Mário Branco da
Costa Chaves,
Soldado 'Comando', n.º 13038671, da 38ªCCmds
Pouco se fala hoje em dia nestas
coisas mas é bom que para preservação do nosso orgulho
como Portugueses, elas não se esqueçam"
Barata da Silva, Vice-Comodoro


Mário Branco da
Costa Chaves
Soldado 'Comando',
n.º 13038671
38.ª Companhia de
Comandos
«OS LEOPARDOS»
«A SORTE PROTEGE
OS AUDAZES»
Guiné:
Jun1972 a 21Nov1972
(data do falecimento)
Cruz de Guerra,
colectiva, de 1.ª classe
(Título póstumo)
Mário Branco da Costa
Chaves, Soldado
'Comando', n.º 13038671, natural da freguesia de São
Sebastião, concelho
de Setúbal, filho de Fernando da Costa Chaves e de Maria
José de Oliveira Branco Silva, solteiro;
Em 27/30 de Junho de
1972, tendo sido mobilizado pelo Centro de Instrução de
Operações Especiais (CIOE – Lamego) «QUE OS MUITOS, POR
SEREM POUCOS, NÃO TEMAMOS» para servir Portugal na
Província
Ultramarina da Guiné, embarcou no Aeródromo
Base n.º 1 (AB1 – Figo Maduro)
em vôo TAM ‘Boeing-707’
rumo à Base Aérea n.º 12 (BA12 – Bissalanca), integrado
na 38.ª Companhia de Comandos (38ªCCmds) «OS LEOPARDOS»
- «A SORTE PROTEGE OS AUDAZES»;
Faleceu, no dia 21 de
Novembro de 1972, no Hospital Militar de Bissau, vítima
de ferimentos em combate, ocorrido durante a "Operação
Jamanta" (nota),
na Mata de Jopá (Caboiana - Churo);
Está inumado no cemitério
da Nossa Senhora da Piedade, em Setúbal.
A sua Alma repousa em Paz
Louvor colectivo, por despacho do
Chefe do Estado-Maior do Exército, General Carlos
António Corbal Hernandez Jerónimo, datado de
9 Novembro de 2015, publicado na Ordem do Exército n.º
02/2016 de 29 de Fevereiro, 1.ª série (páginas 24 e 25);
Agraciado com a Medalha
da Cruz de Guerra, colectiva, de 1.ª classe,
conforme Aviso (extracto) n.º 7889/2016 publicado no
Diário da República, n.º 120/2016, Série II, de 24 de
Junho de 2016.
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(nota):
Do livro "38ª
Companhia de Comandos 'Os Leopardos' - A História":
OPERAÇÃO JAMANTA
38ª COMPANHIA DE COMANDOS
20 e 21 Novembro de 1972 - Guiné Portuguesa, Mata de
JOPÁ
– «...estávamos
nesta conversa e enquanto eu aproveitava para abalizar o
trilho tentando ver para onde ia e parecia-me até haver
ali perto um cruzamento quando vejo lá no fundo, num dos
lados de onde vinha o trilho os vultos de vários
guerrilheiros que quase a correr viriam dali a instantes
chocar connosco. [...] No chão à minha frente no meio do
trilho o primeiro guerrilheiro que caíra com o meu
primeiro disparo. Mais adiante outros guerrilheiros
estavam também estendidos. Espalhadas pelo trilho, 3
espingardas Kalashnikov, várias granadas de RPG e mais
material. Rastos de sangue dirigiam-se para o lado de
onde tinham vindo os guerrilheiros. [...] Estávamos numa
espécie de descompressão que se seguiu aos momentos de
extrema tensão que tínhamos acabado de passar quando
fomos abalados pela informação vinda da retaguarda da
coluna de que
tínhamos dois mortos
e um ferido...
»
Os combates a curta
distância podem ter destes desfechos.
Este e outros relatos, em "38ª Companhia de Comandos 'Os
Leopardos' - A História"; (Fronteira dos Caos Editora).
Os mortos:
Furriel Mil.º
'Comando' Artur Jorge Pignatelli Fabião
Soldado 'Comando' Mário
Branco da Costa Chaves
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