NOTÍCIA - "Políticos e
Governo querem tramar os ex. combatentes"
enviada por
José Pacheco
ex-Caçador Especial
Pára-Quedista
e
ex-Enfermeiro de Combate
-----Mensagem
original-----
De: José Pacheco
Enviada: terça-feira, 4 de Setembro de 2007 23:39
Para: UTW
Assunto: "Políticos e Governo querem tramar os ex.
combatentes"
Políticos e Governo querem tramar os ex. combatentes
O governo actual está
a despedir pessoal altamente especializado no apoio aos
doentes com stress pós traumaquico nomeadamente
psicólogos e psiquiatras de vários hospitais
psiquiátricos tendo em vista o seu encerramento sem que
existam outras estruturas para substituição.
Esta medida assim
como outras que está a tomar tem por fim tirar o tapete
aos ex combatentes e associações que nos representam com
a desculpa de poupar dinheiro.
Para além de deixarem
muitos doentes como eu sem assistência especializada
perdem a informação importantíssima recolhida por estes
especialistas fruto de anos de trabalho dedicado a esta
doença altamente incapacitante.
Estes políticos
apenas pretendem fazer esquecer e não pagar a factura
àqueles que como eu servi Portugal por imposição na
guerra e que o mesmo muito lhes deve.
Mais pretende comprar
as instituições que nos representam com uns míseros
tostões pagando para eles desmobilizarem e se calarem.
Com este intuito já
foram efectuadas algumas reuniões que passaram
despercebidas da maioria dos ex combatentes mas onde
estavam representadas algumas associações nomeadamente a
de Braga.
Todos nós temos de
estar alerta e mais do que nunca empenhados na defesa
dos nossos interesses porque este assunto não diz
respeito só a nós mas também aos que agora
principescamente combatem noutros países.
Daqui a uns anos eles
também estarão afectados e os mesmos políticos podem não
reconhecer isso como agora não querem reconhecer
connosco.
É urgente
organizarmo-nos para defender os nossos direitos e fazer
valer a justiça.
Não devemos aceitar
ser entregues a instituições de caridade que nada fazem
como a Abraço e que são sorvedores de dinheiro do estado
como se pretende fazer porque não se trata de casos de
caridade pública mas sim um problema nacional e que o
país tem de assumir.
O estado não se pode
descartar desta responsabilidade nós não somos drogados
e temos direitos a defender que estão consagrados em
quase todas as constituições do mundo.
O que se está a
pretender fazer é uma afronta a 800.000 cidadãos de
plenos direitos. Que mais não pedem que aquilo a que têm
direito e da mais elementar justiça.
José Pacheco