MOÇAMBIQUE
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sites próprios


António Manuel Malheiro de
Sousa
Esquadrão
de Cavalaria 1
20Jun1972 a 29Set1974
Batalhão
de Caçadores 18
30Set1974 a 12Jun1975
Este militar, já falecido, iniciou o serviço
militar em Moçambique (recrutamento local), no
Quartel de
Boane
- Escola de Aplicação Militar de Moçambique (EAMM), em 13 de Agosto de 1971, com o
n.º de ordem 7270.
Tirou a
especialidade de "Condutor de Panhard" no
Quartel de Vila Pery (hoje, Chimoio), no período
de 28Out1971 a 19Jun1972.
Cumpriu o
restante serviço militar em Macomia / Cabo
Delgado (Esquadrão de Cavalaria 1 e Batalhão de
Caçadores 18).
Em Julho de
1975 foi desmobilizado e, em Fevereiro de 1977, veio
para Portugal.
Esteve a
trabalhar na Câmara Municipal de Felgueiras até
ao dia do seu falecimento (3 de Junho de 1989),
devido a um problema de saúde.
Para
visualização dos conteúdos clique em cada um dos
sublinhados que se seguem
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Mensagem de
Francisco Almeida a
propósito do PEDIDO
de Ilídio Costa, supra referenciado
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Mensagem encaminhada ----
De: Francisco Almeida
Para: santoscosta
Enviadas: Segunda-feira, 27 de Novembro de 2006
14:54:57
Assunto: Esquadrão de Cavalaria 1 - Macomia
A propósito das fotos do Malheiro, que
integrou o EC1 em Macomia, posso dar-te
uma achega:
O Esquadrão de Cavalaria 1, estacionado
em Macomia, fazia regularmente (3 a 4
vezes por semana) o trajecto desde
Macomia até ao Cruzamento de ANCUABE (Muguia).
Neste último local, os meus pais tinham
uma cantina com Bar, onde o pessoal que
integrava as escoltas (2 Panhard e 1
Berliet ou Unimog) tomavam um pequeno
almoço (chegavam ali cerca das 9/10H00
da manhã). Por norma, batiam-se todos
com um valente prego de javali e umas
cervejolas. Depois faziam o regresso a
Macomia.
Eram escoltas que o Esquadrão fazia em
acompanhamento de outras viaturas
militares e civis em deslocação para
P.Amélia.
Já eu havia passado à peluda e era
administrador dso Posto de Muaguide
(onde, por coincidência tinha integrado
o G.E. 201 até JAN72), quando, por volta
de AGOSTO/SETEMBRO de 1973, quando, a
meio do trajecto (em Incocotelo-Muaguide)
me integrei na coluna com a escolta das
Panhards do Esquadrão, com o meu Land
Rover e acompanhado pela minha mulher
(grávida) e de 2 filhos, com destino a
PAmélia, onde o meu filho mais velho ía
embarcar para Lisboa, para iniciar a
escola primária com os avós.
Entre o MOJA e ANCUABE, sofremos uma
forte emboscada. Uma granada de bazuca
passou a escassos centímetros da minha
viatura. A Panhard da frente ripostou ao
fogo e os militares do Unimog e os 4
milícias que eu transportava na caixa do
jeep, após o fogo cerrado das Panhards,
fizeram uma batida à mata, abatendo um
dos atacantes. Do nosso lado só houve um
ferido ligeiro (ao saltar da
viatura para o alcatrão).
Uma nota
curiosa: o passatempo do pessoal do
Esquadrão, em cujas escoltas me integrei
várias vezes nas minhas deslocação de e
para Muaguide, era lançarem cocktais
molotov para as bermas da estrada, no
intuito de queimarem a vegetação onde os
frelos se abrigavam para montarem as
emboscadas.
Se um dia estiveres com alguém do
esquadrão de Macomia (dos anos 71, 72,
73 e 74), pergunta-lhes se se lembram da
cantina do Cruzamento de ANCUABE (términus
da escolta das Panhards), onde se batiam
com umas bifanas de javali e umas
cervejolas.
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