Cruz de Guerra, de 1.ª classe

 

 

Júlio de Almeida Marques, Furriel Mil.º de Infantaria.

 

Mobilizado pelo Batalhão de Caçadores 5 (BC5 - Lisboa) para servir Portugal na Província Ultramarina da Guiné integrado na Companhia de Caçadores 413 «BRIOSOS VENCEREMOS»,  no período de 9 de Abril de 1963 a 29 de Abril de 1965.

 

Companhia de Caçadores n.º 413

Identificação: CCaç 413

Unidade Mobilizadora: BC 5 — Lisboa
Comandante:

Capitão de Infantaria Júlio Eugénio Augusto Viegas de Almeida Pires
Tenente de Infantaria Teotónio José de Carvalho Ribeiro Pereira
Capitão de Infantaria Júlio Eugénio Augusto Viegas de Almeida Pires

Divisa: "Briosos Venceremos"

Partida: Embarque em 03Abr63; desembarque em 09Abr63

Regresso: Embarque em 29Abr65

Síntese da Actividade Operacional

Após o desembarque, substituiu a CCaç 91 em Mansoa, ficando integrada no dispositivo e manobra do BCaç 239 e depois do BCaç 507, e após remodelação do dispositivo, em 01Set63, na dependência do BCaç 512.

Destacou efectivos para guarnecer, por períodos variáveis, diversas localidades da zona de acção até à chegada ou substituição por outras forças, nomeadamente em Mansabá, até 28Jul63, em Barro e Bigene, até 01 Ago63, em Enxalé e Porto Gole, de Ago63 a 08Dez63 e em Farim, até 05Dez63.

Em 19Jan64, após a reunião dos seus efectivos em Mansoa, destacou um pelotão para reforço da guarnição de Olossato, onde se manteve até 20Abr64.

Actuou ainda em diversas operações realizadas nas regiões de Binar, Morés e Cutia, entre outras.

Em 01Ju164, por rotação com a CArt 564, foi transferida para o subsector de Nhacra, ficando integrada no dispositivo e manobra do BCaç 600, com vista a colaborar na segurança e protecção das instalações e das populações da área; desde essa altura, um pelotão passou a estar destacado em Encheia, até 13Abr65, na dependência do BCaç 512 e depois do BArt 645.

Em 28Abr65, foi substituída no subsector de Nhacra pela CCaç 799, a fim de efectuar o embarque de regresso.
 

 

Cruz de Guerra, de 1.ª classe

 

 

 

 

Furriel Miliciano de Infantaria
JÚLIO DE ALMEIDA MARQUES
 

CCac 413 - BC 5
GUINÉ
 

1.ª CLASSE
 

Transcrição do Despacho publicado na OE n.º 4 — 3.ª série, de 1967.
Por Portaria de 21 de Dezembro de 1966:
 

Manda o Governo da República Portuguesa, pelo Ministro do Exército, condecorar com a medalha de Cruz de Guerra de 1.ª classe, ao abrigo dos artigos 9.º e 10.º do Regulamento da Medalha Militar, de 28 de Maio de 1946, por serviços prestados em acções de combate na Província da Guiné Portuguesa, o Furriel Miliciano de Infantaria, Júlio de Almeida Marques, da Companhia de Caçadores n.º 413/Batalhão de Caçadores n.º 600 Batalhão de Caçadores n.º 5.

Transcrição do louvor que originou a condecoração.
(Por Portaria da mesma data, publicada naquela 0E):

Manda o Governo da República Portuguesa, pelo Ministro do Exército, adoptar para todos os efeitos legais, o louvor conferido em Ordem de Serviço n.º 80, de 23 de Setembro de 1963, do Comando Territorial Independente da Guiné, ao Furriel Miliciano de Infantaria, Júlio de Almeida Marques, da Companhia de Caçadores n.º 413/Batalhão de Caçadores n.º 600 — Batalhão de Caçadores n.º 5, por duas vezes se ter deslocado à frente da coluna, debaixo de fogo inimigo, a fim de ir buscar soldados feridos que não podiam mover-se por si próprios, salvando a vida desses soldados e dando desta forma um exemplo de valentia e de camaradagem que merece ser apontado com justo valor.