 (CCac1560/BCac1891).
 

 

 

 

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