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Em memória daqueles que tombaram em defesa de

Portugal na Guerra do Ultramar

 

Trofa

 

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Listagem dos mortos naturais do concelho de Trofa

 

 

Bougado (Santiago)

 

José Maria da Silva e Sousa

 

Soldado de Artilharia n.º 14991371, natural da Trofa Velha, freguesia de Bougado (Santiago), concelho da Trofa, mobilizado pelo Regimento de Artilharia Pesada 2, para servir no Comando Territorial Independente da Guiné, integrado na Companhia de Artilharia 3494 do Batalhão de Artilharia 3873.

 

Faleceu no dia 10 de Agosto de 1972 (*). Ficou sepultado mo cemitério de Bambadinca

 

Trasladado para o cemitério de Bissau (campa s/n)

 

Imagem da campa do malogrado Soldado tirada na altura do seu funeral:

 

Imagens que se seguem foram cedidas por Abílio Rodrigues

10 de Agosto de 1972 (*)

Enviado por Sousa de Castro, ex. 1º cabo Radiotelegrafista - CART 3494 XIME

Documento:

Situação de risco elevado provocado pelo Major de OP

 XIME 1972

CART 3494: 10-08-1972. A companhia neste dia recebeu instruções para uma operação no MATO-CÃO através do rio Geba em lanchas e depois entrar no mato e seguir então para MATO-CÃO. O Major de Operações teimou em levar a cabo a operação depois de ser avisado por quem conhecia as marés naquele rio, que aquela hora não seria a mais indicada indicada para sair devido a que dentro em pouco passaria o "MACARÉU" (*),

(*) Macaréu, Sm. Sublevação brusca das águas, que produz em certos estuários no momento da cheia e que progride rapidamente para as nascentes sob forma violenta, capaz de fazer estragos em pequenas embarcações.

Mesmo assim fazendo orelhas moucas entendeu que ainda haveria tempo de passar o rio antes da chegada do Macaréu. Os pelotões envolvidos nesse patrulhamento não tiveram outra alternativa senão obedecer. Os soldados pela experiência adquirida sabiam que uma desgraça iria acontecer e dá-se aquilo que todos esperavam, não se pôde evitar, são apanhados pelo Macaréu.

A embarcação virou e então cada qual tenta desenrascar-se como pôde do perigo de morrerem afogados, muitos não sabiam nadar, depois com todo peso de armamento que transportavam, para além da farda que envergavam, viram-se e desejaram para se safarem, mas nem todos o conseguiram, assim morreram afogados dois camaradas. Sendo um da Póvoa de Varzim, casado e com uma filha, outro de Famalicão, este solteiro. Nesse mesmo dia todo pessoal da companhia desdobraram-se em esforços tentando encontrar os que desapareceram. Só apareceu o de Famalicão no dia seguinte a ficar em estado de começo de decomposição. Creio que este ficou enterrado em Bambadinca.

 Sousa de Castro

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